sábado, 29 de agosto de 2009
...inglourious basterds...
... pude hoje, mais uma vez, confirmar que tudo o que se diz por aí do tarantino é mesmo verdade...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
... a mulher que acusou Brecht de consumir as pessoas...
...gracias...
... mudando agora de assunto...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
...venham então "voar" connosco...
ana monteiro
...o fio de ariadne...
Ariadne, a filha do rei Minos, disse-lhe que o ajudaria se este a levasse a Atenas para que ela se casasse com ele. Teseu reconheceu aí a única chance de vitória e aceitou. Ariadne, então, deu-lhe uma espada e um novelo de linha (Fio de Ariadne), para que ele pudesse achar o caminho de volta, do qual ficaria a segurar uma das pontas. Teseu saiu vitorioso e partiu de volta à sua terra com Ariadne, embora o amor dele para com ela não fosse o mesmo que o dela por ele.
No caminho de volta, passaram na ilha de Naxos e aportaram para descansar. Assim que Ariadne adormeceu, Teseu abandonou-a na ilha e retornou sem ela, esquecendo-se da sua promessa.
Ao acordar, vendo-se sozinha, Ariadne desespera. A deusa do amor, Afrodite, ao perceber seu desespero, tem pena de Ariadne e promete-lhe um amante imortal, em lugar do ingrato mortal que a enganara.
Naxos era a ilha preferida de Dionísio, filho de Zeus e Sêmele, onde foi deixado depois de ter sido capturado por marinheiros.
Encontrando Ariadne em desespero, atrevendo-se, o inconsolável Dionísio trata logo de a consolar e logo a toma como esposa. Dá-lhe uma linda coroa de ouro como presente de casamento, cravejada de pedras preciosas, que, a pedido dela, ele atira ao céu quando Ariadne morre. Conservando sua forma, a bela logo se torna uma constelação, repleta de estrelas (Corona Borealis) brilhantes, entre um Hércules ajoelhado e o Homem, que tem bem segura nas mãos a Serpente. "
...Ulm...
Lukas Moser (cerca de 1390—depois de 1434), pintor
Nikolaus Federmann (1505—1542), conquistador
Tomaz Abbt ( 1738—1768), escritor
Albrecht Ludwig Berblinger (1770-1829), inventor
Albert Einstein (1879—1955), físico
Clemens Betzel (1895—1945), militar
Hildegard Knef (1925—2002), actriz e cantora
Magdalena Kopp (1948—), fotógrafa e terrorista
Marc Forster (1969—), director de cinema
Matthias Lehmann (1983—), futebolista
...o que é a cultura?...
"O conceito de cultura saltou, completamente aramado, da cabeça de Johann Gottfried Herder, nos meados do século XVIII, e tem andado envolvido em batalhas desde então. Para Herder, Kultur, é o próprio sangue vital das pessoas, o fluxo da energia moral que mantém intacta a sociedade. Em contraste, a Zivilisation, é o verniz das maneiras, a lei e técnica. As nações podem partilhar a civilização; mas serão sempre distintas na sua cultura, uma vez que a cultura define o que elas são.
Esta ideia desenvolveu-se em duas direcções. Os românticos alemães (Schelling, Schiller, Fichte, Hegel, Holderlin) construíram a cultura à maneira de Herder, como a essência que define uma nação, uma força espiritual partilhada que se manifesta em todos os costumes, crenças e práticas de um povo. Segundo eles, a cultura dá forma à linguagem, à arte, à religião e à história, deixando o seu carimbo no mais pequeno acontecimento. Nenhum membro da sociedade, por mais mal educado que seja, está desprovido de cultura, uma vez que cultura e pertença social são a mesma coisa.
Outros, mais clássicos que os românticos, interpretaram a expressão no seu significado a partir do Latim. Para Wilhelm von Humbolt, fundador da universidade moderna, a cultura estava associada não ao crescimento natural mas ao seu cultivo. Nem todos a possuiriam, uma vez que nem todos tem o tempo, a inclinação ou a habilidade para aprender o que é preciso. E entre as pessoas cultivadas, umas são mais cultas que outras. O objectivo de uma universidade é a preservação e destaque da herança cultural, e a sua passagem à geração seguinte.
As duas ideias ainda estão entre nós. Os primeiros antropólogos adoptaram a concepção de Herder, e escreveram acerca da cultura enquanto práticas e crenças que forma a identidade de uma tribo. Todos os membros da tribo possuem a cultura dado que é isso que é preciso para se ser membro. Mathew Arnold e os críticos literários que conseguiu influenciar (incluindo T.S.Eliot, Leavis e Ezra Pound) seguiram Humboldt no tratamento da cultura como propriedade de uma elite educada, um objectivo que envolve estudo e intelecto. "
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
...manifesto altermodern... nicolas bourriaud...
Uma nova modernidade está a emergir, reconfigurada para uma nova época de globalização - Entendida como económica, política e cultural: Uma cultura altermodern
A nossa vida é marcada por um caótico e frenético universo
O Multiculturalismo está a ser ultrapassado pela creoulização: Os artistas estão agora a começar a partir de um estado de cultura global.
O novo universalismo está assente nas traduções, legendas e dobragens generalizadas
A Arte de Hoje explora os laços que o texto e imagem, tempo e espaço, constroem entre eles
Os Artistas estão a responder a uma nova perspectiva globalizada. Eles atravessam uma paisagem cultural saturada de sinais e criam novos percursos entre múltiplos formatos de expressão e comunicação.
A Tate Triennial 2009 na Tate Britain apresenta uma discussão colectiva à volta da ideia que o pós-modernismo está a chegar ao fim, e nós estamos a experimentar a emergência de uma globalidade altermodern."
Nicolas Bourriaud - Altermodern – Tata Triennial 2009-03-09 na Tate Britain 4 de Fevereiro – 26 de Abril 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
...sigur ros (rosa da vitória)... gobbledigook ...
þú hatta fjúka lætur í loft
þú regnhlíf snú á hvolf allt of oft
ó nei, ekki, ó
þú þök að fjúka út á brot sjó
þú hári strjúka faldinum sló
óhræsisstrákur
vindur í hárinu
þú augu fjúka í sand tárast
þú tyggigúm í hendir hár fast
óhræsisstrákur
vindur í hárinu
...dodecafonismo...
Adorno e a "música nova" do século 20
A história da música erudita no século 20 pode ser dividida em dois períodos: antes e depois de 1949. Foi neste ano – curiosamente na metade do século – que o filósofo e sociólogo alemão Theodor W. Adorno lançou sua obra emblemática "Filosofia da Nova Música" (Philosophie der Neuen Musik).
A expressão alemã Neue Musik (música nova) virou sinónimo de música erudita com conotação de música de vanguarda. Em português essa expressão é traduzida como “música contemporânea”. Ou seja, a obra de Adorno deveria chamar-se Filosofia da Música Contemporânea.
Mas, deixando de lado as terminologias, tentemos entender por que a reflexão musical de Adorno foi tão marcante para o destino da música erudita da segunda metade do século 20. Antes disso, passemos rapidamente em revista as transformações ocorridas na linguagem musical:
Do dodecafonismo à música digital
Tudo começou com a chamada “Segunda escola de Viena”, inaugurada pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg (1874-1951) e seus dois principais alunos: Anton Webern (1883-1945) e Alban Berg (1885-1935).
No início do século 20, os compositores eruditos buscavam alternativas para substituir o sistema tonal, que marcara a história da música desde inícios do século 17.
Depois do período romântico, a música erudita estava num beco sem saída, e os compositores buscavam outros caminhos. Por exemplo, o impressionismo musical (Claude Debussy), o politonalismo (Darius Milhaud), as tendências nacionalistas (Béla Bartok, Villa Lobos) e, sobretudo, o atonalismo, praticado por Arnold Schoenberg no início de sua obra.
No início da década de 20, Schoenberg teve a grande ideia de inventar um sistema para compor música atonal: o dodecafonismo. Este sistema está baseado na utilização de uma série de 12 notas que, à maneira de uma célula, se reproduz e organiza assim toda a obra musical.
A música de Webern constitui a expressão mais radical da estética dodecafónica. Ao invés de melodias, suas obras são verdadeiras composições de timbres: ou seja, cada som é valorizado na sua individualidade. As músicas de Webern, extremamente curtas, se ouvem como cristais sonoros.
A partir da década de 50, o “serialismo” impôs-se como sistema de composição de música erudita. A princípio ele foi adoptado de forma ortodoxa por compositores como o francês Pierre Boulez, o belga Henri Pousseur e o alemão Karlheinz Stockhausen. Posteriormente, por seus discípulos.
A ortodoxia da fase inicial do serialismo foi abandonada e as linguagens musicais se diversificaram em várias direções. Por exemplo: através da música eletrônica, do teatro musical, da integração de novas medias como o computador, o rádio e a televisão, novas técnicas instrumentais e também, as contribuições da música popular, do jazz e das tradições musicais do mundo.
O compositor progressista e o reacionário
A Filosofia da Nova Música analisa os novos caminhos da música do século 20 no cenário de uma sociedade cada vez mais dominada pela cultura de massas. Os novas medias transformam não só a música, mas a concepção de obra de arte.
Esta questão já havia sido levantada por Walter Benjamin (1892-1940) no seu profético artigo de 1933 – A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Benjamin previu a ascensão da indústria cultural, o processo de comercialização da arte e a utilização dos objetos artísticos como instrumento de manipulação das massas.
Qual deve ser a posição do “artista” em relação à cultura de massas e diante do processo de banalização dos valores culturais? Esta é, precisamente, a questão colocada por Adorno no seu livro.
Sua resposta foi a seguinte: o compositor “progressista”, engajado com a própria arte, não tem outra alternativa senão a atitude negativa de opor-se a tudo que seja “fácil”, tudo que seduza, por assim dizer, a audição. Adorno defende o radicalismo de Schoenberg que, através do dodecafonismo, insurgiu-se contra o sistema tonal e contra o “ranço” da tradição, abrindo novos caminhos.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Igor Stravinski (1882-1971)O compositor “reacionário”, na opinião de Adorno, é aquele que se deixa seduzir pela cultura de massas, buscando o sucesso através de fórmulas conhecidas a fim de agradar ao público. O russo Igor Stravinsky (1882-1971), compositor eclético que escreveu tanto obras arrojadas como peças tonais, tornou-se, aos olhos de Adorno, o exemplo emblemático do músico reacionário, comodista.
Música erudita e popular
A dicotomia entre Schoenberg e Stravinsky, que causou tanta polêmica, é hoje um problema resolvido. O mérito de Stravinsky é mais do que reconhecido e o de Schoenberg foi relativizado.
Mas o problema levantado por Adorno permanece, ainda hoje, como a questão fundamental da música erudita contemporânea. O século 20 ficará na história como o período em que a criação musical erudita isolou-se da cultura de massas, perdeu público e virou uma arte de elite. Isto aconteceu em todos os lugares: na Europa, nos Estados Unidos e também no Brasil.
Esta tendência contrasta drasticamente com a explosão da música popular no âmbito da cultura de massas. A música pop não é apenas um gênero musical, mas simboliza todo um processo de comercialização de atitudes, idéias e comportamentos.
No início do século 21, o que faz a diferença em relação à época de Adorno é a revolução tecnológica das mídias de comunicação e informação. O próprio conceito de arte está se transformando devido à sua simbiose com a técnica e o design.
O objecto artístico perdeu completamente a sua aura, fragmentando-se nas partículas sonoras, gestos e pixels das mídias e redes digitais. Novas formas de comunicação musical e metamusical estão surgindo neste processo.
O que será que Adorno diria de tudo isso? " Paulo chagas
...pelo fim da matança...
Sr. Presidente de Câmara de Baião
Venho por este meio solicitar para que não se realize, no dia 23 de Agosto de 2009 pelas 17 horas, o espectáculo de massacre a animais a quem dão o nome de tourada, que esta previsto ser realizado com o dinheiro dos impostos de todos nós.
No caso de não ter ideias de como aplicar esse dinheiro a não ser neste tipo de torturas, queremos sugerir que o faça na construção de um canil municipal, que como tem conhecimento é obrigatório por lei a sua existência em todos os municípios, sugerindo assim que este não passe a ser à semelhança de muitos, mais um matadouro de animais domésticos, e sim um local onde eles sejam bem tratados.
Agradeço desde já a vossa atenção
Melhores Cumprimentos
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
...o que é que a igreja católica tem a ver com o casamento civil?...
O Prof. César das Neves, (DN,13.7), sob o título «A nova questão religiosa», prevê uma guerra religiosa se o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo for instituído: «Pela primeira vez desde 1974, um dos grandes partidos nacionais apresenta no seu programa uma medida claramente oposta à doutrina da Igreja Católica. A moção aprovada no XVI Congresso Nacional do PS de 1 de Março propõe ‘a remoção, na próxima legislatura, das barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo’». O texto é explícito: «casamento civil». E continua: «O que não há dúvida é que, depois de toda a campanha do aborto, das várias leis antifamília e múltiplas beliscadelas administrativas, se pode dizer que a Igreja Católica, pela primeira vez desde o 25 de Abril, enfrenta uma oposição séria e profunda do poder político». E depois: «Começa haver uma questão religiosa em Portugal»... para aconselhar os partidos a redigir os seus programas eleitorais de acordo com a doutrina da Igreja.
Pergunta-se: O que é que a Igreja tem a ver com o casamento civil? Uma questão tão pertinente como estoutras: O que é que a Igreja tem a ver com o emparcelamento das propriedades? Ou com o Código da Estrada? Ou com o Direito Contratual? César das Neves é um conhecido pregoeiro das posições fundamentalistas de alguns católicos (que são as de Bento XVI), mas quanto conheço da hierarquia da Igreja portuguesa, esta não alinha assim tanto, concebendo como mais vantajosa a Separação, a doutrina do Evangelho que diz: «A César o que é de César e a Deus o que é de Deus» (Mateus, 22,21), quer dizer, «ao Estado o que é do Estado, à Igreja o que é da Igreja».
O casamento «civil» não é um acto religioso, nem obriga os católicos. Se, por causa desta questão, houvesse uma guerra religiosa, ela seria provocada pela Igreja por se intrometer no que não lhe diz respeito. A guerra religiosa seria legítima se o Estado interferisse no sacramento católico do Matrimónio.
E até podíamos perguntar: «O que é que a Igreja tem a ver com o casamento, simplesmente»? Os povos sempre se casaram como as leis civis regulamentavam (ou não). A Igreja procura confundir «casamento (civil)» com o sacramento católico do Matrimónio. Mesmo aqui, os católicos tementes a Deus que queiram casar-se só pelo civil, estejam à vontade: não foi Jesus quem instituiu o sacramento do Matrimónio Este só data de 1215 (IVº Concílio de Latrão) e só foi incluído na lista dos Sete Sacramentos, «condições da Salvação», no Concílio de Trento (1570). Até 1215 não havia Matrimónio, mas só uma união civil. Jesus nunca falou de casamento, embora tivesse participado em bodas de casamento. Aliás, também nunca se referiu à sexualidade, hetero, homo, bis, trans ou seja qual fôr. O casamento bíblico, antes e durante a vida de Jesus Cristo e dos Apóstolos, era unicamente um contrato civil. Até era legitimamente polígamo, e com possibilidades de ruptura ora com o repúdio da esposa pelo marido ora com um divórcio igualitário. Jesus condenou o repúdio, mas não o divórcio igualitário. Excepto o repúdio, Jesus e os Apóstolos não tocaram neste regime bíblico, nem condenaram a poligamia. No entanto, a Bíblia, Jesus e os Apóstolos condenaram - e veementemente - o adultério que equivalia a um crime contra um contrato de exclusividade e contra a propriedade privada.
Numa época como a nossa, de egoísmo e de solidão individual, e no sentido de expurgar todas as formas de descriminação (que também é um ideal do nosso tempo), o melhor para a Igreja seria dedicar-se à defesa da fraternidade, do amor, da igualdade, da harmonia e solidariedade entre os humanos, independemente do género e das instituições civis: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (João 13,14). O casamento entre pessoas do mesmo sexo conjuga-se melhor com estas palavras luminosas do que o segregacionismo católico. Se este prevalecer e se, por acaso, os gays, lésbicas e transexuais descobrem o que São Pedro disse ao centurião Cornélio, a saber, «Deus não faz descriminação de pessoas» (Actos 10,34), os descriminados podem sentir-se obrigados a sair para a rua e gritar «Com Jesus Cristo, contra a Igreja!». ler aqui
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
... o tempo alterou o conceito de transparência...
Mas … e agora há candidatos a vereadores? Parte-se logo na posição de derrotado para a presidência?
Chica!!! Já me vão outra vez chamar aqueles nomes todos!!! Mas não passa por mim qualquer tipo de arrependimento pela decisão que tomei em lançar o meu cartão de eleitora rio Zêzere abaixo:)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
...nostalgias...uma crónica arruaceira, servida em prato de plástico
Uma vez eleitos tratam de encerrar a democracia com um papel pendurado na porta “reabre dentro de 4 anos ”. Professores, pensionistas, estudantes, funcionários públicos, sindicalistas, emigrantes, assalariados matizados de toda a espécie são pontapeados para a rua, afastados de toda a arena política. Uma vez eleitos a democracia passa a conhecer novas regras, impõe-se a opção criminosa, o desvio é democratícida, afasta-se a massa obediente e passiva da possibilidade de discutir e decidir os decretos da sua própria epopeia. Uma vez eleitos é feita a campanha de esterilização da voz dos que falam, dos outros que são o mundo, e como alguém disse “tudo o que se mostra ao povo deve ser-lhe dado a uma certa distância.
Uma vez eleitos, os enganos são grosseiros.
Covilhã 4 de Abril, o povo da cidade foi resiliente, arruaceiro. A expedita democracia conquistou-se na rua! A rua é o espaço verdadeiramente democrático, o único nos dias que correm, quando se fecham a cadeado todas as outras casas da democracia.
Covilhã 4 de Abril, esconderam-se, calaram-se a cadeado as portas da democracia, sem data de abertura! Os eleitos não cederam à luta do povo pela sua àgua! Barricaram-se na fronteira do reino da “Trafaria da cobardia”, do medo… ostentando, porém, as insígnias de eleitos como forma de expurgar o medo! É constrangedor o medo destes eleitos-elegidos que os impediu de ostentar a esplêndida torre da inteligência.
Covilhã 4 de Abril, este nosso povo, que não foi absentista, e que não respondeu a nenhuma chamada, ficou à porta com o nariz na grade, decididos em reanimar a proximidade com os eleitos e elegíveis. Mas a repressão foi mais-que-descarada!
A “trafaria da cobardia” é um reino dos eleitos e que de chave na mão têm medo de metabolizar novos textos e novas regras, têm medo de utilizar os “novos motores de pesquisa” ao invés inventam a crença de que a alternativa não é possível. A política é de submissão e lá venderam a água aos tubarões, invulgar e fartamente alimentados em negócios chorudos, e relativizaram a opção! O povo fica à porta sem convite para participar na comezaina onde eles comem realmente tudo! Mais um engano mais-que-e-sobejamente grosseiro!
Covilhã 4 de Abril, o Presidente da Câmara, Naufrago flatulento e arganaz na figura triste do cavalgar na idolatria do seu possante e todo-poderoso cavalo-marinho, impinge-nos não ter visto nem ouvido ninguém, armou-se na célebre patologia oftalmológica peri-patéta e escatológica do absurdo surdo, a célebre cegueira ficcionada de quem viu mas finge que não viu.
O povo molestado sem certeza de que essa seja a sua decisão e a sua nação, trôpego na injustiça e na desigualdade na saúde, na educação, na justiça, na cultura, na segurança social e agora também no contador da àgua.
Covilhã 4 de Abril: O povo saiu à verdade da rua num dia assim… esta é a ameaça que estes senhores licenciados em liderança e de grande apetite têm de continuar a enfrentar!
Covilhã 4 de Abril: que me desculpem os manifestantes, mas o estremecer de medo agarrado às feições de alguns da maioria deu-me cá uma vontade de rir! Não entenda o meu povo esta desocultação das minhas gargalhadas como uma falta de respeito pela luta.
Covilhã 4 de Abril: mês crivado da sina revolucionária! Vou agora abandonar o meu esconderijo! Que as lutas continuem boas!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
...a bolha tóxica...
Depois, surge o medo, que se instala como se de uma da pandemia se tratasse.
Medo de denunciar; medo de dizer; medo de fazer; medo de participar.
O medo instalou-se, definitivamente, nas consciências, atitudes e actos de muitos cidadãos do concelho da Guarda. Mas, também, obriga a que outros, quando necessitados, se obriguem a prestar vassalagem ao reizinho; se obriguem a estender a mão como se de uma caridadezinha se tratasse, e não do direito a que cada um ou a cada instituição lhe assiste de receber o que lhe é devido.
O futuro conjuga-se com o tempo e o modo do verbo amordaçar. É um presente de indicativo, imposto mas, de todo, um futuro com um indicativo na hipoteca de duas ou mais gerações. Será legítimo condenar, as gerações futuras, às patéticas opções de despesismo dos senhores do poder de hoje?
Vergonhoso!
Como disse António Sérgio, importa abrir as largas avenidas da discussão, num tempo dominado pela moda do acervo do quero, posso e mando.
Só que as avenidas que se abrem nada têm a ver com a discussão aberta das ideias mas, cada vez mais, com os interesses, dos mais variados campos e índoles tão díspares que vão desde os urbanísticos, financeiros, da saúde, da educação, da justiça todos eles corrosivos e tóxicos. Assiste-se à ofensiva ideológica quer da direita e, noutros casos, à troca de roupagens de um passado bem presente, como se nada tivesse acontecido, contra as metas sociais, por enquanto, ainda só consagradas na Constituição da República Portuguesa.
São os exemplos de sempre, de uma linhagem do poder central, complementados, alinhados e projectados numa maioria de mais de trinta anos na Câmara da Guarda.
Esquecem-se de dizer, nos ad eternum anúncios, que o futuro não se compadece com práticas com cheiro a naftalina, usadas e gastas. Essas, felizmente, pertencem anímica e funcionalmente ao domínio degradado do arqueológico, por mais revisitado e tentado, nas mais variadas roupagens.
Em travessão duplo no modal discurso da retórica da inoperância, salta apenas aos olhos os tempos da campanha, para quem ainda quer morder este podre engodo.
Neste tempo, era premente que todos os cidadãos dessem o seu contributo à discussão do futuro do concelho. Como disse Antero de Quental não se pode viver sem ideias, assim também o pensamos.
Ideias que possibilitem a renovação da democracia com debate ideológico que perspective um futuro diferente para o concelho. Sem ameias nem amarras às concepções e interesses de alguns em prejuízo de muitos.
Que se devolva a cidade aos guardenses. Que se possibilite a cada cidadão a ter ideias sobre o seu bairro, a sua avenida, a sua cidade. Uma cidade, uma praça, um bairro também educam. Que o orçamento da Câmara seja participativo, aberto à discussão dos cidadãos e não elaborado nos gabinetes onde os interesses individuais e corporativos determinam a vida das pessoas. Que haja rigor e transparência em todos os actos camarários, combatendo de uma vez por todas a especulação, corrupção, concursos feitos à medida das entradas pela porta do cavalo ou da égua.
Que se respeite, com a devida dignidade uma HISTÓRIA de mais de oito séculos. Que se acabem com os vergonhosos atentados ao património cultural, histórico e humano. Que se veja em qualquer cidadão não um número mas um ser humano, com direitos, principalmente o da sua inclusão social, independentemente da sua cor da pele, estrato social, opção política, religiosa ou sexual.
Como temos memória, lembramo-nos das promessas não cumpridas e dos projectos e metas não alcançadas, por inoperância, inércia e inépcia instalados. Mas, também lembramos o muito que foi mal feito e prejudicou, irremediavelmente, nalguns casos, a vida dos Guardenses. A mediatização do acto eleitoral antecede, no discurso directo, o invocar do interesse público: «graves problemas de degradação, desadequação estrutural e organizacional e deficiências de construção as quais exigem uma intervenção profunda e imediata». Claro que sim!! Só que a solução não é nem NUNCA poderá ser a delapidação do que é público. Isso NUNCA!!!
Houve alguém que definiu o mérito associado a insectos que se fingem mortos, para não fazerem nada em “demasia”.
Começamos a ser assíduos de um sentimento de aversão ao timbre arcaico, que pesa no fatalismo da interioridade. Começamos a ser assíduos de um sentimento de revolta contra esta coisa barulhenta e esganiçada do oblíquo anúncio cheio de brilho e descaradamente paralisante e estéril que abruptamente nos conduz ao precipício.
Basta!
Jorge Noutel *
...para lá do marão já não mandam os que por lá estão...lições de paraquedismo - parte dois
Ninguém resiste à tentação, e parece que cada vez mais o conceito de “biodiversidade” não anima o nosso espectro partidário, nem as ideias, (e já não falo em ideais, que o vocábulo já entrou em desuso) sobre as quais modelam as suas práticas, mesmo os que se querem mais intocáveis e até imaculados, como os candidatos do Bloco de Esquerda, lá vão pulando as cercas, vejamos os casos de Braga, Santarém ou mesmo Faro (se bem que este último seja uma outra história), onde se anula a possibilidade de uma lógica diferente.
É deplorável, indecente e vergonhoso que a corrida para os ditos tachos siga as imposições directas, que não recomendações, do arquipélago dos amiguinhos, obedecendo à lógica, também não questionada pela nossa constituição, de quem parte e reparte e, aos amiguinhos, fica sempre reservado a melhor parte, sendo os primeiros a ser servidos. Conhecemos bem as razões explícitas destas comissões políticas. Na minha opinião no outdoor de campanha destes avatares pára-quedistas deveria ser obrigatório constar o retrato duplo, de perfil e de frente.
No eterno jogo da ambivalência, que nos confunde a interpretação da nossa identidade, fazem-nos querer, nos repasto dos seus discursos e teses, que as pessoas é que contam, que o melhor do mundo são as pessoas, que existem sem dúvida especificidades locais, que ninguém melhor que os que cá vivem poderão tomar conta de nós lá na casa mãe (parlamento) … as tantas e bastas vezes que me fartei de ouvir isto quando ainda militava!
O que caracteriza, na sua metamorfose, estes senhores e senhoras, não é, com toda a certeza, o conhecimento da região porque se apresentam, mas sim o facto de serem ícones no tal arquipélago, estratégia, então, claramente e descaradamente pervertida, enfraquecendo irremediavelmente o potencial da região, tornando-se mesmo potenciais ameaças à deformação monstruosa daquilo que realmente queremos ver vingar nas nossas regiões.
ana monteiro
terça-feira, 4 de agosto de 2009
... tomem lá...
... apurar o significado de caloteiro...
Tendo a câmara da covilhã, em abril do corrente, cessado um contrato de comodato, em vigor desde há mais de 50 anos, ao ministério da justiça, ficava a alternativa de pagar renda ou devolver os edifícios, o que até agora... nem uma coisa nem outra.
Nesta história nada nos incita ao optimismo, e, ou somos muito estúpidos, ou estamos perante mais-que-presumível peri-pateta e desagradabilíssima trica de comadres. Equivocam-se os que aqui tomarem partido, os que se contentam com um prato de comida e um copo de água e cujo olhar não vai além da tampa da sanita, nada aqui nos permite poupar o estado português no papel do caloteiro-mau-pagador(sinalizo a redundância), que não paga a ocupação de celas, solitárias, refeitório, gabinetes, residências do carcereiro, escadas, sanitários... dos dois andares da Conde da Ericeira, e também não paga, nem diz porque não o faz, a ocupação dos átrios, arquivos, instalações sanitárias, arquivos, gabinetes, salas de audiências, salas de testemunhas, mais sanitários… da casa de alvenaria da Rua Conde da Ericeira.
Muito bem doutor david fontes neves, se o estado não tem por hábito pagar a quem deve, quando está em questão essa massa toda, é mesmo necessário fazer de tudo para a recuperar, nem que seja pendurá-los no pelourinho! Não se infira já nas minhas palavras uma tentativa de aproximação politica, pois nessa matéria eu já catastematicamente me agnosticizei.
Só mais uma coisinha insignificante, estou com um resíduo de dificuldade na compreensão do timing deste acto de bondade intrínseca…cinquenta annnnos???? Mais de cinquenta annnnnnos? Por Júpiter! Mas por que carga de água se lembrou, o citado jurista, ao serviço de sua magestade provincianesca, de vir só agora tocar o sino? Aconteceu algo de novo? Os contratos de comodato expiraram? Não teria sido mais oportuno no primeiro mandato deste executivo? Façam as contas ao dinheiro que esta câmara andou a subtrair aos seus munícipes pelo arrastar deste comodato contrato. Eu não me atrevo a tanto, mas não ficaria admirada em ouvir a algum dos nossos munícipes chamar a isto uma “ganda roubalheira”, ou “oportunismo político descarado na aproximação de um campeonato tão renhido PS/PSD”, ou uma “ganda maroscada”… eu, como disse, não me atreveria a tanto…
Faria eu própria as contas ao montante desta subtracção, uma porrada de zeros à direita com certeza, que exigiriam humedecer o bico do lápis uma porrada de vezes, se calhar até dava para construir um centro de artes, … mas logo, por muito, muito azar, vai começar um episódio do Doutor House, que imaginem… ainda não vi!!!
ana monteiro
...câmara da covilhã ameaça governo com despejo... o fim das borlas no tribunal e na prisão...
"Ou o Estado paga, ou os edifícios do Tribunal e da prisão são despejados. Ministério da Justiça tem até ao fim do mês para responder
Até ao fim de Agosto, o Ministério da Justiça tem de informar a Câmara da Covilhã se paga uma renda mensal avaliada em 52.500 euros - valor apurado pelo Diário XXI - ou se deixa livres os edifícios do Tribunal e do Estabelecimento Prisional da Covilhã.
O ultimato consta de uma acção judicial desencadeada pela autarquia que, em Abril deste ano, pôs fim a contrato de comodato de cedência gratuita dos edifícios municipais ao Estado, em vigor desde a década de 50.
A 6 de Maio, o ministério da Justiça foi notificado para devolver os edifícios ou acordar o pagamento de uma renda pela utilização dos imóveis, no prazo do um mês. Sem resposta ao pedido, a Câmara da Covilhã entregou a 30 de Julho no Tribunal da Covilhã uma Acção Ordinária 'tendo em vista a condenação do Estado Português', a devolver os edifícios e a indemnizar o município, que não recebeu os imóveis nem qualquer proposta de acordo, até 6 de Junho.
'Além de desrespeitar a lei e os tribunais, o ministério da Justiça não valorizou a abertura que o município da Covilhã concedeu durante três anos de chamadas de atenção para a situação criada', refere a Câmara da Covilhã em comunicado.
Por cada mês que o Estado mantenha na sua posse os edifícios, sem que haja um acordo em relação às rendas a pagar, a Câmara da Covilhã exige uma indemnização no valor de 52 mil e 500 euros. Vinte mil pela renda calculada para o Estabelecimento Prisional da Covilhã e 32 mil e 500 euros pelo edifícios do Tribunal da Covilhã onde também funciona a Conservatória do Registo Civil.
O Estado já foi citado da acusação pelo procurador do Ministério Público junto do Tribunal da Covilhã tendo 30 dias para contestar a acção da autarquia.
O valor patrimonial dos edifícios foi calculado em seis milhões 572 mil 750 euros.
Câmara da Covilhã exige ao Estado um renda mensal superior a 50.000 mil euros pelos edifícios." Francisco Cardona- Diário XXI
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
...bloco de esquerda casa bem com igreja católica???...tenho urgentemente de voltar a ler marx...
A religião tem então uma função social, é uma criação do capitalismo para anestesiar o homem do seu sofrimento e das suas condições degradantes, que sem esta anestesia tornariam a vida impossível para o homem, adicionando-lhes a vontade de mudar ou de acordar da sonolência. A religião é o espelho do que a sociedade não pode oferecer, o espelho da insatisfação do homem, o espelho do obscurantismo.
Sendo gerada na alienação económica, na alienação religiosa adivinha-se aqui ressonância da teologia da Idade Média, em que os sacrifícios, e segundo Marx, têm em vista almejar um objectivo maior, no caso do capitalismo, o progresso como motor do bem-estar futuro da humanidade, assim como o céu medieval.
A abolição da religião como felicidade ilusória do povo, abriria portas para o homem procurar a sua verdadeira felicidade, acordando da sonolência e controlando o seu próprio trabalho com base na luta de classes e na revolução. A experiência da felicidade real pelo homem e do povo implica a supressão da religião, assim, a critica à religião é a critica ao vale de lágrimas.
Para Marx, a alienação religiosa está sediada na alienação do trabalho – fazendo a analogia entre a sociedade capitalista e a estrutura religiosa, todas as formas de alienação são aspectos de uma só forma de alienação – a alienação do trabalho, que alastra a todas as criações humanas.
domingo, 2 de agosto de 2009
...ich bin Brüno, dove of peace....
I've written a song
that I hope is gonna bring the world together
Put down your guns and bombs
and just make love forever (Okay then)
He's come to heal the world
and make our nations calm down
I am the Austrian Jesus
He is the white Obama (He's the white Obama)
War's just based on hate and fear
Stop fighting North and South Korea
You're both basically Chinese
He's Brüno, dove of peace
Ey yo Brüno, where the bitches at?
You are Brüno, dove of peace
You're a fashion model, you got the cute hoes
You are Brüno, dove of peace
(No I love black guys, I'm a chocoholic)
You are Brüno, dove of peace
I have a dream for the Third World: clean water, food and teaching
In every village and every town, a place for anal bleeching
We need to rid the world of hunger
I'm just like Bono except much younger
He is only nineteen
Ich bin Brüno, dove of peace
Ey ey, he gay, he gay
Okay