sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
...um homem pragmático..
...O dia do encerramento do ramal de Cáceres que ligava Lisboa a Madrid inspirou o meu conto "um homem pragmático", todo ele decorre na estação de Castelo de Vide... hoje passei por lá... uma estação fantasma... se até agora tive de imaginar, ficcionar, o lugar... agora tenho uma referência real... ainda não sei bem qual o impacto desta ... sim, deitei-me nos carris, apeteceu-me desatar a correr carril adiante... mas levantei-me "numa fona:)"pois um labrador, de uma casa vizinha, resolveu ir bisbilhotar o que andava para ali a fazer... felizmente o rapaz era amistoso...
"Protocolar… publicitar… plantar… postular… pulverizar… providenciar…
Esta noite, pela primeira vez, deitado entre muros de carris, como um cristo empalhado numa pequena cruz.
Adivinhava que o comboio não ia nunca mais passar… passou pela última vez… um cronista anunciara o encerramento do ramal de Cáceres, o último comboio de passageiros, tão conhecido como o ávido iron horse, apitou ao longe, puxando trinta carruagens, parou na plataforma, recolheu apenas Mariana numa de 2ª classe, ao mesmo tempo que as sete horas soavam no relógio da gare.
Pedro beberia a garrafa de vinho muito mais caro… apetecia-lhe desfolhar a algazarra…
- Sou um homem pragmático."
domingo, 2 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
...desenhos... ana maria...
...todos os meus desenhos (tamanho um pouco maior que A4) estão à venda por 10 euros, moldura com vidro incluída...
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
sábado, 11 de maio de 2013
...dos broxistas...
...já estou a imaginar a conversa:
- Oh!!! Senhor Presidente... pode gozar à vontade na minha cara!!!
- Oh!!! Senhor Presidente... nem precisa avisar antes!!!
- Oh!!! Senhor Presidente, presidentinho, presidentíssimo... hoje comeu sopa de peixe!!! "chique a valer"... (na versão lombriga)...
...cá comigo... era
chupar até se engasgarem... uma invejável aventura poiética:):)...
ana maria
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
...1ª mostra da Oficina do Teatro das Beiras...
Cerca de trezentos e cinquenta espectadores
assistiram, no Teatro das Beiras da Covilhã, à 1ª Mostra da Oficina de Teatro,
com a apresentação de um ambicioso espectáculo /exercício final, “bodas
de Sangue” de Federico Garcia
Lorca, pela Oficina de Teatro do Teatro
das Beiras.
Esta oficina iniciou a sua actividade em setembro de
2011, com a participação de catorze pessoas, com faixas etárias diversificadas,
entre os doze e os sessenta anos. Foram objectivos iniciais, desta oficina, nas
palavras do jovem encenador, também actor desta companhia, Pedro da Silva, “ a formação de público e a ligação à
comunidade onde se insere o Teatro das Beiras”. Objectivos plenamente
conseguidos, também, pela grande adesão de espectadores.
Ainda segundo Pedro da Silva, o objectivo maior, a
encenação e mostra desta peça de Lorca, foi o factodesta remeter para “problemas que hoje vivemos, como o domínio
de um pensamento capitalista e de ordens sociais ligadas a um poder opressor, a
falta de humanidade ligada ao pensamento egoísta e consumista onde o outro
apenas serve para servir os interesses individuais de cada um.” Afastando,
porém, a peça de qualquer intenção moral mas como uma chamada de atenção para o
mundo cristalizado numa fala de um lenhador da peça: “vale mais morrer dessangrado que viver com ele podre.”
Ao longo de todo um processo, os participantes
fizeram experiências diversificadas, associadas à actividade dramática e
performativa, desde dinâmicas de grupo, um cuidado trabalho de texto, envolvimento
na linguagem dramática, exercícios de improvisação e de construção e criação de
personagens, passando também por experiências técnicas de montagem de um
espectáculo, cenografia, figurinos e sonoplastia.
Uma das participantes, Maria João Andrade, refere
um dos paradoxos
de uma aprendiz de teatro, nos seguintes termos: É difícil fazer teatro, mas é fácil senti-lo como apelo e desafio.
Que é divertido, é, mas que se sofre, sofre!. Sendo a palavra apenas uma das várias expressões
de que o teatro se faz valer e vê “ na arte uma linguagem
alternativa e, por estranho que pareça, menos ilusória do que a da simples
palavra e mais capaz de trazer à comunicação o que é genuinamente o essencial.
“
Pedro da Silva destaca as maravilhosas relações humanas que se construíram
e um “produto final cheio de amor ao teatro, amor de que por vezes os
profissionais se esquecem.
sexta-feira, 30 de março de 2012
...poemas apolíticos... de wisława szymborska
Nada duas vezes
Duas vezes nada acontece
nem acontecerá. E assim sendo,
nascemos sem prática
e sem rotina vamos morrendo.
Nesta escola que é o mundo,
mesmo os piores
nunca repetirão
nenhum inverno, nenhum verão.
Os dias não podem ser repetidos,
não há duas noites iguais,
não há beijos parecidos,
não se troca o mesmo olhar.
Ontem, o teu nome
em voz alta pronunciado
foi como se uma rosa
me tivessem atirado.
Hoje, ao teu lado,
voltei a cara para a parede.
Rosa? O que é uma rosa?
Será flor? Talvez rocha?
Porque tu, ó má hora,
me trazes a vã tristeza?
Se és, tens de passar.
Passarás - e daí a tua beleza.
Abraçados, enlevados,
tentaremos vencer a mágoa,
mesmo sendo diferentes
como duas gotas de água.
quarta-feira, 28 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
...afinal deu mesmo resultado...
imagem extraída de www.carpinteira.blogspot.com
...é que neste momento a taxa de adesão e ocupação, do centro hospitalar da cova da beira, bateu todos os recordes... os doentes já estão espalhados pelos corredores... ...este mundo anda a mudar e eu ando mesmo a ficar distraída...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
...este é o relato que valeu o prémio...
O relato do golo marcado por João Moutinho, no jogo FC Porto - Paços de Ferreira (3-0), a 28 de Outubro, feito por João Ricardo Pateiro, jornalista da TSF, foi eleito o melhor relato internacional de 2011 pelo canal de televisão ESPN Brasil. "
sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
...lost in translation...
Título: Lost In Translation;
Título em Portugal: O Amor É Um Lugar Estranho;
Ano de estreia: 2003;
Género: Drama;
Realização: Sofia Coppola;
Argumento: Sofia Coppola;
Elenco principal: Bill Murray, Scarlett Johansson;
Nota: 9/10.
Nota: 9/10.
"Diz um muito "gasto" e conhecido provérbio que "uma imagem vale mais que mil palavras" e essa afirmação encaixa que nem uma luva em Lost In Translation, o aclamado segundo filme da realizadora norte-americana Sofia Coppola. Estreada em 2003, a fita viria a ser um sucesso comercial (tendo em conta a relação do seu orçamento - baixo - com as receitas de bilheteira), a arrecadar um Óscar na categoria de melhor argumento original (sendo nomeado em três outras: melhor filme, melhor realizador, melhor actor principal) e anos mais tarde a figurar no top da década de 2000 para muitos críticos de cinemas.
Lost In Translation parte de uma premissa simples: o encontro de dois estranhos (oriundos dos EUA) em Tóquio, Japão. Bob Harris (Bill Murray) surge na história como um reputado actor de meia-idade que viajou para a capital japonesa para gravar sessões publicitárias. Casado há cerca de 25 anos, a presente condição da união matrimonial pode ser comparada à sua situação psicológica: está visivelmente entediado, deprimido, conformado com uma realidade da qual já conhece todos os ângulos. Charlotte (Scarlett Johansson) é uma jovem que se deslocou para Tóquio na companhia do marido, fotógrafo. No entanto, o seu trabalho acaba por levar a que esta esteja só a maior parte do tempo. Um pouco à semelhança de Bob, é uma pessoa infeliz, perdida e atravessa uma crise existencial. Após alguns encontros e desencontros, os dois conhecem-se no bar do hotel em que estão hospedados. Unidos pelo mesmo estado de solidão e alienação, por um problema de insónias e por um choque cultural, vão desenvolvendo uma amizade muito singular ao longo dos dias...
Voltando à perspectiva da frase com que a crítica foi iniciada, o filme é uma autêntica "fotografia em movimento" e uma de grande beleza, tendo como pano de fundo uma paisagem urbana e moderna japonesa. Coppola consegue transmitir aquele inefável fascínio pelo mais vulgar do quotidiano, algo tantas vezes procurado e tão poucas vezes concretizado. Esse encanto "atinge" e sensibiliza o espectador que o consegue captar, transportando-o não só mentalmente, mas também dando a ilusão de uma viagem real, física. Sem qualquer margem para dúvida, Lost In Translation vive essencialmente da sua realização soberba. Talvez fosse suficiente para captar as tais temáticas de solidão, crises existenciais, alienação e choque cultural (já referidas) sem recurso a qualquer fala, uma vez que o estado de espírito dos protagonistas aparece representado num meio e num tempo histórico que para eles direcciona. De facto, num mundo do século XXI cada vez mais acelerado, distorcido, confuso, dependente da tecnologia e em que o aumento generalizado da qualidade de vida abriu espaço para reflectir sobre outros tormentos, Bob e Charlotte são dois exemplos perfeitos, duas vítimas "sufocadas" pelo bem-estar da sociedade em que estão inseridas.
Apesar da força e do peso da fotografia neste segundo trabalho de Sofia Coppola, também o argumento é de grande qualidade. Guiado por uma narrativa lenta (que será um contratempo ao espectador com menor capacidade de atenção e somente familiar com a estrutura típica dos grandes blockbusters de Hollywood), mantém-se interessante do primeiro ao último minuto, pela riqueza das personagens, pela tensão e atracção entre elas existentes e por diálogos inteligentes, coerentes e realistas. Não se cai no habitual cliché de ter os protagonistas em cenas apaixonadas pouco tempo após se cruzarem pela primeira vez e talvez por aí a derradeira cena do filme se torne ainda mais memorável. Num outro plano, a existência de subtis momentos de comédia numa atmosfera envolvente caracterizada pelo silêncio e desfocada como um sonho induzido por hipnotismo é fulcral para transparecer uma impressão de melancolia, de uma tímida e complexa alegria de estar triste...
Explorando o significado do título "Lost In Translation", desvenda-se que este é uma expressão americana que simboliza a faceta cultural que se perde ao traduzir uma língua para outra de um país com costumes diferentes. É por aí que, mesmo na presença de tradutores, os protagonistas se sentem incompreendidos. No filme, a expressão tem duplo significado, aludindo metaforicamente para o estado das vidas de Bob e Charlotte. Não deixa de ser irónico que este choque cultural ocorra num mundo moderno, supostamente globalizado, sendo provável que seja mais um sentido escondido por detrás das cortinas: as personagens não só estão desajustadas à cultura japonesa em específico como também o estão perante o período histórico-social circundante. Outro aspecto a destacar pela positiva são as actuações. Num registo low key (discreto) que parece o mais adequado à fita cinematográfica em análise, Bill Murray tem (de acordo com os votantes dos Academy Awards) a sua única performance merecedora de uma nomeação para um Óscar e Scarlett Johansson, na mais bem recebida actuação da sua carreira, expressa uma maturidade invulgar para alguém que não passava de uma miúda de 18 anos aquando das filmagens de Lost In Translation (a personagem Charlotte tem 25 anos de idade). Consegue uma nomeação para os Golden Globes de 2004 na categoria de melhor actriz principal numa comédia ou musical (no mesmo ano foi nomeada para melhor actriz principal num drama pelo seu desempenho em Girl With A Pearl Earring - Rapariga Com Brinco De Pérola, em português), apesar da obra não ser de todo um musical e da comédia não ser o género prevalecente.
Apesar da força e do peso da fotografia neste segundo trabalho de Sofia Coppola, também o argumento é de grande qualidade. Guiado por uma narrativa lenta (que será um contratempo ao espectador com menor capacidade de atenção e somente familiar com a estrutura típica dos grandes blockbusters de Hollywood), mantém-se interessante do primeiro ao último minuto, pela riqueza das personagens, pela tensão e atracção entre elas existentes e por diálogos inteligentes, coerentes e realistas. Não se cai no habitual cliché de ter os protagonistas em cenas apaixonadas pouco tempo após se cruzarem pela primeira vez e talvez por aí a derradeira cena do filme se torne ainda mais memorável. Num outro plano, a existência de subtis momentos de comédia numa atmosfera envolvente caracterizada pelo silêncio e desfocada como um sonho induzido por hipnotismo é fulcral para transparecer uma impressão de melancolia, de uma tímida e complexa alegria de estar triste...
Explorando o significado do título "Lost In Translation", desvenda-se que este é uma expressão americana que simboliza a faceta cultural que se perde ao traduzir uma língua para outra de um país com costumes diferentes. É por aí que, mesmo na presença de tradutores, os protagonistas se sentem incompreendidos. No filme, a expressão tem duplo significado, aludindo metaforicamente para o estado das vidas de Bob e Charlotte. Não deixa de ser irónico que este choque cultural ocorra num mundo moderno, supostamente globalizado, sendo provável que seja mais um sentido escondido por detrás das cortinas: as personagens não só estão desajustadas à cultura japonesa em específico como também o estão perante o período histórico-social circundante. Outro aspecto a destacar pela positiva são as actuações. Num registo low key (discreto) que parece o mais adequado à fita cinematográfica em análise, Bill Murray tem (de acordo com os votantes dos Academy Awards) a sua única performance merecedora de uma nomeação para um Óscar e Scarlett Johansson, na mais bem recebida actuação da sua carreira, expressa uma maturidade invulgar para alguém que não passava de uma miúda de 18 anos aquando das filmagens de Lost In Translation (a personagem Charlotte tem 25 anos de idade). Consegue uma nomeação para os Golden Globes de 2004 na categoria de melhor actriz principal numa comédia ou musical (no mesmo ano foi nomeada para melhor actriz principal num drama pelo seu desempenho em Girl With A Pearl Earring - Rapariga Com Brinco De Pérola, em português), apesar da obra não ser de todo um musical e da comédia não ser o género prevalecente.
Por último, mas não menos importante, uma palavra à banda sonora, maioritariamente constituída por música alternativa, que se enquadra em pleno no filme e o valoriza no espectro da audição. A canção "Sometimes" dos lendários My Bloody Valentine será talvez o ponto alto, estando directamente ligada à sensação de sonho e perplexidade, uma constante ao longo da fita.Até hoje, Lost In Translation permanece como a magnum opus de Sofia Coppola e será certamente uma daquelas obras que perdurará no tempo pelo retrato fiel que faz ao contexto histórico-social do qual é proveniente: a sociedade urbana de um país desenvolvido na primeira década do século XXI. " Francisco Silveira - daqui
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
...paralaxe...
...à semelhança da Pusinko a aliança no dedo não foi com toda a certeza o que me fez não conseguir desviar o olhar...
... que me desculpem os carpinteira mas alguém aqui tem de impor alguma paridade em relação ao mafia da cova...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
...a minha caderneta... tenho agora a sensação que era bom aquele tempo...
...em cima a avó maria de são josé, eu, o tio zé
em baixo o manel, o nini, a dulce e o primo rui ao colo...
domingo, 6 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
...machado de tinta...
Acordava-o todos os dias a velha história de ir comprar cigarros ao quiosque da esquina e nunca mais voltar, aliás, não mais voltar. Todas as suas histórias ficam na auréola da esquina, aquém do primeiro acto da sua inconsciência, nunca foi porque nunca soube que para lá não haveria nem madrugada nem mudança de vento…
Nunca entendeu a raiva que ela lhe tem, entender tornava-se algo muito, muito difícil, para além da primeira sombra da sua inconsciência. A raiva, o único sinal da loucura, irrompia nela nos seus detalhes mais quotidianos. A raiva até pode ser algo mais do que isto, ele nunca alterava, aliás, não alterava, o tom das palavras para estancar a ferocidade da estúrdia.
- O nosso tempo não se esgotou porque tu já não existes! sozinho, noite atrás de noite, não tenho problemas com o eco da tua autoridade! Afinal sou o teu marido! Sacia toda a tua raiva no nastro do meu lençol. Sinto que não te pertenço, nem consolo essa tua raiva.
Desaguava todos os dias na penúltima paragem. Percorria, todos os dias, a pé, e sem esforço, os restantes 3 km que o separavam da esquadra onde todos os dias faz serviço. O 82, finda, todos os dias a sua linha, no jardim das oliveiras, mesmo em frente à esquadra… saía sempre na anterior porque nunca soube o que estava para lá. Atormentava-se todas as viagens com a velha história de ir comprar cigarros ao quiosque da esquina e nunca mais voltar, aliás, não mais voltar.
Nunca foi uma compulsão.
- Carrego sempre o teu livro a todos os sítios que vou… 186 páginas… uma única palavra nas 186 páginas… 74000 vezes repetida…
coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros, coentros,… Todas as noites leio de forma aleatória algumas páginas do seu livro, uma autobiografia da catástrofe.
- Gostava de discutir consigo alguns dos parágrafos. Mas estou aqui para o interrogar! Um jovem escritor! Apanhado a roubar cobre! Um ladrão de cobre! Houve alguma alteração do primeiro para o segundo capítulo pelo facto de ter viajado de nova Iorque para Amesterdão? A mim… Apeteceu-me beber um copo de água na transição… diz aqui no relatório, que o roubo do cobre lhe deu um uma especial sensação de prazer, não foi uma compulsão ou uma necessidade… diz aqui no relatório que aquele cobre o libertou do lugar da raiva… diz aqui no relatório que uma afasia hereditária o impediu de pronunciar e até soletrar a palavra coentros…
A teimosia dos faróis do 82 não são as luzes do quiosque da esquina… já é demasiado tarde para invocar a tinta do poeta - “ enterrai-me com a minha guitarra”! será antes: ”enterrai-me antes com o meu machado!”... ana monteiro
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
,,,recortes e infamias contra la escuela pública,,,
GABRIEL FLORES (Nueva Tribuna)
Madrid vive y sufre desde principios del curso escolar un duro conflicto que enfrenta al profesorado de los institutos de enseñanza secundaria y a la dirección ultraliberal del PP madrileño. Las asambleas de profesores junto a las organizaciones sindicales resisten la ofensiva de la derecha más doctrinaria y reaccionaria. Frente a una Consejería de Educación que dirige con mano de hierro la campaña de cerco, empequeñecimiento y deterioro de la escuela pública, el profesorado se ha empeñado en defender la escuela pública y los derechos y los valores de cohesión social, igualdad de oportunidades para todos los niños y jóvenes y democracia real basada en una ciudadanía formada, informada, crítica y consciente de sus derechos y obligaciones. continua aqui
domingo, 2 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
...catalunha se despide de las corridas de toros...
...esta férrea e cruel tortura, que condena uma espécie ao peso absurdo de uma
sobrevivência, desenlaçada no cravar da farpa, deveria merecer não uma mera
medida, mas uma condenação tácita e exigência de que este “espectáculo” seja
totalmente banido de toda a face da terra. Até já existem touros mecânicos em
que a cobardia e o sadismo podem ser esquentados. Mas quando está em jogo a caça
ao voto, há que ser mais comedido e ficar nas meias tintas que apascentam toda a
consciência cúmplice...
...em portugal, as putas da oposição de esquerda pensam assim:
...proibir é medida impopular pode fazer perigar o voto... como se chama a quem se anda a vender pelos voto? PUTAS !!! ... e puta que os pariu...
ana monteiro
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
...Melville, à l'abordage !...
Les personnages conceptuels créés par l'écrivain américain Herman Melville, né et mort à New York (1819-1891), ont toujours fasciné les philosophes. Son scribe, Bartleby, est devenu, à partir de la puissance d'une formule, le symbole philosophique du refus : « I would prefer not to », « Je préfèrerais ne pas », répète-t-il à l'envi chaque fois qu'on lui demande quelque chose. Sa résistance passive a suscité une cascade de commentaires, de Maurice Blanchot à Gilles Deleuze, en passant par Jacques Derrida ou encore Jacques Rancière. Dans L'Effet Bartleby. Philosophes lecteurs, Gisèle Berkman expose leurs thèses avec méthode, mettant ainsi au jour une certaine constellation de la modernité philosophique française, « pour laquelle la littérature a pu constituer une forme d'épreuve du dehors ».
À en croire le philosophe Olivier Rey, cette épreuve est toujours d'actualité, à la seule différence près que ce n'est pas Bartleby qui l'intéresse, mais Billy Budd. Ce héros, associé, lui, à la question du mal, obséda Melville durant les dernières années de sa vie. Mais aussi Hannah Arendt, qui en fit une lecture politique. Qui est-il ? Un jeune matelot, parfois surnommé Bébé Budd, enrôlé en 1797 comme gabier de misaine à bord du Bellipotent, un navire de guerre britannique. Son innocente beauté n'empêche pas le mal de s'abattre sur lui ; une « vertu se dégageait de lui, qui adoucissait les plus aigres », promettait pourtant le romancier au début de sa longue nouvelle… Laquelle progresse inexorablement vers la mise à mort du Beau Marin, accusé mensongèrement de mutinerie par son semblable, son supérieur, le capitaine d'armes Claggart, qui le hait et veut lui faire la peau. Traquant dans Le Testament de Melville. Penser le bien et le mal avec Billy Budd, le « phénomène moral » qui traverse le roman, cette intenable contradiction entre la « loi du coeur » et l'« ordre social », Olivier Rey en résume ainsi les enjeux : « Accepter le monde, malgré le mal, ou lui résister, à cause du mal ? » L'auteur n'élude pas pour autant la dimension esthétique de l'oeuvre, rappelant au contraire que la beauté de Billy Budd, trop souvent réduite à « la simple extériorisation de qualités morales », doit impérativement garder son mystère. La tendance s'affirme très nettement : « La Melvillie est plus que jamais une contrée à visiter. »
Juliette Cerf aqui
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