domingo, 31 de janeiro de 2010

...hannah e martin... teatro aberto lisboa...


Durante os julgamentos de Nuremberga, Hannah Arendt visita Martin Heidegger, seu antigo professor, com quem tinha tido uma relação amorosa. Este encontro entre o filósofo que aderira ao nazismo e a pensadora judia que partira para o exílio nos Estados Unidos leva-os a reviver o passado e a procurar explicar o que os tinha unido e separado. Hannah e Martin é uma peça onde o universo mais íntimo das personagens se mistura com a política, a história e a ética, colocando questões pertinentes ao espectador de hoje.
A encenação irá criar uma fusão entre a linguagem teatral e a comunicação audiovisual, confrontando o espectador com uma multiplicidade de ângulos e leituras de imagens, ora reais, ora recriadas.

Versão
João Lourenço
Vera San Payo de Lemos

Dramaturgia
Vera San Payo de Lemos

Encenação e Realização Vídeo
João Lourenço

Cenário
António Casimiro
João Lourenço

Figurinos
Maria Gonzaga

Supervisão Audiovisual
Aurélio Vasques

Luz
Melim Teixeira


Interpretação
Ana Padrão
Cátia Ribeiro
Cristovão Campos
Diogo Mesquita
Francisco Pestana
Irene Cruz
João Ricardo
João Silvestre
Luís Alberto
Maria Ana Bernauer
Rui Mendes

Espectáculo de quarta a sábado às 21h30 e domingos matineé às 16h00

sábado, 30 de janeiro de 2010

...estão a apetecer-me sardinhas assadas... muitas... que eu sou muito aguada...

Salgar as sardinhas de véspera. Preparar as brasas, de preferência de carvão de madeira autraliana, no grelhador e assar as sardinhas a gosto.  As brasas devem ser preparadas de modo a que, ao colocar as sardinhas sobre elas, o carvão esteja todo em brasa, mas sem chama. Pode acrescentar-se às brasas umas rodelas de cebola.
Acompanhar com batatas cozidas e dois tipos de pimento assado e uma salada de cebola às rodelas, tomate a agrião  
E não esquecer: um bom vinho verde tinto, sobre o fresco (não gelado).

...não sou obrigado a responder a essa pergunta...

"Jean-Paul Dubois é um conhecido jornalista e autor de diversos romances que só agora chega ao mundo editorial português por intermédio das Edições Asa, e em boa hora esta editora se lembrou ou descobriu este jornalista escritor, pois a forma de escrita, ritmo e humor, trazem uma aragem de frescura literária digna de relevo e, sobretudo, digna de apreço, imenso apreço.
A história é simples, tratando-se, simplesmente, de uma história de vida que é francesa, mas bem podia ser de uma outra qualquer nacionalidade.
Paul Blick é uma criança que acaba de perder o irmão mais velho. O mote é lançado com esta ocorrência, ficando sempre no ar que Paul “sofre” do síndroma de Peter Pan, recusando-se a crescer.
A partir daí, Paul sente que a vida familiar se desmorona. Os pais caem numa letargia que irá durar toda a vida e Paul acaba por descobrir, ou ir descobrindo o mundo por conta própria.
Assim, numa escrita fluída que nos agarra logo desde as primeira páginas, Jean-Paul Dubois constrói um anti-herói, uma criança, adolescente, jovem e adulto que nunca cresce, mas que vê as “coisas” evoluírem à sua volta, “coisas” essas que acabam por montar um mosaico da sociedade francesa dos últimos 50 anos.
E curioso que Dubois divide o romance por presidentes, e em todos esses mandatos é visível as mudanças e mentalidade que marcam esses tempos. Assim como Dubois nunca se escusa a efectuar críticas políticas e sociais.
Um romance belíssimo, tocante, terno e engraçado, onde a sensibilidade flui página a página, acabando nós mesmos por nos sentirmos identificados com o protagonista, pois todos nós temos uma vida, boa ou má, mas uma vida."

...quem quer acabar com a historia da Covilhã ?...


Numa leitura fugaz pelos pasquins regionais, deparo-me com a insólita noticia, que a ponte metálica do Corges com mais de um século de existência vai ser demolida.
Li a segunda vez para confirmar o devaneio, não me tivesse escapado alguma tirada dos foliões. Mas era mesmo assim: com a mesma displicência com que se noticia a vinda do Quim Barreiros no Carnaval, a centenária ponte ferroviária do Corges estava ali plasmada em noticia pelas piores razoes. Como se não fosse já suficiente, o património que jaz em ruína e em incrédulo esquecimento, agora vão também aniquilar parte da historia da cidade.
Relembro um breve excerto, a propósito da história desta linha escrita por pinto pires:
(...)
Para que a linha passasse pela Covilhã foi necessário construir cinco grandes pontes: a ponte sobre o rio Zêzere em Alcaria, a ponte do Anaquim (nas Poldras), o viaduto dos oito arcos em pedra, a ponte do Corge e a ponte da quinta do rio.
(...) Nesta obra, durante os meses de Junho, Julho e Agosto de 1891, trabalhavam na construção da linha, dia e noite, 4.000 operários, um grande número, eram mulheres (...)
retirado de www.carpinteira.blogspot.com

...salvem a quinta do formigo...

http://www.petitiononline.com/formigo/petition.html
To: Estradas de Portugal e a Câmara Municipal de Seia
Os assinantes desta petição manifestam-se contra um traçado da Variante de Seia, EN231-2ª fase, pela Quinta do Formigo, e solicitam que a “Estradas de Portugal” e a Câmara Municipal de Seia optem por um traçado alternativo, pelas seguintes razões:
1. Seja qual for o traçado exacto pela Quinta do Formigo ou as “medidas compensatórias” a adoptar a Variante cortaria a meio os terrenos da Casa de Santa Isabel, separando inaceitavelmente os seus lares residenciais, e causando enormes estragos ambientais e paisagísticos, dado o acentuado declive do terreno.
2. Desde 1981 que colaboradores, utentes e inúmeros voluntários (oriundos de todo o mundo), se esforçaram para criar na instituição um ambiente terapêutico e harmonioso.
Muitos dos utentes, não tendo suporte familiar, construíram no local, de forma árdua e no ambiente natural que os rodeia, algo existencial na sua vida. A estrada iria estragar muito mais do que uma paisagem!
3. Com a destruição da Quinta terapêutica será posta em causa a manutenção dos postos de trabalho existentes.
4. A deficiência de grande parte dos utentes que vive nos lares residenciais e na quinta, dá-lhes uma hipersensibilidade no que diz respeito a:
-mudanças e rupturas no seu ambiente quotidiano, e/ou
-uma perturbação constante que uma estrada como aquela iria trazer.
É exactamente por este motivo que a Casa de Santa Isabel investiu tanto ao longo dos anos para criar o ambiente terapêutico que ali existe!
Existe documentação fundamentada e há precedentes, na EU (Reino Unido) com base nestes pressupostos , que levaram à anulação de traçados de estradas.
5. A Quinta do Formigo adquiriu um significado para toda a comunidade envolvente:
- a sua localização privilegiada, próximo de São Romão e Seia, como o único espaço verde preservado e aberto ao público,
- a existência de percursos pedestres,
- o sossego e a beleza da Quinta,
- a possibilidade de fazer passeios, jogging e cicloturismo,
convidam à participação activa dos cidadãos locais.
6. A ausência de iluminação artificial proporciona circunstâncias excelentes para observação nocturna dos astros com o telescópio que a Instituição disponibiliza à Comunidade. Estes eventos são muito apreciados por participantes de todo lado do país.
7. A proximidade de várias escolas e a existência de caminhos didácticos na Quinta (caminho pedestre sinalizado, trilho didáctico de árvores, trilho sistema solar), bem como a exploração da agrícola biológica e da silvicultura sustentável, resulta em inúmeras visitas de alunos de diversas escolas da comunidade educativa, dentro e fora do Concelho.
Tudo isto está posto em causa!
Contacto e eventuais informações:
Casa de Santa Isabel
Apartado 537
6270-956 São Romão-Seia
Tel. 238 320 310

...a desburocratização da actividade docente é o oxigénio que permitirá a possibilidade do ensino...

A desburocratização da actividade docente é o oxigénio que permitirá a possibilidade do ensino e, como alguns defendem, um dos passos essenciais para a redefinição do poder democrático da escola nesta sociedade de incertezas e de abundância de informação.
Em Portugal tem sido discutida a responsabilidade na origem do problema: mais à esquerda ou mais à direita?
Pela prática política - nalguns casos político-sindical - ou pelo que se escreve, não há qualquer dúvida: a contaminação tem sido transversal e as propostas de solução inserem-se no tradicional "mais do mesmo". O que encontramos é um consenso que asfixia e que muitos denominam de eduquês. Basta conhecer o histórico de quatro ou cinco matérias:
- decisões ao nível do bloco de organização escolar;
-secundarização dos conteúdos de ensino em favor das competências de aprendizagem;
- estatuto do aluno;
- invenções técnico-pedagógicas;
- critérios de avaliação dos alunos:

Peguemos nalguns exemplos.
É incomparável a carga burocrática que se inventou para a fundamentação de uma nota negativa em relação a uma positiva. Essa desconfiança generalizada nos professores é transversal, não recebe uma voz institucional de protesto e não beneficia quem quer que seja muito menos os alunos necessitados de educação especial.
Mas os professores também não se livram do contributo para o estado de sítio burocrático. Como bem escreveu José Luiz Sarmento, do blogue "As minhas leituras", aqui, mais do que esquerda e direita (neste caso de análise interna da escola) devemos falar de racionalidade versus inutilidade.
Socorramo-nos pois de um exemplo recorrente no século passado. Quando alguém passava a dirigir um qualquer órgão, conselho executivo, pedagógico ou de departamento, e tinha de apresentar o programa de acção respectivo, procedia como? Em vez da racionalidade de apresentar uma proposta escrita, iniciava a primeira reunião com a seguinte formulação: "gostava de saber quem são os voluntários para redigir o programa (ou o projecto)".
Esta demissão impregnada de democraticidade (muitas vezes para esconder uma notória incapacidade em estabelecer propósitos concretos) deixava o ambiente embaraçado, era de uma evidente inutilidade, gerava desperdício de tempo, em regra burocratizava o processo e terminava numa cópia do primeiro exemplar externo que aparecesse pelo caminho.
Este estado de inoperância organizacional alastrava-se, conduzia as instituições a uma improdutividade exasperante e era assumido à esquerda e à direita." aqui

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

...bonjour..


...manifesto presidencial para um candidato das esquerdas...ou das várias questões que qualquer partido de esquerda deveria colocar previamente ao manuel alegre antes de lhe conceder o seu apoio incondicional


"PREÂMBULO: tendo em conta de que muita àgua, e tinta, irá correr, até que os candidatos às eleições presidenciais, concretos, se venham a revelar, vai o país vivendo uma espécie de folclore em torno das figuras do actual presidente, Cavaco Silva, na condição de recandidato das direitas e a de Manuel Alegre, misto de uma candidatura de cidadãos auto mobilizados para a política e livres de partidos e uma putativa posição do candidato à esquerda, posição reforçada pelo apoio extemporâneo concedido ao candidato pela Mesa do Bloco de Esquerda.
Considerando que o fator Manuel Alegre não passa de uma impostura à esquerda, ou seja ganhar votos à esquerda para exercer o cargo à direita, tendo ainda em conta a inevitável candidatura do Dr. Garcia Pereira, figura muito estimada aqui no fongsoi e inequivocamente de esquerda, mas incapaz de romper a barreira ideológica, cerrada, do PCTP/MRPP.
Vai o fongsoi elaborar um exercício, Manifesto do que deverão constituir as principais linhas de atuação de um Presidente da República representativo do pensamento de esquerda.
1. País. Constituição da República e algumas Disposições Gerais:
Portugal constitui uma das mais antigas nações da Europa, senão mesmo a mais antiga, tendo em conta as pequenas alterações fronteiriças verificadas ao longo dos anos e a constituição relativamente precoce de um Estado centralizado. E assim deverá continuar a sê-lo, sem cedências a pressões ou chantagens vindas de fora com intrusos locais a quererem desmanchar o que a História e o povo construíram.
A Constituição da República, aprovada na Assembleia Constituinte de 1975, deverá ser respeitada, expurgada de todas as alterações posteriores que retiraram soberania e direitos aos cidadãos portugueses. Deverão ser mantidas as alterações entretanto efetuadas no sentido de modernizar e adaptar o país aos novos desafios.
A ação do Presidente da República, tornado por inerência do cargo, representante de todos os portugueses, não poderá nunca de procurar pela sua ação trabalhar com o objetivo de reduzir as diferenças sociais e de rendimentos e pela integração de todos os cidadãos numa só sociedade, diversa em culturas, religiões e estilos de vida.
2. União Europeia. Um Presidente das Esquerdas deverá recolocar a União Europeia no seu devido lugar: uma união de Nações e Povos, diferentes nos seus modos de vida, cultura, religião, etc. deverá pugnar para a retoma da soberania nacional, agora alienada aos interesses não democráticos da Comissão Europeia, recuperar o controlo sobre a economia nacional e retirar a confiança política ao Presidente da Comissão, Dr. Durão Barroso. Dentro da U.E. deverá o Presidente de Portugal exercer todos os seus esforços e influência para uma mudança radical nas políticas da União, que deixe de ser uma política ao interesse do capital financeiro e industrio tenente, para centrar as suas políticas na maioria dos cidadãos europeus, aqueles que apenas possuem a força, ou inteligência, do seu trabalho.
Um Presidente de Esquerda apoiará, no seio da U.E., a adesão da Turquia à União, dando este país como garantias, o respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades individuais e pela Democracia.
3. Governo Sócrates. Depois de eleito, O Presidente da República deverá demitir de imediato o governo Sócrates por ser prejudicial à Nação e ordenar uma investigação livre e isenta, constituída por pessoas idóneas com o objetivo de apurar todos os danos causados pela acção governativa do Eng.º Sócrates e se for caso disso levá-lo à barra dos tribunais.
4. Trabalho / desemprego: no exercício de influência da sua magistratura, deverá o Presidente trabalhar para estagnar o flagelo do desemprego, criar condições à criação de mais postos de trabalho e aumentar a proteção social àqueles/as que caíram nas malhas do desemprego, procurando dotá-los de verdadeiras competências que lhes permitam abordar o mercado de trabalho com otimismo e novas possibilidades de empregabilidade. Acabar com a falsidade da atual formação fornecida pelos centros de emprego e pelas “novas oportunidades” que se limitam o dotar os cidadãos de diplomas ocos e não de competências que lhes permitam entrar no mercado de trabalho. Proibir a discriminação no acesso ao emprego pela idade, raça ou sexo do trabalhador.
5. Justiça: encarar a Justiça como o pilar fundamental de qualquer sistema democrático, pugnar pela independência e formação livre e democrática de todos os agentes da Justiça. Promover uma purga de toda a Legislação desnecessária que entope todo o sistema e criar códigos modernos, simples e funcionais. Tornar o acesso e a aplicação da Justiça iguais a todos os cidadãos e não permitir a continuidade do velho sistema em que há uma Justiça para ricos e outra para pobres. Rever e dotar de melhores condições para os presos todo o sistema prisional, até porque a sua população é quase exclusivamente constituída por pobres.
6. Saúde: a saúde é o segundo grande pilar de um sistema Democrático. A ela, deverão ter acesso todos os cidadãos, independentemente da sua condição social, cultural ou religiosa. Deverá ser mantido um sistema de saúde pública de qualidade e ao qual todos tenham acesso, sendo a sua sustentabilidade garantida pelo OGE e pelo pagamento dos serviços por parte dos utentes de acordo com os seus rendimentos. Poderá coexistir uma rede de saúde privada, à qual, terão acesso todos aqueles que queiram e tenham possibilidades de pagar as suas despesas de saúde sem recurso ao SNS.
7. Ensino: deve ser mantida e alargada a Escola Pública de qualidade, para todos, desde o Jardim-de-Infância ao Ensino Superior. O ensino ministrado pelo sistema público deverá ser universal e gratuito, financiado pelo OGE e caso necessário por discriminação positiva, por pagamento de quem tem rendimentos mais elevados. Poderá coexistir uma rede ensino privada à qual terão acesso todos aqueles que queiram e tenham possibilidades de pagar as despesas de ensino dos seus filhos ou educandos sem recurso à Escola Pública.
8. Regionalização / Descentralização: O Presidente da República, de esquerda, é contrário à regionalização do País por não existirem pressupostos de qualquer ordem (históricos, geográficos, linguísticos, culturais, religiosos, ou outros) que justifiquem a divisão do País em regiões.
É O Presidente da República favorável a uma descentralização do País que outorgue responsabilidades e meios às autarquias de modo a que as mesmas possam responder de modo mais célere às necessidades dos seus cidadãos. Para isso torna-se urgente regulamentar a Lei de Finanças Locais e suspender o vergonhoso processo de endividamento autárquico que tem conduzido as autarquias não só há falência técnica com a caírem nas mãos de “máfias organizadas” e na corrupção.
9. Economia: defende O Presidente da República a existência de uma econimia de mercado, de livre iniciativa e empreendimento dos cidadãos, os quais com o lucro arrecadado deverão promover o desenvolvimento das suas empresas, do país e contribuir com os seus impostos para o equilíbrio e justiça social do país. Defende ainda a presença e controlo estratégico do Estado em áreas demasiado sensíveis para serem totalmente deixadas nas mãos dos privados. Assim, o Estado deverá manter controlo e regulação sobre a economia (banca), a energia (petróleos, rede elétrica), bem como promover a pesquisa e investigação em novas formas energéticas, renováveis, mais limpas ambientalmente e mais económicas.
Levantamento do sigilo bancário para casos de investigação criminal, ajustes ao fisco e enriquecimento injustificado, devendo esse levantamento manter-se restrito aos fins em causa.
10. Comunicação social: O Presidente da República defenderá uma comunicação social totalmente livre, o mais possível fora de influências políticas e económicas, bem como de grandes grupos de pressão.
11. Relações externas: Portugal deverá manter com todos os Estados relações de amizade e igualdade de tratamento. Deverá pugnar a nível internacional para que todas as Nações respeitem a Carta dos Direitos Humanos e o cumprimento dos Direitos dos trabalhadores a um salário justo e uma vida digna, acabando com a proliferação da mão-de-obra “escrava”.
Deverá chegar a um acordo honroso com a Espanha e fechar de uma vez por todas o dossiê Olivença, passando à forma de tratado o que o tempo e a História se encarregaram de fazer, Olivença é hoje para todos os efeitos um território espanhol e assim regularizar de vez as relações entre as duas Nações Ibéricas. 12. Forças Armadas e Defesa Nacional: Portugal é um País pacífico e que se afirmará no mundo como um construtor de paz e negociador entre beligerantes em conflito. Sempre e por todos os meios Portugal é um país que procurará a estabilidade e a paz, o respeito pela diversidade social, económica, religiosa, cultural, etc. das outras nações e não procurará nunca impor as suas posições pela força. Neste âmbito deverá o futuro Presidente da República equacionar a permanência de Portugal na NATO, organização que se tem vindo a revelar mais como força de apoio às intervenções agressivas dos EUA noutros territórios do que como força de manutenção de paz e esteio de segurança da Europa Ocidental.
Para sua própria defesa deverá Portugal manter Forças Armadas que sejam o garante da sua soberania enquanto Nação, da inviolabilidade das suas fronteiras terrestres, espaço aéreo e águas territoriais. Para isso, deverá o serviço militar a ser um serviço cívico obrigatório, contrapondo-se à criação de umas Forças Armadas profissionais, altamente especializadas e elitistas. Só com o serviço militar obrigatório estará assegurada a participação transversal da sociedade na organização e no adquirir de competências militares que assegurem o funcionamento das instituições democráticas e da República. Umas Forças Armadas profissionais conduzirão ao aparecimento de uma elite militar que constituirá sempre uma ameaça ao funcionamento do regime democrático.
Disposições finais: este é apenas o ponto de partida para uma discussão que se quer mais vasta e profunda em torno das linhas ação que deverão nortear um Presidente da República com ideais de Esquerda.
Considero aberto o debate e agradeço comentários e acertos ao texto aqui lavrado." aqui

domingo, 24 de janeiro de 2010

...adressé á tous les désirs vides...


Dicen que por las noches
No más se le iba en puro llorar
Dicen que no comia
No mas se le iba en puro tomar
Juran que el mismo cielo
Se extremecia al oir su llanto
Como sufria por ella
Que hasta en su muerte la fue llamando
Ay, ay, ay, ay, ay
Cantaba
Ay, ay, ay, ay, ay
Gemia
Ay, ay, ay, ay, ay
Cantaba
De pasión mortal moria


Que una paloma triste
Muy de mañana le vá a cantar
A la casita sola
Con las puertitas de par en par
Juran que esa paloma
No és otra cosa mas que su alma
Que todavia la espera
A que regrese la desdichada


Cucurrucucú
Paloma
Cucurrucucú
No llores
Las piedras jamás
Paloma
Que van a saber
De amores

...alors la raison...



...democracia?... é só mesmo a brincar....



Sobre o apoio do BE a Manuel Alegre

Texto apresentado hoje na reunião da MN do Bloco de Esquerda e subscrito pelos três elementos do Troll Urbano e por mais 57 aderentes do Bloco de Esquerda:

"À Mesa Nacional
À Comissão Política do Bloco de Esquerda
Camaradas,
Temos tido conhecimento, através da Comunicação Social, de sucessivas declarações de dirigentes do Bloco de Esquerda dando conta da nossa disponibilidade para apoiar Manuel Alegre nas próximas eleições presidenciais, antes e depois de Alegre ter anunciado publicamente a sua candidatura como a que “assegura a maior convergência da Esquerda e que pode derrotar Cavaco Silva”.
Desconhecemos quaisquer consultas efectuadas às estruturas do Bloco, no sentido de Alegre garantir, segundo as decisões da última Convenção Nacional, “a convergência mais ampla possível para a luta política da esquerda”.
Estranhamos que o Bloco de Esquerda possa declarar publicamente o seu apoio a um candidato sem lhe conhecer o programa político, nem os apoios políticos.
Não compreendemos a razão da pressa nem conhecemos a justificação do momento escolhido para, a um ano das presidenciais, o Bloco anunciar o seu apoio à candidatura de Manuel Alegre.
Não entendemos, a um ano das eleições e com todos os cenários políticos em aberto, como pode o Bloco ter a certeza de que não surgirá outra candidatura à Esquerda que preencha os requisitos aprovados em Convenção, que una a Esquerda, que seja oposição a Cavaco Silva e que seja alternativa consequente às políticas de Direita do Governo de Sócrates.
Lisboa, 19 de Janeiro de 2010."
"http://troll-urbano.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

...peter sloterdijk...


«Segundo o seu traço fundamental, O Estranhamento do Mundo não pertence à crítica da cultura e, muito menos, à filosofia moral. A sua ciência não é, decerto, triste; mas a sua alegria é contida. Trata de uma fenomenologia do espírito sem mundo ou afastado dele. Esta desenvolve, por assim dizer, um grande teatro do mundo no sentido de estar distante do palco. Se o interesse destes estudos for descrito como antropológico, isto só será correcto com uma restrição: não são os homens que são os heróis da história, mas os ritmos e as forças do nascimento e declínio do mundo em que os homens acontecem.»

...eu prefiro ser uma metamorfose nómada...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

...hoje acordaram-me assim...


...no respeitante à revolta do povo oprimido, uma explosão seria bem mais eficaz do que um simples voto... com o poder intrinsecamente corrupto o diálogo é incapaz...


"A história do pensamento humano faz lembrar as oscilações do pêndulo e estas oscilações duram há séculos. Depois de um longo período de sono, surge um momento de despertar. O pensamento liberta-se, então, das correntes com as quais todos os interessados-governantes, homens de lei, clero-o tinham cuidadosamente agrilhoado. Quebra-se. Submete a severa crítica tudo aquilo que lhe fora ensinado e põe a descoberto o vazio dos preconceitos religiosos, políticos, legais e sociais, no seio dos quais tinha vegetado." (...)"Mas o inimigo inveterado do pensamento - o governante, o homem de lei, o religioso - ergue-se imediatamente da derrota. Estes últimos reúnem a pouco as suas forças disseminadas; rejuvenescem a sua fé e os seus códigos, adaptando-os a algumas necessidades. E, beneficiando deste servilismo do carácter e do pensamento que tão bem eles próprios tinham cultivado, tirando partido da desorganização momentânea da sociedade, expulsando a necessidade de repouso de uns, a sede de enriquecer os outros, os desenganos de terceiros - sobretudo os desenganos - recomeçam lentamente a sua obra, apoderam-se de imediato da infância através da educação."

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

...crise no haiti, o aproveitamento dos EUA...

...capitalismo: uma história de amor - 22 de janeiro, moagem-fundão...

...e se, com o meu milhão de votos, eu fosse candidato à presidência da república? ...

A notícia que está a abalar Portugal - Manuel Alegre, que anda há quase quatro anos sem saber o que fazer ao seu milhão de votos, decidiu candidatar-se à Presidência da República.
Uma notícia totalmente inesperada, quase surreal, que deixou o país à beira de um ataque de nervos.
A bomba foi lançada em Portimão, "terra de Teixeira Gomes, Presidente-Poeta"(sic).
Ardiloso, brilhante, audaz, Alegre "fracturou"!!
A rapaziada do Bloco de Esquerda, que adora fracturar, ficou logo toda excitada.
O Manel, poeta, autor, intelectual, camarada, amigo, vai fracturar connosco.
Se ele fosse gay ainda era melhor, pá.
Aí é que era a fracturação completa!
Os camaradas do PCP ficaram mudos, porque os camaradas do PCP gostam muito de descobrir um candidato dentro do partido.
Se calhar é a Odete.
Camarada, operária, mulher, é uma forte possibilidade.
O Alentejo ainda vai voltar a ser nosso!
Dentro do PS é que a bomba estoirou com mais força.
Aquilo era estilhaços por todo o lado!!
Havia aqueles que pulavam de alegria com o anúncio do Alegre (esta da alegria com o Alegre é fixe!); os que estavam furiosos porque há o Jaime Gama, o Guterres, o Vitorino, e vem o caraças do poeta enrolar esta porra toda; e havia aqueles (muitos) que aguardam ansiosamente por instruções do Senhor Engenheiro.
O Senhor Engenheiro, aos seus confidentes, terá dito que "o estupor do poeta agora quer que eu ande à estalada com o Cavaco".
"Já andamos aqui há uma data de tempo a jogar o jogo da cooperação institucional e o tonto do poeta queria agora clareza!
O gajo está a ficar senil!"
Dentro do PSD ouviu-se frequentemente a pergunta, "quem é que é o líder? A quem é que a gente vai perguntar o que é que a gente pensa?"
Paulo Portas, no CDS, já deu ordens que ninguém fala antes de o Senhor Professor falar.
"Aquele Senhor Professor, que agora é Presidente da República, e a quem eu infernizei a vida quando era director d'O Independente, lembram-se?"
E o Senhor Professor, que agora é Presidente da República, terá confidenciado a alguém que lhe é muito próximo (Fernando Lima, sabem quem é?) - "Não vou dizer nada. Que fixe, pá! Já tenho um tabu outra vez!! As saudades que eu já tinha de ter um tabu!!"
Mais, o Senhor Professor, que agora é Presidente da República, disse aos seus colaboradores, "Se vos perguntarem alguma coisa, digam que procurem a resposta no vento que passa".
E todos riram muito."
 http://devaneiosaoriente.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

... não à nato...


... a paixão do poder...


... PSD paga mais, Bloco de esquerda com recorde de assessores...



"PSD paga mais, Bloco com recorde de assessores Num total de 102 assessores e consultores dos grupos parlamentares existem vencimentos díspares. As bancadas parlamentares do PS, com 97deputados, e do PSD, com 81, têm neste momento 24 profissionais cada enquadrados nestas categorias, segundo a secretaria- -geral da Assembleia da República. E o ordenado mais alto que pagam ronda os 3500 euros (com o PSD ligeiramente acima). Mas, na bancada social-democrata, há o caso de um assessor, Miguel Burbach de Sousa Trepa, que recebeu 12 mil euros de remuneração base em Dezembro de2009, verba supostamente relativa a dois meses de pagamento, segundo documento a que o DN teve acesso. Este assessor, que é advogado no Porto, foi nomeado, segundo o Diárioda República 2ª série, de 8 de Janeiro, por despacho do líderparlamentar do PSD, datado de 4 de Dezembro de 2009, com efeitos apartir de 1 de Novembro do mesmo ano . Ou seja, os 12 mil euros pago sem Dezembro, a que acresceu um subsídio de Natal de mil euros, deverão dizer respeito a 2 meses de assessoria à bancada. O DN contactou telefonicamente e via e-mail a assessoria de imprensado grupo parlamentar social-democrata sobre esta situação, mas não obteve qualquer resposta. Entre alguns funcionários do grupo parlamentar e, mesmo nalguns sectores do partido, conhecedores da situação, existe um forte "mal-estar" perante esta contratação, como relataram ao DN. Em Janeiro, um ordenado desta dimensão já não consta do caderno de pagamentos do pessoal do gabinete do grupo parlamentar social-democrata. Prova disso é o facto da secretária-geral daAssembleia da República, Adelina Sá Carvalho, ter esclarecido o DN deque o ordenado mais alto na categoria de assessor/consultor naquelegrupo é de 3610 euros. O que pressupõe, uma vez que não tivemos resposta da direcção da bancada laranja sobre esta matéria, que Miguel Trepa, já foi exonerado do cargo, embora o despacho ainda não tenha sido publicado em Diário da República. Nos esclarecimentos sobre o número de assessores e os vencimentos mais altos praticados pelos grupos parlamentares, Adelina Sá Carvalho,sublinha que "o recrutamento e a exoneração deste pessoal são da exclusiva responsabilidade da direcção dos respectivos grupos parlamentares", sendo aplicável o regime dos gabinetes ministeriais. A secretaria-geral da AR revelou ainda que os 21 deputados do PP contam com apenas nove assessores e o ordenado mais alto ronda os 3200euros. Já os 13 deputados comunistas têm ao seu dispor três assessores e 14 consultores e o ordenado mais alto fica-se pelos 1900 euros. Os grupo parlamentar dos "Verdes", composto por dois deputados, tem oito consultores e o vencimento mais alto é de 1400 euros. O Bloco é, segundo a secretaria-geral, o campeão dos assessores: tem 29, o dobro dos seus deputados. Isto porque, segundo o bloquista Pedro Sales, não existe outra categoria para os funcionários da bancada. O vencimento mais alto é de três mil euros."

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

...um baile de máscaras...


"Ao longo dos tempos existiram momentos de uma crença refinada, abrupta que parece mover sociedades inteiras.
O que é, nunca o será. O que não fazem, fingem fazer. O que parece mudar, imobiliza-se.
É uma força que se baseia na prosápia de um ermitão que engana os fracos, os frágeis e os encaminha para o mais divinal dos ofertórios.
É a hipocrisia na sua plenitude, de transformar o real, verdadeiro e concreto em irreal, abstracto e destrutível.
Vem tudo a propósito dos acontecimentos que vão marcando a vida de todos nós. Quer intramuros, quer num plano, dito nacional. Sim, dito e ditado para anacoreta apontar e debitar quando os argumentos falham e o confronto com o real pede meças ao discurso do chefe.
O último relatório da Inspecção Geral de Finanças à Câmara da Guarda é ainda motivo de análise. Sê-lo-á por muitos e longos tempos.
Porquê?
Desde logo pela hipocrisia de o guardar no baú dos segredos, sem o dar a conhecer a quem legitimamente tem o direito de o conhecer.
O cidadão contribuinte que vai pagando todo o festim da luxúria camarária, tem todo o direito de conhecer o relatório da auditoria, em tempo útil e oportuno para o poder discutir em sede própria.
Assim, se faz e constrói a vida democrática na transparência, na lisura e no facilitar, como a lei o exige, todos os documentos administrativos a qualquer cidadão ou grupo de cidadãos. Há quem não perceba tão basilar atitude democrática.
O executivo tem toda a legitimidade democrática para governar, de preferência bem!!
À Assembleia Municipal compete-lhe fiscalizar a acção do executivo. A Assembleia é, por enquanto, um órgão deliberativo por excelência. Difícil de perceber? (...)
Aconselha-se vivamente, ao leitor, uma consulta atenta ao mesmo e, formular o seu próprio juízo de valor sobre a tão propagandeada e falseada gestão camarária.
O relatório é, indesmentivelmente, algo de preocupante para todos os cidadãos do concelho da Guarda.
Uma gestão enganosa, com empolamento das receitas. Orçamentais onde os projectos sobravam e onde, a cada ano, as receitas inscritas já estavam, irremediavelmente, cativas para dívidas assumidas e não pagas.
Um endividamento municipal assustador que compromete, de que maneira, o futuro do concelho. Pelos nossos cálculos e face ao último orçamento, já ultrapassa, neste momento, os 60 milhões de euros.
A situação financeira da tesouraria totalmente desequilibrada.
A dívida a fornecedores exorbitante; os juros pagos pelas dívidas atingiram valores impensáveis, para quem dizia aos sete ventos, que a Câmara estava no bom caminho. Parece, não haver cata-vento.
Só em juros, nos atrasos de pagamentos a fornecedores, pagaram-se 1,5 milhões de euros.
A questão da dívida a terceiros conduz a situações preocupantes, nada desejáveis, num regime democrático. Desde logo, a péssima imagem da Câmara, de má pagadora. Só em 2007 o prazo de pagamento atingia 535 dias; mas, se isso pouco ou nada incomoda alguns, outro aspecto deveria exigir atenção ao executivo, a dependência, sempre perigosa, em regime democrático, com esses fornecedores. O estado de dependência e o consequente poder negocial desvanece-se e as negociações tidas em sede de igualdade, não nos admira que passem a negociatas em que a parte credora determina o preço sem que a Câmara tenha capacidade reivindicativa; e, talvez, a última, mas não a menos importante, o efeito dominó da economia, ou seja, para quem tanto apregoa a necessidade de captar investimento para o concelho, proporciona, de que maneira, a falência de muitas empresas com o não pagamento dos serviços prestados.
Que falácia mais enganadora – hipócrita!
Violou-se sistematicamente o princípio do equilíbrio orçamental, ou seja, houve sempre, mais olhos que barriga, para calar as hostes da irmandade.
Exemplar. Melhor, só nos casos BPP, BPN e BCP.
Quem salvou o afundanço total da barca foi o plano do «amigo» Sócrates com o famigerado «Pagar a tempo e horas», obtendo um empréstimo, pasme-se, de 17 365 060 €!!! Caso contrário, a Câmara podia fechar portas. Mas, por este caminho pouco faltará, infelizmente.
Atente-se que a auditoria diz respeito, apenas e tão só, ao intervalo de tempo entre 2005 e 2007. Ou seja, acrescente-se a tudo quanto temos estado a dizer, um ano de 2008 e, principalmente, o de 2009, o das eleições, das promessas, dos porcos no espeto e teremos o cenário perfeito do descalabro total.
Viva a pelintragem!!
Mas, se o executivo «escondeu» até onde pode o relatório da auditoria, pois a mesma deu entrada nos serviços da Câmara a 23 de Outubro, que dizer de um parágrafo do relatório, quando é dito, taxativamente, que a Câmara prestou informação insuficiente e incorrecta à Direcção Geral da Administração Local, nomeadamente, no que concerne à informação financeira relativa à participação da Câmara na Associação de Municípios da Cova da Beira, na Comurbeiras e na WRC, SA. Espanto total!! Ou nem tanto!!
Por outro lado, foi detectada pela mesma Inspecção um valor, para menos, de 321 381,46€ ao nível das receitas que serviram de base ao cálculo dos limites de endividamento de 2007 e um valor de endividamento líquido, para menos, no montante 530 975,93€!!
Estranha-se. Que vai fazer a Inspecção? Emular o bode expiatório? Aguarda-se!!
Por último, fica uma referência à prepotência que o executivo vai demonstrando, em termos de discussão do orçamento. A lei n.º 24/98 de 28 de Maio, sim é uma lei, não é um decreto ou um despacho, determina que os partidos políticos representados nos órgãos deliberativos (Assembleia Municipal), e que não façam parte dos correspondentes órgãos executivos, têm o direito de ser ouvidos sobre as propostas dos respectivos orçamentos e planos. Tudo simples e esclarecedor. Só que o executivo da Câmara Guarda não entende, ou não quer entender o sentido da lei. A queixa seguiu para quem de direito. Alguém terá de esclarecer. Isto para já não falar num Orçamento participativo onde todos os cidadãos tivessem direito a opinar. Mas, isso é já demasiado à frente.
Não tão à frente, pois em 1912 o deputado Jacinto Nunes, dizia a propósito dos poderes da Assembleias Municipais que «fazer intervir o povo nos negócios administrativos era a forma de preparar esse povo para a vida cívica, formando cidadãos».
No ano do centenário da implantação da República em Portugal importa conhecer o que alguns já pensavam da forma democrática de participação dos cidadãos no que a todos diz respeito.
Mas cem anos não chegam para mudar atitudes, métodos e formas de ser e estar na democracia.
Quando se diz que a Guarda não tem tradições republicanas sabemos o que dizemos, face ao poder das famílias monárquicas e monásticas e às dinastias que perduram no tempo.
Outra coisa bem diferente é haver e, felizmente, ainda bem, figuras republicanas."

Coisas bem diferentes…"
Jorge Noutel no Interior

...lady marmalade...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

...for pure pleasure...

...how we rescued the "dancing" bears...


Traditionally, the Kalandar community of India has survived by capturing sloth bear cubs and training them to "dance" through extreme cruelty. Kartick Satyanarayan has been able to put an end to this centuries-old practice, and in so doing discovered a lesson of wider significance: make the practitioners part of the solution.

...manekineko...


Entre os mais conhecidos talismãs (engimono) está o manekineko, um gato com uma pata levantada. Esta figura é vista no Japão como símbolo de boa sorte, acenando para a prosperidade e sucesso nos negócios, com a sua pata curvada.
O gesto do manekineko que parece ser um convite, na verdade é o gesto de um gato limpando o rosto.
O gato é um animal tão sensitivo, sente a chegada de uma pessoa ou a aproximação de chuva. Essas mudanças na sua rotina, deixam-no inquieto. Então, ele começa a dar voltas ou esfregar seu rosto, pois esse tipo de comportamento tranquiliza-o. Mas para um ser humano isso pode ser interpretado como “se o gato esfrega o rosto, é sinal de chuva ou de visita”. Essa pode ser uma das origens da lenda do manekineko.
Como o gesto do gato esfregando seu rosto assemelha-se a um aceno, as pessoas começaram associar que, colocando a figura de um gato levantando uma pata dianteira, as pessoas viriam.
Ele usa uma coleira vermelha com um sino. Isso é uma lembrança dos costumes do período Edo (1603 - 1867), quando o gato era um animal de estimação caro. As damas da corte agradavam aos seus gatos, colocando-lhes coleiras vermelhas, feitas de hi-chiri-men (tipo de tecido de luxo da época) e pequenos sinos para os vigiar.
Geralmente o manekineko segura um koban (uma moeda dourada do período Edo). Contudo, o koban real é de um ryo; o koban do manekineko é de dez milhões de ryo. Ou seja, a moeda fictícia é um símbolo de riqueza e prosperidade.
Actualmente eles são fabricados em variedades, como cores diferentes para justificar um desejo específico (preto para proteção; rosa para o amor; dourado para dinheiro; vermelho para saúde; o gato manchado dá boas-vindas aos clientes e traz sucesso empresarial e felicidade pessoal). Além das cores, existem os gatos com a pata esquerda ou direita levantada. Dizem que a pata esquerda atrai riqueza e bens materiais; e a pata direita atrai a pessoa amada ou ajuda a encontrar um grande amor. Mas, apesar dessas inúmeras versões sobre cores e patas, até hoje nenhuma é realmente considerada verdadeira.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

... re`leituras...


... as variantes do apito... o nosso presidente é o máior...

... almoço... bifes de soja...




Ingredientes
3 bifes de soja
1 cebola grande
4 dentes de alho esmagados
 noz-moscada
salsa picada
tomilho
orégãos
pimenta verde
vinho
sal q.b

Modo de preparação
Demolhar em água fria, durante algumas horas os bifes de soja. Escorrer e espremer ligeiramente. Numa frigideira aquecer o fio de azeite e adicionar a cebola cortada às rodelas e os alhos e deixar fritar ligeiramente. Juntar os bifes, levantando a cebola e o alho e cobrindo-os com esta. Regar com o vinho temperar com as ervas aromáticas e o sal.Virar os bifes e tapar a frigideira, deixando cozinhar até a cebola estar no ponto desejado. Servir com salada de alface.