Com apenas 23 anos, Ann (Sarah Polley) é mãe de duas meninas, Penny (Jessica Amlee) e Patsy (Kenya Jo Kennedy), e é casada com Don (Scott Speedman), que constrói piscinas. Ela trabalha todas as noites na limpeza de uma universidade, onde nunca terá condições de estudar, e mora com sua família numa roulote, que fica no quintal da casa da sua mãe (Deborah Harry). Ann mantém uma distância obrigatória do pai, pois há dez anos que ele está na prisão. Após passar mal, Ann descobre que tem um cancro nos ovários. A doença alcançou o estômago e logo chegará ao fígado, ela terá no máximo três meses de vida. Sem contar a ninguém o problema diz que está com anemia, Ann faz uma lista de tudo que sempre quis realizar, mas nunca teve tempo ou oportunidade. Começa uma trajetória em busca dos seus sonhos, desejos e fantasias,imaginando como será a vida sem ela.
...o mundo já tem demasiado asfalto, já não existem florestas onde os corajosos se possam esconder... ...Cuidado com o que desejas, pode tornar-se realidade...
... é preciso compreender a realidade para a poder transformar...
...As mariposas voam para dentro da chama da vela, e a coisa não parece acidental. Elas fazem de tudo para se entregar ao fogo como numa oferenda...
...e o afagar dessas mãos já desenha na pele a promessa futura...
... esperamos com uma carícia que o outro se transforme em carne... ... vou desembarcar dessa vida em que andava à deriva no amor....
...somos todos culpados de tudo e de todos perante todos, e eu mais que os outros...
"... o esforço feito para imprimir um ritmo à prosa não deve deixar vestígios..."
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