segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
...1ª mostra da Oficina do Teatro das Beiras...
Cerca de trezentos e cinquenta espectadores
assistiram, no Teatro das Beiras da Covilhã, à 1ª Mostra da Oficina de Teatro,
com a apresentação de um ambicioso espectáculo /exercício final, “bodas
de Sangue” de Federico Garcia
Lorca, pela Oficina de Teatro do Teatro
das Beiras.
Esta oficina iniciou a sua actividade em setembro de
2011, com a participação de catorze pessoas, com faixas etárias diversificadas,
entre os doze e os sessenta anos. Foram objectivos iniciais, desta oficina, nas
palavras do jovem encenador, também actor desta companhia, Pedro da Silva, “ a formação de público e a ligação à
comunidade onde se insere o Teatro das Beiras”. Objectivos plenamente
conseguidos, também, pela grande adesão de espectadores.
Ainda segundo Pedro da Silva, o objectivo maior, a
encenação e mostra desta peça de Lorca, foi o factodesta remeter para “problemas que hoje vivemos, como o domínio
de um pensamento capitalista e de ordens sociais ligadas a um poder opressor, a
falta de humanidade ligada ao pensamento egoísta e consumista onde o outro
apenas serve para servir os interesses individuais de cada um.” Afastando,
porém, a peça de qualquer intenção moral mas como uma chamada de atenção para o
mundo cristalizado numa fala de um lenhador da peça: “vale mais morrer dessangrado que viver com ele podre.”
Ao longo de todo um processo, os participantes
fizeram experiências diversificadas, associadas à actividade dramática e
performativa, desde dinâmicas de grupo, um cuidado trabalho de texto, envolvimento
na linguagem dramática, exercícios de improvisação e de construção e criação de
personagens, passando também por experiências técnicas de montagem de um
espectáculo, cenografia, figurinos e sonoplastia.
Uma das participantes, Maria João Andrade, refere
um dos paradoxos
de uma aprendiz de teatro, nos seguintes termos: É difícil fazer teatro, mas é fácil senti-lo como apelo e desafio.
Que é divertido, é, mas que se sofre, sofre!. Sendo a palavra apenas uma das várias expressões
de que o teatro se faz valer e vê “ na arte uma linguagem
alternativa e, por estranho que pareça, menos ilusória do que a da simples
palavra e mais capaz de trazer à comunicação o que é genuinamente o essencial.
“
Pedro da Silva destaca as maravilhosas relações humanas que se construíram
e um “produto final cheio de amor ao teatro, amor de que por vezes os
profissionais se esquecem.
sexta-feira, 30 de março de 2012
...poemas apolíticos... de wisława szymborska
Nada duas vezes
Duas vezes nada acontece
nem acontecerá. E assim sendo,
nascemos sem prática
e sem rotina vamos morrendo.
Nesta escola que é o mundo,
mesmo os piores
nunca repetirão
nenhum inverno, nenhum verão.
Os dias não podem ser repetidos,
não há duas noites iguais,
não há beijos parecidos,
não se troca o mesmo olhar.
Ontem, o teu nome
em voz alta pronunciado
foi como se uma rosa
me tivessem atirado.
Hoje, ao teu lado,
voltei a cara para a parede.
Rosa? O que é uma rosa?
Será flor? Talvez rocha?
Porque tu, ó má hora,
me trazes a vã tristeza?
Se és, tens de passar.
Passarás - e daí a tua beleza.
Abraçados, enlevados,
tentaremos vencer a mágoa,
mesmo sendo diferentes
como duas gotas de água.
quarta-feira, 28 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
...afinal deu mesmo resultado...
imagem extraída de www.carpinteira.blogspot.com
...é que neste momento a taxa de adesão e ocupação, do centro hospitalar da cova da beira, bateu todos os recordes... os doentes já estão espalhados pelos corredores... ...este mundo anda a mudar e eu ando mesmo a ficar distraída...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
...este é o relato que valeu o prémio...
O relato do golo marcado por João Moutinho, no jogo FC Porto - Paços de Ferreira (3-0), a 28 de Outubro, feito por João Ricardo Pateiro, jornalista da TSF, foi eleito o melhor relato internacional de 2011 pelo canal de televisão ESPN Brasil. "
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