quinta-feira, 30 de abril de 2009

...Complexo Baader-Meinhof... entrevista ao Der Spiegel


Deutsche Welle: Na posição de autor do livro no qual o filme se baseia, o que achou do resultado na tela do cinema?
Stefan Aust: Na verdade, acho o filme realmente optimo. Mantém a proximidade do livro e o livro manteve-se tão próximo da realidade o quanto possível. Acho que o mesmo princípio que me inspirou ao escrever o livro inspirou também os cineastas a rodarem o filme. É um filme de ficção, mas com elementos de documentário, como se estivesse estado todo o tempo, durante uma década, com esse grupo, com essas pessoas, com os terroristas.

O que é a ficção e o que é a realidade no filme?
Tudo é tão próximo da realidade o quanto é possível num filme de ficção. Muitos diálogos são mais ou menos autênticos, de acordo com a minha pesquisa. Algumas partes correspondem exactamente à realidade, como por exemplo alguns momentos no tribunal de Stammheim, quando foram julgados.
Tudo o que foi dito no tribunal foi gravado e transcrito e usamos isso no roteiro. Quando se tem um diálogo, por exemplo, dentro da prisão – a briga entre as duas mulheres, Gudrun Ensslin e Ulrike Meinhof – trata-se de uma reconstrução a partir das cartas que elas enviaram uma para a outra. De forma que isso está muito próximo da realidade.
Em relação ao livro e talvez à sua própria pesquisa pessoal: o que despertou seu interesse por esse assunto?
Bem, conheci algumas das pessoas que viveram escondidas quando eram membros da Fração do Exército Vermelho (RAF) porque trabalhava na revista da escola num pequeno povoado no norte da Alemanha junto com o irmão mais novo do editor da revista radical de esquerda konkret, Klaus Rainer Roehl. Ele era o marido de Ulrike Meinhof. Ou seja, conheço essas pessoas desde que ainda frequentava a escola.
Naquela época, trabalhei três anos para a revista, durante o auge do movimento estudantil e dos movimentos radicais. De forma que conheci Ulrike Meinhof muito bem, também o seu advogado Horst Mahler. Ele acabou por se tornar um membro da Fração do Exército Vermelho. Quando tudo começou em 1970, eu estava a trabalhar para uma televisão pública na Alemanha e tinha que realizar vários documentários, de longa e curta duração, além de reportagens sobre o que acontecia. Assim sabia de muita coisa e muito bem.
No início dos anos 1980, resolvi que queria saber tudo. Pedi demissão do meu emprego e, de certa forma, passei aproximadamente três anos pesquisando e escrevendo o livro.

Disse que conhecia essas pessoas. Considerava amigos?
Isso seria um pouco demais. Eu era um jornalista muito jovem naquela época. Comecei quando tinha 20 ou 21 anos e eles eram um pouco mais velhos. Eu conhecia-os, mantinha até certa proximidade deles, mas não éramos amigos. Sempre fui um pouco mais novo e não tão radical quanto eles.
O que acredita que os movia? Qual era o objetivo-mor que eles queriam alcançar?
Acho que alguns deles queriam realmente mudar o mundo.
Eles sentiam-se solidários com os pobres, desempregados e explorados de todo o mundo, então lutavam contra o imperialismo. Isso é o que pensavam. Lutavam contra a polícia, contra o Estado e esqueciam-se de que não estavam a colocar bombas em "lugares mortos", mas onde viviam seres humanos. Eles tornaram-se muito cruéis nas intenções de lutar contra a crueldade do mundo.
Acredita que eles, em algum momento, perderam a visão dos objetivos pelos quais tinham começado a lutar?
Eles principalmente perderam a visão da realidade. De súbito, quando tiveram que viver incógnitos, pensaram e sentiram que viviam num estado policial, num estado policial fascista. E quando sevive num estado policial fascista, se dispõe a fazer qualquer coisa. Eles tiveram que mudar a realidade e sua visão da realidade a fim de terem condições de fazer todas aquelas coisas terríveis.
Mesmo 30 anos depois, continua a haver certa fascinação em relação à RAF. O assunto ainda desencadeia uma série de controvérsias, porque eles começaram com tais visões idealistas. O que acha que torna a RAF tão intrigante para as pessoas hoje?
Acho que é por causa da grande crise pela qual a Alemanha passou no pós-guerra. Foi um ataque ao Estado, ao governo, às autoridades e aos representantes do governo. Eles mataram gente importante. Foi realmente uma ameaça à estabilidade deste país. Na verdade, foi a única ameaça interna depois da guerra.
No Outono Alemão, em 1977, há 31 anos, passamos realmente por um momento de crise. Na memória coletiva dos alemães, é mais ou menos como o 11 de setembro para os norte-americanos.
Qual acredita ser a opinião da maioria das pessoas hoje sobre a RAF? A de que eles eram terroristas ou algum tipo de heróis revolucionários?
Os dois. Tentamos, nesse filme, mostrar o que eles realmente eram. Era um grupo de pessoas com certa idade, de certa classe social, numa certa década - a década da revolução em todo o mundo – e eles sentiam-se revolucionários.
No fim, era um grupo de pessoas pensando em matar outras e depois, no fim, suicidando-se. De forma que acredito que a maioria das pessoas os vêem mais como terroristas do que como heróis revolucionários, o que costumava acontecer nos anos 1970.
É essa a mensagem que quer passar para quem vai ver o filme?
Sim, para trazerem o grupo de volta para a terra. Fazer deles humanos e mostrar o que realmente fizeram. Porque terrorismo é terrorismo e as pessoas às vezes esquecem-se disso. "
Eric Heath (sv)

quarta-feira, 29 de abril de 2009


A stellar line-up of established and emerging authors from 40 countries take the stage in venues across the city for 6 packed days of conversations, panels, performances and readings. In this year of landmark anniversaries—Darwin’s On the Origin of Species (1859), the Cuban Revolution (1959), the collapse of Communism across Eastern Europe (1989), and Tiananmen Square (1989)—writers from around the globe consider how the world changes and how we change. Do not miss PEN’S exciting annual celebration of international literature and cultural exchange!


domingo, 26 de abril de 2009

...discurso de vinte e cinco de abril 2009, assembleia muncipal covilhã...

“Muitas vão suspender, mas eu vou aguentar nem que tenha de pedir para ir trabalhar, se quiserem, despeçam-me'', cito a vivência e o testemunho de Anabela Vicente. “É muito complicado querer dar de comer aos nossos filhos e não termos', cito a vivência e o testemunho de Lídia Clemente, vivências paradigmáticas da ausência de pão, da ausência de terra, da ausência de quotidiano… Testemunhos paradigmáticos do cortejo condenado dos oitocentos trabalhadores, na sua maioria mulheres, com salários em atraso nas confecções da cova da beira. Em cima de suas cabeças conta é a certeza da pena do tombar no olho da rua. No espectro das “fábricas de morte” paira a condenação ao dia da refeição e não à refeição do dia.
Dos representantes da classe dirigente local, o bem nutrido registo infame da ataraxia; a acústica da resposta ignóbil do desprezo, da indiferença, o resgate da absolvição subversiva. O descarado, mas não novo, eleitoralismo da refeição em troca de um euro, a formula perversa de mobilizar.
Mas de que lado estão estes senhores neste processo grotesco?
O monolítico poder local compromete-se contra tudo isto, burla a verdade, porque o benefício do primeiro milho é sempre engordar a galinha do vizinho. Compromete-se contra o trabalho de que cada mulher e homem são depositários. Contra a sua mais básica necessidade. Compromete-se contra a marca da sua dignidade – o trabalho - usurpando o seu poder à auto-determinação.
O monolítico poder local, que se deveria comprometer com o desenvolvimento de toda uma população, forja na economia doméstica “virtuosas” dívidas de 88 milhões de euros... oitenta e oito milhões de euros de “virtude” … afinal os tempos também deram uns retoques no próprio conceito de “virtude”. Esta dissimulada economia doméstica, completamente falida e incoerente, “virtuosamente” estéril, escandalosa na sabotagem nos sonhos de vida e de futuro de um povo.
Dos cavalheiros representantes da classe dirigente nacional a impostura, tacitamente velada, do reconhecimento da inevitabilidade do desemprego, 484.131mil inscritos no Instituto do Emprego durante o mês de Março em Portugal, na sua grande maioria mulheres, e a Covilhã acompanha este número na sua percentagem máxima.
Os cavalheiros representantes da classe dirigente nacional administram o país em seu nome, dissimulam a necessidade de se manterem no seio da impostura, longos passos se dão para alimentar banqueiros, estas figuras paradigmáticas, que na sua autópsia revelaram nas entranhas a absolvição da má gestão, do roubo descarado, dos milhões da corrupção.
Engenheira é vassalagem da classe dirigente nos fundos, dos nossos impostos, que debaixo da sua albarda, nos recolhe e lhes dispensa em linha recta.
Engenheira é a vassalagem, que se transforma em nada, que amortece na conjuntura internacional a falta de responsabilidade, o desnorte da má governação.
Engenheira é a corrida desenfreada para o auditório do poder que descarta no seu catecismo a clave da miséria económica e social, dos magros salários, suavizada nos arrebates eufemistas das rasteiras da propaganda, mais um penalty que afinal não era penalty.
Engenheira é a pestilenta incompreensão de como a proletária autonomia e a proletária vontade de vencer é forte e honesta.
Tombam nas ruas de Abril as reivindicações pelo trabalho, tombam no arbítrio da liberdade.
Duzentos postos de trabalho em risco no Tortosendo. Estão em dívida 40 por cento do salário de Fevereiro e o salário de Março, bem como metade do subsídio de férias e do subsídio de Natal de 2008.
Foi este povo trabalhador que teceu e transformou pelo seu trabalho a operária liberdade, e hoje, nas ruas de Abril, já se cunha a sua nostalgia póstuma!
Mas este povo é manso!
Tarda na insurreição operária!
Tarda a guerrilheira reivindicação do trabalho como um direito!
Tarda a desabrida vontade de tomar o aeroporto e ocupar a rádio!
Há qualquer coisa de bafiento no epicentro da esfinge podre deste poder, que na nossa cidade determina o que vai acontecer, mestres nas piruetas e nos artifícios da circunstância e da pompa que em altitude se iluminam, adulados, venerados e bajulados por espantalhos. Podre poder automaticamente poderoso que se entranha e insiste no desenfreio do florescimento do mercado imobiliário, que vai-se lá saber porquê, esta insistência não corresponde à procura real de habitação na cidade. Vai-se lá saber porquê!
No reservado da soberania monolítica do poder local, onde se soltam gargalhadas, tiraniza-se ao exílio a identidade de uma cidade, abandonam-se centenas de casas na zona histórica da cidade. Bairros que fizeram história, agora territórios condenados, que anunciam, numa nova era de descontinuidade paradigmática, o fim da alma e a marca da dignidade. Investe-se na propaganda de “salvadores da urbe”, onde todos os compromissos assumidos com as gentes se transformam em menos que nada, neste universo partido mutila-se uma cidade ao serviço da vontade de clientelas. No escalpe da toponímia da cidade nascem elevadores de vã glória, as pontes de vã de eternidade, templos do vão consumismo, promessas vãs de felicidade.
A vida é bela e agradável, para os mesmos beneficiários de sempre, os privilegiados de classe.
Há qualquer coisa de bafiento no ar que aqui já não se consegue respirar, os ares da globalização, do desenvolvimento, das obras “extruturantes”, do cosmopolitismo saloio.
A diferença é expurgada nesta cidade, na política do pontapé, no repertório passional trauliteiro, carroceiro e calhoeiro, varre-se deste concelho quem olhe de esguelha o servilismo lacaio do regime. Escorraçam-se os legítimos opositores democráticos, censuram-se artistas e intelectuais opositores. Vinga esta cultura de patrocínio autárquico, atolam-se os inventores de novas formas de democracia, de novas armas consistentes de libertação.
O medo faz caminho, o medo de não arranjar e o medo de perder o emprego, o medo de serem substituídos por outros mais “empenhados” e mais “praticantes”, o medo de não conseguir a licença da Câmara, o medo da marginalização, o medo das garras disformes da justiça… o medo de perder a cunha para o lugar num lar de idosos… o medo… o medo… o medo de quem não joga com as cartas viradas para cima. O medo de aplaudir quem se compromete e de quem não amocha, o medo de aplaudir o cidadão da esfera livre, denunciado e serpenteado, pela ignorância do regime, como nocivo para os “crentes”. A ignorante nostalgia da dominação do passado.
Mas este povo é manso!
Tarda a guerrilheira dignidade de abrir livros proibidos!
Tarda a guerrilheira vontade de atravessar a rua!
Tarda o relâmpago da liberdade!

“A DEMOCRACIA É UMA POTÊNCIA E NÃO UMA FORMA”

Começam já a travar-se por toda a parte, neste mundo fora, novas lutas por novas vidas… vidas alternativas … irrompem, por vezes de forma sofrida, novas forças criadoras… alternativas formas de mobilização… novas formas de autonomia além desta sanguessuga forma de fazer trilhos na história… novas formas, não de mera resistência, mas capazes de construir novas moradas insubmissas ao império do dinheiro… começam já a travar-se já por toda a parte, neste mundo fora, inversões de lógicas que arredaram o povo do direito a decidir o seu próprio destino… irrompem, por vezes de forma sofrida, novas formas criadoras… alternativas formas de dar lugar à consolidação da humanidade… novas formas de legitimar um poder alternativo, quando o actual está gasto...
“As cidades transformar-se-ão ao mesmo tempo grandes depósitos de humanidade cooperante e em locomotivas de circulação, residências temporárias e redes de distribuição de massa para a humanidade livre.”

Ana Maria de Jesus Monteiro
Deputada Municipal - Covilhã

quinta-feira, 23 de abril de 2009

... magalhães mobil...

Um carro económico fabricado em Portugal 'Magalhães Mobil'

MAIS UMA DESCOBERTA DO SÓCRATES...
O HOMEM NÃO PÁRA ...

Prevê-se até ao fim do próximo ano, produzir e vender 1.000.000 destes maravilhosos descapotáveis.
Para quem se inscrever através da internet, o valor do 'MAGALHÃES MOBIL' é de 100€ !!!

O ministro Teixeira dos Santos assegura o financiamento através da Banca, para aqueles que não aufiram o salário mínimo...

...skinned alive...


Com uma câmara escondida filmaram animais sendo retirada a pele todos ainda vivos, dizem que é para permitir um corte limpo, depois as carcaças são jogadas em pilhas ainda vivos e por mais ou menos 10 minutos o coração bate e olhos piscam e as patas dos cães tremem, teve um que levantou a cabeça e fixou os olhos ensanguentados directo para câmara. Se não quiserem ver o vídeo ao menos assinem a petição, precisamos de agir. O vídeo que se segue é de uma violência dolorosa. Os seus silêncios atingem o fundo cada um de nós. Protegendo os animais tornamo-nos maiores. O planeta não é nosso, apenas o dividimos entre todos... Por favor, ganha uns minutos do teu tempo e assina esta petição! Faz também chegar esta mensagem a quem consideres poder ser sensível a esta causa.

...teorema do macaco infinito...


"O Teorema do macaco infinito afirma que um macaco posto a digitar aleatoriamente num teclado, por um infinito espaço de tempo, irá quase certamente criar um texto qualquer escolhido, como por exemplo o trabalho completo de William Shakespeare. Pode-se também pensar que, com infinitos macacos infinitos, algum deles irá quase de certeza criar um texto qualquer escolhido como primeiro texto a ser digitado. Neste contexto, "quase de certeza" é um termo matemático com um significado preciso, enquanto que o "macaco" é apenas uma imagem, não um símio verdadeiro; trata-se de uma metáfora para um dispositivo abstracto que produza uma sequência aleatória de letras ad infinitum. O teorema ilustra os perigos do raciocínio sobre o infinito ao imaginar um número muito grande mas finito, e vice-versa. A idade do universo é diminuída relativamente pelo tempo que levaria a um macaco para obter um texto igual ao Hamlet, de modo que num sentido físico tal nunca aconteceria.Variantes do teorema incluem múltiplos dispositivos de escrita, e o texto pode variar entre uma biblioteca inteira e uma simples e pequena frase. A história deste tipo de afirmações remonta à Metafísica de Aristóteles e ao De natura deorum de Cícero, passa por Blaise Pascal e Jonathan Swift, e finalmente às afirmações recentes com os icónicos escritores infinitos. No início do século XX, Émile Borel e Arthur Eddington usaram o teorema para ilustrar as escalas temporais implícitas nos fundamentos da mecânica estatística. Vários apologetas cristãos por um lado, e Richard Dawkins por outro, argumentaram sobre a adequação de macacos como metáfora para a evolução."http://www.forumdiprima.com/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"A lenda conta que uma antiga língua Celta só era falada por uma idosa e pelo seu papagaio. Quando a velha morreu, os linguístas não tiveram alternativa senão recolher o limitado vocabulário do papagaio" Scientific American

...hoje estou-me nas tintas para deus... seja ele lá quem for...



segunda-feira, 20 de abril de 2009

santo português matou 36 mil espanhóis


Falo de Nun’Alvares. Até há pouco, as mulheres ameaçavam os miúdos com «Olha que eu chamo o Dom Nuno!». Um papão. Os portugueses só o conhecem porque ele derrotou os espanhóis. Em Aljubarrota foram 36.000, para além dos 7 de que se encarregou a padeira. Invocou Santa Maria – que só será Mãe dos portugueses e não dos espanhóis - venceu. Esta mitologia merece tanto crédito como as lendas de feiticeiras; o problema é que, repetida hoje, significa estagnação cultural. Ideologia rústica fora do tempo. O povo vai venerar um santo só porque ele derrotou os espanhóis. (Ficamos à espera que seja canonizado o régulo Gungunhana que se sacrificou pela independência da sua pátria, Moçambique...). O Dicionário de História de Portugal, de Joel Serrão, lemos isto: «[Nun’Alvares] exigia sempre uma disciplina rigorosa e o exacto cumprimento das suas ordens; se isso não sucedia tornava-se bravo como um leão, chegando a matar os cavalos e a ferir os corpos dos descuidados, se eram pessoas de mais pequena condição». Entenderam: «se eram pessoas de mais baixa condição». CavacoSilva, ao integrar a comissão de honra da canonização, disse que «pode ser um exemplo para os portugueses». Eu diria que exemplos desses já temos de sobra: uma Justiça que condena os pobres e absolve os ricos; os trabalhadores pagam impostos enquanto os políticos e suas famílias acumulam milhões com a corrupção, os banqueiros a apropriarem-se dos dinheiros dos clientes...Preferia ver o responsável máximo da Nação - que, hoje, é amiga de Espanha - a abster-se desses conluios patriotiqueiros e a apontar os espanhóis como exemplo de civismo, criatividade e empreendedorismo. Não foi pelas qualidades guerreiras do Condestável que o Vaticano o canonizou. Seria porque, já velho e impotente, se recolheu a um convento onde viveu 8 anos ? (Diz o ditado: «O diabo depois de velho fez-se ermitão»). Não consta que tivesse dado as suas riquezas aos pobres, como se diz agora. Que se dedicasse a tarefas conventuais, milhões de frades o fizeram.No entanto, o mesmo historiador que citei diz: «Por baixo do hábito de frade, Nun’ Álvares trazia por vezes vestido o seu arnez de combatente». Estão a ver? Um belicoso disfarçado de frade. Foi pelo milagre do salpico de azeite quente que saltou para a vista duma mulher de Ourém e que não a cegou? Porque foi? E porque só agora? Política vaticana. A beatificação, em 1918, visou combater as Repúblicas portuguesa e espanhola, liberais. Depois o processofoi p’ra gaveta, por cumplicidade com o fascismos ibéricos. Agora, como o Condestável foi anti-espanhol, saiu dos arquivos para a actual guerrilha entre a Espanha e o Vaticano (este já não tem mão duma nação que foi a mais católica do Globo). Primeiro foi a lei sobre o aborto. Depois, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo que levou os bispos espanhóis a saírem à rua em manifestação (coisa nunca vista - para combater uma lei democrática). Bento XVI até veio a Espanha apoiar os bispos num congresso em favor da «família tradicional». Hoje há o problema das aulas de Religião e Moral que o governo substituiu por Educação Cívica, e o programa da Memória Histórica sobre a guerra civil a que a Igreja - que foi co-responsável nessa guerra - se opõe («para não abrir feridas», diz ela). Se isto fosse em países como Inglaterra, Alemanha ou França, laicos ou protestantes de longa data, passons como dizem os franceses. Vindo de Espanha que foi a católica por excelência, no pasaran como diriam os bispos espanhóis. E passaram. Então... «Tomem lá com o Condestável português que vos derrotou!» (Sendo eles como são, faz-lhes tanta mossa como mostrar-lhes um espantalho).Esta canonização é a reprodução da de Santa Joana d’Arc, rapariga francesa que derrotou os ingleses invasores da França, em Orléans (1429); mas foi entregue traiçoeiramente aos ingleses que a condenaram à fogueira por heresia (1431). Só foi beatificada em 1909 e canonizada em 1920, uma época de fundamentalismo católico... contra Inglaterra protestante.E, com este costume medieval de inventar santos e dos pôr a fazer política, é a imagem do Vaticano que fica muito aquém das culturas da modernidade. ( artigo da autoria do Prof. Moisés Espírito Santo e publicado no Jornal de Leiria 16/4/2009)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

...atelier escrita criativa...


...joão clemente - exposição de escultura em madeira...


...greve dos mineiros da panasqueira...

"Os mineiros da Panasqueira aprovaram a realização de greves em 29 e 30 de Abril para exigirem aumentos salariais, disse à Agência Lusa fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira.
Por seu lado, a Beralt, empresa proprietária das minas, apontou como prioridade a manutenção dos 330 postos de trabalho e admitiu valorizar os prémios de produção, em vez de aumentar salários, "para que a empresa não tenha prejuízo", segundo a administração.
A greve foi apoiada por cerca de 100 trabalhadores no plenário da manhã, sendo que "idêntica posição é esperada no segundo plenário, marcado para as 15:00", referiu à agência Lusa, José Maria Isidoro, delegado sindical.
O sindicato acusou na quarta-feira a Beralt de recuar nas negociações salariais para este ano.
"A empresa deu o dito pelo não dito e retirou a proposta de 2,2 por cento de aumento salarial" e pretende também "alterar o modelo do prémio de produção" elevando o objectivo de 120 para 140 toneladas por mês, referiu José Maria Isidoro.
Como cada tonelada vale cinco euros, "os trabalhadores podem perder 100 euros" por mês, acrescentou.
Segundo o sindicalista, o recuo nas negociações "é incompreensível", uma vez que "as Minas da Panasqueira estão a viver uma situação económica e financeira bastante saudável".
LFO
Lusa

rostos na penumbra

"Uma breve análise sobre os partidos políticos, demonstra terem pouca visão de futuro. Os interesses que afiguram são difusos, representam-se a si mesmos e entre eles não diferem em substância as formas “clientelares” da relação com os cidadãos. É aquilo que se designa por “crise de representatividade”. Cada dia os partidos representam menos a sociedade. Que fazer, cruzamos os braços? Preocupamo-nos com saídas individuais? Lançamo-nos numa corrida alienada contra a participação política, desprestigiando-a? Talvez o segredo esteja no tipo de cidadania existente ou na que se possa promover.Ela é por vezes, uma face oculta da sociedade que pode estar pintada de esperança ou ser a expressão dura do veneno que injecta desalento à esquerda e à direita. A cidadania é a principal fonte de mudança social que é necessário ser-se capaz de associar, juntar ou agregar. A possibilidade de mudança numa sociedade depende da forma como os cidadãos se relacionam com a política e o nível de participação que são capazes de sustentar. A existência de maiores ou menores probabilidades para desenvolver organizações partidárias de maior compromisso com a democracia e o bem-estar colectivo, depende do tipo de cidadania que cada um exerce. Vejamos quatro tipos.1º “O imóvel apático”: não lhe interessa nenhuma espécie de participação, lembra-se da política para a maldizer e culpa-a dos males sociais e erros dos governos. Isto justifica a sua abstenção e a cómoda indiferença social. Os erros das instituições são pretexto para legitimar a preguiça, porque a inacção cívica é uma cómoda posição política.2º “ O desiludido militante”: maneja as modernas tecnologias e tem razoável formação académica, mas deste conforto esparge vírus de desalento e fracasso. Um ou outro participa em organizações sociais, mas diz abominar a política e as virtudes na sociedade existem, segundo ele, nas organizações que controla e nas quais milita. Quem não está sujeito ao seu comando ou não se submeta aos seus desígnios é satanizado. Adopta uma visão autoritária da sociedade na mesma proporção que tem incapacidade para participar ou agregar-se em grupos. Crê que as suas ideias são a panaceia que salva o mundo. Há outros que não participam em nada, vivem da intriga e da mentira contra quem deseja actuar. São profissionais da desmoralização e especialistas em escamotear qualquer iniciativa ou sabotá-la. Para eles, todo obstáculo é a evidência objectiva de que qualquer esforço carece de sentido. São sumamente irresponsáveis, não lhes importa as consequências das suas palavras ao julgar as acções de outros. Recreiam-se na negatividade e jactam-se quando logram frustrar alguém. Regozijam com o fracasso das iniciativas dos outros porque justifica a sua passividade. Junto ao “ imóvel apático” contribuem para manter o clientelismo político e a corrupção.3º “A cidadania activista”: move-se de forma clientelar e pelo benefício individual imediato. Representa o lema “venha a nós o vosso reino”. Estimula a desigualdade e a exclusão, e não considera a política uma actividade nobre ou que deva ser exercida por gente de bem. Os postos públicos são património exclusivo dos eleitos. Possuem o cartão do partido de maiores possibilidades eleitorais: cobiçar empregos e nomeações políticas é o objectivo. A política é fonte primogénita de privilégios e a melhor via para obter poder e compensações exclusivamente privadas.4º. “A cidadania activa não clientelar”: Tenta estabelecer regras claras, precisas e iguais para todos. Une as pessoas de igual sentimento e (grupos) que defendem os mesmos interesses. Sabem que as regras do jogo quando são claras e aceites pela maioria e usadas como o principal critério para o tratamento equitativo são mais sustentáveis no tempo e serão de maior beneficio para si e sua descendência. É uma cidadania actuante, crítica, às vezes ácida, incómoda, insuportável. Reconhece a sociedade como um processo de construção colectivo e vê nos privilégios individuais uma selva perigosa. Nenhum destes tipos de cidadania existe em estado puro, por vezes, encontramos misturas estranhas e combinações inexplicáveis. O importante (creio) seria promover um modelo da “cidadania activa não clientelar”, por ser a que representa melhor a seiva criadora da sociedade e pode estimular mudanças e possibilitar a redefinição do pacto social que nos dá vida. É o tipo de cidadania que se necessita de forma maioritária e é a que deveria ganhar a aderência das nossas mentes almas e corações." extraído de http://ecosecomentarios.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de abril de 2009

...anos de descontos 'voaram'...

Os descontos relativos aos subsídios de Férias e Natal das trabalhadoras da empresa Gil e Almeida, no Tortosendo, não deram entrada na Segurança Social, nos últimos anos. 'Os descontos dos subsídios nos últimos sete ou oito anos não constam das contas', denunciou ontem o presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa. " diário XXI - Francisco Cardona

... para estes "bezerros" é tudo banda larga ... como este povo é manso:)...

Resolução da Assembleia da República n.º 21/2009 -Aprova o regime de presenças e faltas ao Plenário

centenas na rua em defesa do emprego

"São sobretudo mulheres e, entre elas, a conversa gira invariavelmente em torno das dificuldades que passam devido aos salários em atraso nas empresas onde trabalham. 'Tenho duas crianças para sustentar e passam-se meses de mãos a abanar', afirmou Anabela Vicente, uma das quase 400 trabalhadoras que ontem protestou na Praça do Município, na Covilhã, contra salários em atraso nas empresas de confecções da Cova da Beira, problema que afecta 800 trabalhadores. 'É muito complicado querer dar de comer aos nossos filhos e não termos', acrescentou Lídia Clemente, outra trabalhadora. Um cenário que agora enfrenta 'todos os dias', porque o marido 'também ainda não recebeu', São ambas trabalhadoras da Vesticon, empresa localizada no Tortosendo que requereu a insolvência. Face ao agravamento dos problemas, a maioria das 204 trabalhadoras da empresa pondera accionar, segunda-feira, a suspensão do contrato de trabalho. 'Muitas vão suspender, mas eu vou aguentar nem que tenha de pedir para ir trabalhar', garante Anabela Vicente, natural e residente em Sobral de São Miguel. 'Se quiserem, despeçam-me', acrescentou.

PLANO DE EMERGÊNCIA PEDIDO AO GOVERNOU
Um sinal de resistência em linha com o apelo lançado por Luís Garra. O presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) pediu ao Governo que lance um plano de emergência para salvar os postos de trabalho ameaçados no distrito de Castelo Branco. Os manifestantes representam 'cerca de 800 pessoas do sector têxtil no distrito', que já não se lembram de receber salários dentro do prazo, nem de os ter em dia, disse o sindicalista. Nos casos mais graves, há mês e meio de salário em atraso e subsídios de Natal e Férias de 2008, ainda por liquidar. 'Este cenário pode piorar claramente. Se olharmos para além do sector têxtil, e ainda não chegámos ao fim da linha neste sector, há 2.000 postos de trabalho ameaçados, à primeira vista, no distrito de Castelo Branco', alertou. Face a esta situação, 'o Governo deve dirigir para o distrito um plano de emergência para acudir a estas situações', 'O plano não pode ser feito apenas com medidas de apoio social. São necessárias medidas de apoio à actividade económica', porque as já anunciadas não funcionam. Há 2.000 postos de trabalho ameaçados no distrito de Castelo Branco, segundo as estruturas sindicais " francisco cardona - diário XXI

segunda-feira, 13 de abril de 2009

ליל הבדולח

A Noite de Cristal, também conhecida pelo Pogromnach de 9 para 10 Novembro de 1938. Coube a Goebbels - o chefe da propaganda nazi- o orquestrar a campanha mais macabra contra os judeus, uma centena de judeus foram mortos e muitas centenas feridos, foram incendiadas cerca de duas mil sinagogas, lojas e escritórios foram pilhados. Mais de 30 mil judeus foram presos e enviados para campos de concentração.
Wiesel chamou a Kristallnacht, “uma bofetada no rosto da Humanidade”... o mundo voltou a face.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

OFFICIAL NOTE FROM VATICAN
"Be all woman informed that lying in bed,
naked entangled with somebody
and screaming:


"Oh my God"
"Oh my God"
"Oh my God"


will NOT be considered PRAYING"

quinta-feira, 9 de abril de 2009

uma país de cavernícolas

Ex-dirigentes do PS de Alcobaça insultados e ameaçados fisicamente
António Delgado (professor na Universidade da Beira Interior) e Lúcia Duarte, dois militantes do PS que, até ao mês de Março, faziam parte dos órgãos dirigentes da Secção de Alcobaça, foram insultados e ameaçados fisicamente, no dia 3 de Abril. As ameaças anónimas proferidas telefonicamente por um mesmo homem, que passavam também por atentar contra o património das duas pessoas visadas, foram proferidas logo depois de Lúcia Duarte colocar uma postagem no seu blogue e de ter dado uma entrevista à Rádio Cister contestando o polémico processo de escolha dos cabeças-de-lista do PS à Câmara de Alcobaça. As ameaças foram levadas a sério pelos dois militantes, que tomaram já medidas para garantir a sua integridade física, ponderando agora apresentar queixa junto do Ministério Público. António Delgado, que pediu a demissão da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Alcobaça, em solidariedade para com o presidente deste órgão, o médico José Pedrosa, que também se demitiu em Março após recusa dos principais opositores internos em aceitarem uma lista de consenso para concorrerem às eleições autárquicas, adiantou ao Tinta Fresca que o número de telefone em causa era identificável e que quem fez as ameaças “pertence a um grupo que quer denegrir a imagem das pessoas.”
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aRKeoLoGia De UMa FLaTuLêNCia

Em sessão da Assembleia Municipal de 4 de Abril de 2008, foi votada, pela maioria ámen-ista, a abertura do concurso para o novo mercado municipal da Covilhã, que iria ocupar os cinco mil metros quadrados da antiga garagem de São Cristóvão, edifício em ruínas localizada junto ao cemitério.
A soberania da corte rural anunciou, na dita assembleia, no seu caudal argumentativo, a necessidade de forrar a empreitada com o copular, no mesmo pacote, de um piso inteiro para estacionamento gratuito e o compromisso de construção de um novo quartel para os Bombeiros Voluntários da Covilhã no edifício da central eléctrica, junto à estação. Mesmo que não passe de uma destemperada cagança fantasiosa, o exaltado anúncio da proeza de um novo quartel dos bombeiros, obra “extruturante” de extrema importância para o futuro da cidade, faria cair por terra quaisquer resistências.
Na apresentação da proposta em Assembleia Municipal tive oportunidade de sublevar a minha opinião, votando contra e questionando a necessidade da construção de um novo Mercado Municipal na Covilhã, dado que, este edifício de referência histórica e patrimonial na Covilhã, para 60 anos, serve ainda perfeitamente a funcionalidade para que foi criado, reconhecendo, no entanto, a necessidade de uma remodelação no sentido de serem criadas as condições exigidas. Lembro também que durante o ano de 2000, o mesmo edifício foi sujeito a obras de remodelação completa, num valor superior a 500 mil euros, em termos de estacionamento e de logística.
Na respectiva Assembleia Municipal, a justificação, da soberana corte, para avançar para o novo mercado foi elíptica, grosseira e estapafúrdia, sem pareceres de técnicos entendidos em questões patrimoniais e actividades tradicionais, mas apenas no arremesso de fisga, de um pretenso anúncio de desgraça, da ASAE, em encerrar o mercado actual. Sabemos do potencial desta prestigiada autoridade, de dominação carismática, em fazer tremer as pernas e aniquilar reservas de rebelião entre os súbditos.
Quanto ao edifício do actual mercado municipal, a sentença estava já consumada, tendo sido ocupado o seu primeiro andar, por uma daquelas modernaças centrais telefónicas, que nascem neste país como cogumelos, e a promessa de umas centenas de postos de trabalho, quanto ao tipo e condições de trabalho que estes, pomposamente, também chamados contact-centers oferecem, estamos conversados…
Concurso aberto a 7 de Abril, três dias após aprovação, propostas entregues, propostas abertas, vencedor não encontrado! Na palavras do vereador provincial, Esgalhado, os projectos denunciavam a mácula do excesso na volumetria e dimensão para as necessidades locais, este mestre na arte de marear não se deve ter sabido explicar no anúncio do concurso, como assim lhe competia. Para suprir o excesso, comprometeu-se pessoalmente na selecção de uma das propostas para a reformulação do projecto, mesmo correndo o risco de suscitar reservas em termos legais na usurpação do possível direito a novo concurso público, o gesto real que seria o mais expectado, mas os súbditos não podem conhecer todos os recantos do que a lei permite.
Habituados às mudanças bruscas de hábitos e humores, uma obra que o ano corrente estaria a ver crescer, a soberania da corte real meteu marcha atrás, talento por demais conhecido e recorrente na ordenança da polis covilhanense. Carlos Pinto anuncia que afinal o que era já deixou de ser e a discussão da localização do novo mercado baixaria de novo à Assembleia Municipal. A localização na Garagem de São Cristóvão era só para disfarçar? Na boa tradição covilhanense o que é anunciado como lançamento de um satélite, no espacejo, não são mais que tiros de pólvora seca, e neste caso resta a esperança que o mercado fique onde está por muitos e longos anos, que é essa a vontade dos vendedores e do povo da Covilhã, e que a oposição, nesta cidade, não se fique apenas por lá ir comprar o peixe.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

...só te faltou a vitória dragão... imprensa europeia não poupa elogios ao F.C.Porto

"A imprensa europeia não poupa elogios ao empate do FC Porto em Old Trafford, com o Manchester United, ao mesmo tempo que realça que o campeão europeu fica em muito má posição para o jogo da segunda mão, nas Antas, em que está "obrigado a ganhar".
A BBC fala de uma "emocionante" primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, que deixa antever uma "deslocação difícil" do MU ao Porto, enquanto a SkySports diz que a equipa de Manchester "tem tudo por fazer" se quiser chegar às meias-finais.
O The Sun refere-se ao golo do empate, de Mariano Gonzalez, como "golpe de surpresa" e que o MU terá de ganhar pela primeira vez no Porto "se quiser manter vivo o sonho europeu". "Só te faltou a vitória, Dragão", titula a edição online de A Bola, que realça a "excelente exibição no 'Teatro dos Sonhos', que "merecia outro desfecho, acrescentando ainda que "diz a tradição que o FC Porto nunca perdeu em casa com um adversário inglês... repita-se a história!"O Record destaca "Dragões travam campeões europeus", classificando o resultado de "excelente empate" para o FC Porto, a deixar "boas perspectivas quanto ao apuramento para as meias-finais".Para o jornal francês desportivo L'Equipe, o FC Porto "efectuou uma excelente operação" em Old Trafford e relembra que isso praticamente obriga o MU a ganhar em Portugal, na próxima semana."Um grande Porto que se coloca a um passo das meias-finais" é o título para o As, de Espanha, para quem o FC Porto teve "inúmeras ocasiões para ganhar". A Marca, igualmente de Espanha, também valoriza o empate, "meritório" para a equipa portuguesa. O Corrier dello Sport, de Itália, fala de "surpresa", referindo-se não só ao empate do FC Forto com o MU como o do Villareal ante o Arsenal. A agência de notícias France Presse classifica-se o empate de "inquietante" para o o Manchester United, que terá de "arrancar a qualificação" no terreno do adversário."Um Porto em plenas faculdades complica a vida em Old Trafford ao campeão europeu", realça a EFE, de Espanha, lembrando que o MU partia como favorito mas agora vai ter de "trabalhar no duro". A Associated Press destaca o "par de valiosos golos fora" do FC Porto."

germaine tillion


Germaine Tillion n'est plus...
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... é assim que se enchofra...

Esta história é para continuar.
E os super-heróis costumam fazer-nos sonhar.

sábado, 4 de abril de 2009

hoje vou sitiar lisboa

Já arranjei muito bem
Tudo quanto convém
P'ra capital levar.
O farnel muito bom, um naco de pão e queijo, presunto e chouriço...

E a máscara de gás
P'ra me proteger
Tenho o meu garrafão de tinto
E a manta de farrapos
Também está no meu rol
E como é bom de ver
Não podia esquecer
A minha Máscara de gás

sexta-feira, 3 de abril de 2009

lulu on the bridge - paul auster

SINOPSE
Ultrapassar o passado para salvar o futuro. Do aclamado escritor e argumentista Paul Auster (Fumo e Fumo Azul), chega-nos um filme que combina mito e realidade, contando-nos a sua história de uma forma que é ao mesmo tempo simples e complexa. Izzy Maurer (Harvey Keitel) é um saxofonista de música jazz cuja vida se vê mudada para sempre quando é atingido por uma bala perdida. Depois de recuperado, Izzy depara-se com o corpo de um estranho e vê-se na posse da mala da vítima. No seu interior encontra-se uma misteriosa pedra, que o leva até Celia Burns (Mira Sorvino). Juntos, descobrem o poder da pedra e a ameaça daqueles que lhe querem deitar a mão, à medida que a história leva uma negra e surpreendente volta, na caixa de Pandora que é a alma de Izzy.

REALIZADOR Paul Auster

INTERPRETES Harvey Keitel, Richard Edson, Don Byron, Kevin Corrigan, Mira Sorvino, Victor Argo, Peggy Gormley, Harold Perrineau, Gina Gershon, Sophie Auster, Vanessa Redgrave, Mandy Patinkin, Greg Johnson, David Byrne, Holly Buczek, Lou Reed. http://www.dvdpt.com/l/lulu_on_the_bridge.php

quinta-feira, 2 de abril de 2009

leonard cohen - 30 de julho pavilhão atlântico

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love