"Os mineiros da Panasqueira aprovaram a realização de greves em 29 e 30 de Abril para exigirem aumentos salariais, disse à Agência Lusa fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira.
Por seu lado, a Beralt, empresa proprietária das minas, apontou como prioridade a manutenção dos 330 postos de trabalho e admitiu valorizar os prémios de produção, em vez de aumentar salários, "para que a empresa não tenha prejuízo", segundo a administração.
A greve foi apoiada por cerca de 100 trabalhadores no plenário da manhã, sendo que "idêntica posição é esperada no segundo plenário, marcado para as 15:00", referiu à agência Lusa, José Maria Isidoro, delegado sindical.
O sindicato acusou na quarta-feira a Beralt de recuar nas negociações salariais para este ano.
"A empresa deu o dito pelo não dito e retirou a proposta de 2,2 por cento de aumento salarial" e pretende também "alterar o modelo do prémio de produção" elevando o objectivo de 120 para 140 toneladas por mês, referiu José Maria Isidoro.
Como cada tonelada vale cinco euros, "os trabalhadores podem perder 100 euros" por mês, acrescentou.
Segundo o sindicalista, o recuo nas negociações "é incompreensível", uma vez que "as Minas da Panasqueira estão a viver uma situação económica e financeira bastante saudável".
LFO
Lusa
Por seu lado, a Beralt, empresa proprietária das minas, apontou como prioridade a manutenção dos 330 postos de trabalho e admitiu valorizar os prémios de produção, em vez de aumentar salários, "para que a empresa não tenha prejuízo", segundo a administração.
A greve foi apoiada por cerca de 100 trabalhadores no plenário da manhã, sendo que "idêntica posição é esperada no segundo plenário, marcado para as 15:00", referiu à agência Lusa, José Maria Isidoro, delegado sindical.
O sindicato acusou na quarta-feira a Beralt de recuar nas negociações salariais para este ano.
"A empresa deu o dito pelo não dito e retirou a proposta de 2,2 por cento de aumento salarial" e pretende também "alterar o modelo do prémio de produção" elevando o objectivo de 120 para 140 toneladas por mês, referiu José Maria Isidoro.
Como cada tonelada vale cinco euros, "os trabalhadores podem perder 100 euros" por mês, acrescentou.
Segundo o sindicalista, o recuo nas negociações "é incompreensível", uma vez que "as Minas da Panasqueira estão a viver uma situação económica e financeira bastante saudável".
LFO
Lusa
1 comentário:
Sempre atenta, muito bem. Mais uma empresa oportunista a aproveitar a "onda da crise"?
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