terça-feira, 31 de março de 2009
gatos esfolados
Chove? A culpa é do F.C. Porto; Está sol? Aponte-se o dedo aos Dragões; A sua equipa perde? Influência azul e branca; A sua equipa vence? Jorge Nuno Pinto da Costa distraiu-se. Bendita criatividade! Acordam e deitam-se a pensar no melhor clube português. É certo que o Tricampeão lhes inflama os cotovelos e o par de extremidades ao nível da testa, ainda assim não deixa de ser caricato. Dizem mal, mas também ganham a vida a escrever sobre o F.C. Porto.
O Labaredas assume um pedido humilde: De futuro, digam em que parte é para achar piada. Tipo: «Rir à terceira palavra da quarta linha do segundo parágrafo». É mais fácil, poupam tempo a quem lê e sempre conseguem manter o estatuto de «humoristas». Ou de «uma espécie» de humoristas. Daqueles que se fixam apenas no «istas» e esquecem o «humor». No «istas» de anti-portistas.
É evidente que as páginas de A Bola e Record vão continuar a ser ocupadas por estas anedotas. E até faz sentido. Significa que o F.C. Porto continua a ganhar e a doença não lhes passou. O Labaredas encolhe os ombros aos figurões que fazem. E não se importa de contribuir para que continuem fedorentos, portanto esta é de borla: Escrevam sobre a «labareda» de hoje nos próximos artigos. É um orgulho ajudar a pagar o personal trainer das vossas esposas. fcp
O Labaredas assume um pedido humilde: De futuro, digam em que parte é para achar piada. Tipo: «Rir à terceira palavra da quarta linha do segundo parágrafo». É mais fácil, poupam tempo a quem lê e sempre conseguem manter o estatuto de «humoristas». Ou de «uma espécie» de humoristas. Daqueles que se fixam apenas no «istas» e esquecem o «humor». No «istas» de anti-portistas.
É evidente que as páginas de A Bola e Record vão continuar a ser ocupadas por estas anedotas. E até faz sentido. Significa que o F.C. Porto continua a ganhar e a doença não lhes passou. O Labaredas encolhe os ombros aos figurões que fazem. E não se importa de contribuir para que continuem fedorentos, portanto esta é de borla: Escrevam sobre a «labareda» de hoje nos próximos artigos. É um orgulho ajudar a pagar o personal trainer das vossas esposas. fcp
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ - 13 de Março de 2009
"A monarquia do pelourinho teima em serenamente transformar pão em rosas, teima em comodamente percorrer este caminho de lógica inversa em tempos que na Covilhã têm sido sempre difíceis. A gravidez, destes nossos monarcas, é sempre psicológica e a sedutora e estimulante semântica é sempre a do pífaro, como a das delirantes obras estruturantes com que o monarca promete asfaltar a cidade: aeroportos (sonha a monarquia embarcar no Aeroporto Internacional do Terlamonte e aportar nas Barajas ou, quiçá, na Transilvânia); fábricas de aviões; gigantescas-barragens, Centros de Artes, Terceiras Ligações à A23; Casinos; Variantes; grandes pontes (que mais não servem que para estimular o turismo suicidário); casinos; grandes hipermercados … enfim… virão a seguir os “campos de golfe” e os “Resorts”… enfim… vai ser até lhes faltar o improvável absurdo do fôlego em portos artificiais. Lembro que na tentação do canto da sereia vem sempre associada a do augúrio da ruína destas práticas políticas recobertas de irracionalidade.
Em terra firme a agonia de uma cidade: o aumento do desemprego, a diminuição das empresas activas, a diminuição do investimento público, a desertificação, o escandaloso desperdício em termos humanos das centenas, ou milhares, de casas em ruína, devolutas e em venda, a face mais-que-visivel de uma política urbanística desregrada e atolada nos interesses instalados.
Em terra firme abrem-se feridas de solidão e de abandono nos nossos idosos, já fragilizados por estigmas gerontofóbicos e ancianistas, a política e o eleitoralismo descarado da esmolinha da refeição a um euro, por si, não revaloriza o papel do idoso, é necessário que sejam criadas oportunidades para que utilizem as suas capacidades em actividades que dignifiquem a sua existência, de forma mais autónoma possível.
Em terra firme esgalha-se um escandaloso e injustificável aumento das taxas e tarifas de água, resíduos sólidos e saneamento, com o disfarce do manhoso álibi da necessidade de um novo equilíbrio social. Muito mal esgalhado senhor vereador! Quase que o ouvia dizer, neste improvável sentido de equilíbrio, que este aumento evitava gastos em álcool e no jogo por parte da população idosa e mais carenciada.
Todos nos lembramos da promessa do edil covilhanense, aqui na Assembleia Municipal, garantindo o não aumento destas mesmas tarifas durante o seu mandato. Permitam-me ser politicamente incorrecta mas este presidente mentiu e omitiu deliberadamente!
Esta é uma subida inaceitável, injustificável, inoportuna e que agrava as dificuldades de sobrevivência dos mais carenciados e que sabemos ser resultado de uma pressão por parte da empresa privada, parceira da câmara neste negócio, no total desprezo por quem cá mora e por quem cá trabalha. Medida mais sensata seria a isenção do pagamento da factura de água e taxas acessórias, a famílias carenciadas, no limite mínimo essencial por pessoa definido pela Organização Mundial de Saúde.
Mas há toda uma realidade que teima em permanecer invisível a este executivo camarário, realidade da pobreza, da exclusão social, do sobre endividamento de famílias e de pequenas empresas, dos grupos sociais desfavorecidos, uma realidade que na Covilhã não é um problema de crise global mas consequência das más opções de quem a lidera o governo do Concelho que em termos sociais está ao mais alto nível do homem das cavernas.
Deixo-lhe um grande conselho presidente, já que não nos pode dar o sol então saia lá da frente."
Em terra firme a agonia de uma cidade: o aumento do desemprego, a diminuição das empresas activas, a diminuição do investimento público, a desertificação, o escandaloso desperdício em termos humanos das centenas, ou milhares, de casas em ruína, devolutas e em venda, a face mais-que-visivel de uma política urbanística desregrada e atolada nos interesses instalados.
Em terra firme abrem-se feridas de solidão e de abandono nos nossos idosos, já fragilizados por estigmas gerontofóbicos e ancianistas, a política e o eleitoralismo descarado da esmolinha da refeição a um euro, por si, não revaloriza o papel do idoso, é necessário que sejam criadas oportunidades para que utilizem as suas capacidades em actividades que dignifiquem a sua existência, de forma mais autónoma possível.
Em terra firme esgalha-se um escandaloso e injustificável aumento das taxas e tarifas de água, resíduos sólidos e saneamento, com o disfarce do manhoso álibi da necessidade de um novo equilíbrio social. Muito mal esgalhado senhor vereador! Quase que o ouvia dizer, neste improvável sentido de equilíbrio, que este aumento evitava gastos em álcool e no jogo por parte da população idosa e mais carenciada.
Todos nos lembramos da promessa do edil covilhanense, aqui na Assembleia Municipal, garantindo o não aumento destas mesmas tarifas durante o seu mandato. Permitam-me ser politicamente incorrecta mas este presidente mentiu e omitiu deliberadamente!
Esta é uma subida inaceitável, injustificável, inoportuna e que agrava as dificuldades de sobrevivência dos mais carenciados e que sabemos ser resultado de uma pressão por parte da empresa privada, parceira da câmara neste negócio, no total desprezo por quem cá mora e por quem cá trabalha. Medida mais sensata seria a isenção do pagamento da factura de água e taxas acessórias, a famílias carenciadas, no limite mínimo essencial por pessoa definido pela Organização Mundial de Saúde.
Mas há toda uma realidade que teima em permanecer invisível a este executivo camarário, realidade da pobreza, da exclusão social, do sobre endividamento de famílias e de pequenas empresas, dos grupos sociais desfavorecidos, uma realidade que na Covilhã não é um problema de crise global mas consequência das más opções de quem a lidera o governo do Concelho que em termos sociais está ao mais alto nível do homem das cavernas.
Deixo-lhe um grande conselho presidente, já que não nos pode dar o sol então saia lá da frente."
ensaio sobre a cegueira
Os sucessivos insucessos do Benfica têm sempre a mesma explicação: o Benfica não ganha porque há corrupção que beneficia o FC Porto. A propaganda vai mais longe e diz que os sucessos do Porto são todos fruto dessa corrupção. E quem se atrever a questionar isto é imediatamente acusado de anti-benfiquista.
- FACTO: nos últimos 25 anos, repito, 25 anos, o Porto ganhou 16 campeonatos, o Benfica 6, o Sporting 2, o Boavista 1.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": estes números provam que o Porto é um clube corrupto e só ganhou, durante 25 anos, por causa da corrupção. E diga-se que 25 anos é um período curto que ainda não permitiu construir uma equipa capaz de vencer o Porto.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, foi 2 vezes Campeão Europeu.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto foi Campeão Europeu porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, ganhou por 2 vezes a Taça Intercontinental.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto ganhou essas Taças, que na nossa opinião não valem nada, porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, ganhou uma Taça UEFA e uma Supertaça Europeia.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": a Taça UEFA é um troféu fácil de ganhar. Este ano é que tivemos azar porque apanhamos super equipas como o Galatasaray, o Olympiakos, o Herta de Berlim e o Metalist Kharkov. Tudo equipas de topo. O Porto só ganhou a Taça UEFA e a Supertaça Europeia porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Benfica deixa sair Mourinho, Deco e Maniche que vão todos parar ao Porto e que estão na base do Porto ter ganho uma Liga dos Campeões e uma Taça UEFA.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto foi Campeão Europeu e ganhou a Taça UEFA porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: a Liga dos Campeões vai na sua 17ª edição, podendo ser contabilizadas 14 participações do FC Porto e 14 do Manchester United, que são os 2 clubes com mais presenças, enquanto o Benfica e o Sporting contam com 5 participações cada um e o Boavista duas.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto na Europa não é nada porque é um clube regional e corrupto.
- FACTO: o Porto, das 14 vezes que disputou a Liga dos Campeões, passou a fase de grupos 10 vezes, enquanto o Benfica o fez por uma única vez, sendo que o Porto qualificou-se este ano para os oitavos-de-final pela 3ª vez consecutiva, com um treinador que não serviu ao Benfica, tendo sido despedido da Luz à 11ª jornada na época 2002/03.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto na Europa não é nada porque é um clube regional e quando ganha é porque é um clube corrupto.
- FACTO: o Benfica tem sido eliminado das competições europeias nos últimos por equipas vulgares como o Getafe, o Español ou o Celtic.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Benfica está a construir uma grande equipa (há sensivelmente 25 anos) e o Porto só ganha porque é um clube corrupto e também não interessa quando ganha porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto foi convidado a integrar o G14, organização onde estão os clubes mais poderosos e influentes do futebol europeu.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Benfica não está porque não se mistura com corruptos, nem com clubes regionais.
- FACTO: o Porto tem vindo a vender jogadores aos grandes da Europa, como são os casos de Deco ao Barcelona, Paulo Ferreira ao Chelsea, Ricardo Carvalho ao Chelsea, Pepe ao Real Madrid, Anderson ao Manchester United, Bosingwa ao Chelsea e Quaresma ao Inter de Milão. O Benfica vendeu Simão Sabrosa ao Atlético de Madrid!
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto é um clube corrupto e regional e não tem grandes jogadores. Os clubes europeus não sabem o que andam a fazer.
- FACTO: o Sporting tem a melhor formação de jogadores em Portugal, tendo nos últimos anos saído das suas equipas jovens jogadores como Cristiano Ronaldo, Nani, Quaresma ou Simão Sabrosa. O último grande jogador que o Benfica formou foi Rui Costa, que até já se retirou, tendo havido um completo deserto desde aí.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o presidente do Sporting senta-se ao lado de Pinto da Costa nos jogos entre as duas equipas, logo o Sporting é igual ao Porto, que é um clube de corruptos e regional. Deste modo, o Sporting também deve ser corrupto e nem chega a ser regional, mas sim um clube local, de um bairro de Lisboa.
- FACTO: os Benfiquistas elegeram presidentes como Manuel Damásio ou Vale e Azevedo que quase destruíram o clube.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": provavelmente os "Verdadeiros Benfiquistas" votaram neles. Mas no fundo, o que era necessário era encontrar um Pinto da Costa vermelho, mas menos regional e provinciano. De qualquer forma um "Verdadeiro Benfiquista" tem que estar calado mesmo que discorde do presidente do seu clube. Discordar é para traidores e infiltrados.
- FACTO: o Benfica foi incapaz de manter o treinador da equipa principal de futebol que ganhou o penúltimo título em 1993, Toni, para substituí-lo por Artur Jorge e não quis ou não soube manter Trapattoni que ganhou, em 2004, o último campeonato do Benfica. Mas o Benfica também despediu Beto Aranha depois de ter ganho o ano passado o campeonato de Futsal e Aleksander Donner depois de este ter ganho o campeonato de andebol após um longo jejum de 18 anos.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": peço desculpa, mas não me ocorre nenhuma coisa que diria um "Verdadeiro Benfiquista", mas provavelmente esses treinadores deveriam ser infiltrados e estariam seguramente ao serviço do Porto que é, como todo sabemos, um clube corrupto e, sem dúvida, regional.
- FACTO: o Benfica, com José Veiga à frente do futebol, foi campeão nacional após um interregno de 11 anos.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Veiga era portista e aprendeu tudo com Pinto da Costa antes de se zangarem, logo José Veiga trouxe para o Benfica os "truques" do Porto. Pergunta: será que isso significa que o nosso último título também foi ganho através da mesma corrupção com que o Porto ganhou tanta coisa?
- FACTO: o Benfica despediu Fernando Santos que já vinha da época anterior à primeira jornada por ter empatado fora com o Leixões.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto é um clube corrupto e regional e o Fernando Santos até era o Engenheiro do Penta, sendo que esses 5 campeonatos seguidos que o Porto ganhou devem-se totalmente à corrupção.
- FACTO: o Benfica contrata camiões de jogadores da qualidade de Edcarlos, Luís Filipe, Andrés Diaz, Stretenovic, Marcel, Manduca, Marco Ferreira, etc, etc, etc.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto também comprou muitos jogadores maus, e todos os títulos que o Porto ganhou devem-se todos à corrupção. O facto do Porto vender sistematicamente jogadores a grandes clubes da Europa tem uma explicação simples, é que esses clubes gostam de comprar jogadores a clubes regionais, é como quem compra artesanato.
- FACTO: Pablo Aimar diz que o melhor jogador da Liga Portuguesa é o capitão do FC Porto, Lucho González.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": fez muito bem, porque o rapaz tem que dizer a verdade, sendo que o Director de Comunicação do Benfica está a fazer um trabalho óptimo na pacificação do futebol português elogiando o capitão de equipa do maior adversário do Benfica. É muito bonito este desportivismo! No Porto nunca fizeram semelhante coisa porque são corruptos e logo não dizem a verdade.
- FACTO: o Benfica, nos últimos anos, tem vindo a registar uma sucessão de recordes negativos: a maior derrota de sempre em jogos europeus (7-0 em Vigo na época de 1999/2000), a pior classificação de sempre (6º lugar na época 2000/01), ficou de fora da Europa pela primeira vez na sua história em 2001/02 e repetiu o desastre na época seguinte (2002/03), ficou sem ganhar um campeonato durante 11 anos e nos últimos 14 ganhou apenas um, já não vai a uma final Europeia há 18 anos. Há muitos mais recordes negativos, mas eu não quero ser fastidioso.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": francamente não sei bem qual será, mas seguramente é porque o Porto é um clube corrupto e todos estes desastres devem-se a lamentáveis erros de arbitragens.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": estes números provam que o Porto é um clube corrupto e só ganhou, durante 25 anos, por causa da corrupção. E diga-se que 25 anos é um período curto que ainda não permitiu construir uma equipa capaz de vencer o Porto.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, foi 2 vezes Campeão Europeu.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto foi Campeão Europeu porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, ganhou por 2 vezes a Taça Intercontinental.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto ganhou essas Taças, que na nossa opinião não valem nada, porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto, nos últimos 25 anos, ganhou uma Taça UEFA e uma Supertaça Europeia.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": a Taça UEFA é um troféu fácil de ganhar. Este ano é que tivemos azar porque apanhamos super equipas como o Galatasaray, o Olympiakos, o Herta de Berlim e o Metalist Kharkov. Tudo equipas de topo. O Porto só ganhou a Taça UEFA e a Supertaça Europeia porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: o Benfica deixa sair Mourinho, Deco e Maniche que vão todos parar ao Porto e que estão na base do Porto ter ganho uma Liga dos Campeões e uma Taça UEFA.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto foi Campeão Europeu e ganhou a Taça UEFA porque é um clube corrupto e as suas vitórias não interessam porque é um clube regional.
- FACTO: a Liga dos Campeões vai na sua 17ª edição, podendo ser contabilizadas 14 participações do FC Porto e 14 do Manchester United, que são os 2 clubes com mais presenças, enquanto o Benfica e o Sporting contam com 5 participações cada um e o Boavista duas.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto na Europa não é nada porque é um clube regional e corrupto.
- FACTO: o Porto, das 14 vezes que disputou a Liga dos Campeões, passou a fase de grupos 10 vezes, enquanto o Benfica o fez por uma única vez, sendo que o Porto qualificou-se este ano para os oitavos-de-final pela 3ª vez consecutiva, com um treinador que não serviu ao Benfica, tendo sido despedido da Luz à 11ª jornada na época 2002/03.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto na Europa não é nada porque é um clube regional e quando ganha é porque é um clube corrupto.
- FACTO: o Benfica tem sido eliminado das competições europeias nos últimos por equipas vulgares como o Getafe, o Español ou o Celtic.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Benfica está a construir uma grande equipa (há sensivelmente 25 anos) e o Porto só ganha porque é um clube corrupto e também não interessa quando ganha porque é um clube regional.
- FACTO: o Porto foi convidado a integrar o G14, organização onde estão os clubes mais poderosos e influentes do futebol europeu.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Benfica não está porque não se mistura com corruptos, nem com clubes regionais.
- FACTO: o Porto tem vindo a vender jogadores aos grandes da Europa, como são os casos de Deco ao Barcelona, Paulo Ferreira ao Chelsea, Ricardo Carvalho ao Chelsea, Pepe ao Real Madrid, Anderson ao Manchester United, Bosingwa ao Chelsea e Quaresma ao Inter de Milão. O Benfica vendeu Simão Sabrosa ao Atlético de Madrid!
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto é um clube corrupto e regional e não tem grandes jogadores. Os clubes europeus não sabem o que andam a fazer.
- FACTO: o Sporting tem a melhor formação de jogadores em Portugal, tendo nos últimos anos saído das suas equipas jovens jogadores como Cristiano Ronaldo, Nani, Quaresma ou Simão Sabrosa. O último grande jogador que o Benfica formou foi Rui Costa, que até já se retirou, tendo havido um completo deserto desde aí.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o presidente do Sporting senta-se ao lado de Pinto da Costa nos jogos entre as duas equipas, logo o Sporting é igual ao Porto, que é um clube de corruptos e regional. Deste modo, o Sporting também deve ser corrupto e nem chega a ser regional, mas sim um clube local, de um bairro de Lisboa.
- FACTO: os Benfiquistas elegeram presidentes como Manuel Damásio ou Vale e Azevedo que quase destruíram o clube.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": provavelmente os "Verdadeiros Benfiquistas" votaram neles. Mas no fundo, o que era necessário era encontrar um Pinto da Costa vermelho, mas menos regional e provinciano. De qualquer forma um "Verdadeiro Benfiquista" tem que estar calado mesmo que discorde do presidente do seu clube. Discordar é para traidores e infiltrados.
- FACTO: o Benfica foi incapaz de manter o treinador da equipa principal de futebol que ganhou o penúltimo título em 1993, Toni, para substituí-lo por Artur Jorge e não quis ou não soube manter Trapattoni que ganhou, em 2004, o último campeonato do Benfica. Mas o Benfica também despediu Beto Aranha depois de ter ganho o ano passado o campeonato de Futsal e Aleksander Donner depois de este ter ganho o campeonato de andebol após um longo jejum de 18 anos.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": peço desculpa, mas não me ocorre nenhuma coisa que diria um "Verdadeiro Benfiquista", mas provavelmente esses treinadores deveriam ser infiltrados e estariam seguramente ao serviço do Porto que é, como todo sabemos, um clube corrupto e, sem dúvida, regional.
- FACTO: o Benfica, com José Veiga à frente do futebol, foi campeão nacional após um interregno de 11 anos.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Veiga era portista e aprendeu tudo com Pinto da Costa antes de se zangarem, logo José Veiga trouxe para o Benfica os "truques" do Porto. Pergunta: será que isso significa que o nosso último título também foi ganho através da mesma corrupção com que o Porto ganhou tanta coisa?
- FACTO: o Benfica despediu Fernando Santos que já vinha da época anterior à primeira jornada por ter empatado fora com o Leixões.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto é um clube corrupto e regional e o Fernando Santos até era o Engenheiro do Penta, sendo que esses 5 campeonatos seguidos que o Porto ganhou devem-se totalmente à corrupção.
- FACTO: o Benfica contrata camiões de jogadores da qualidade de Edcarlos, Luís Filipe, Andrés Diaz, Stretenovic, Marcel, Manduca, Marco Ferreira, etc, etc, etc.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": o Porto também comprou muitos jogadores maus, e todos os títulos que o Porto ganhou devem-se todos à corrupção. O facto do Porto vender sistematicamente jogadores a grandes clubes da Europa tem uma explicação simples, é que esses clubes gostam de comprar jogadores a clubes regionais, é como quem compra artesanato.
- FACTO: Pablo Aimar diz que o melhor jogador da Liga Portuguesa é o capitão do FC Porto, Lucho González.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": fez muito bem, porque o rapaz tem que dizer a verdade, sendo que o Director de Comunicação do Benfica está a fazer um trabalho óptimo na pacificação do futebol português elogiando o capitão de equipa do maior adversário do Benfica. É muito bonito este desportivismo! No Porto nunca fizeram semelhante coisa porque são corruptos e logo não dizem a verdade.
- FACTO: o Benfica, nos últimos anos, tem vindo a registar uma sucessão de recordes negativos: a maior derrota de sempre em jogos europeus (7-0 em Vigo na época de 1999/2000), a pior classificação de sempre (6º lugar na época 2000/01), ficou de fora da Europa pela primeira vez na sua história em 2001/02 e repetiu o desastre na época seguinte (2002/03), ficou sem ganhar um campeonato durante 11 anos e nos últimos 14 ganhou apenas um, já não vai a uma final Europeia há 18 anos. Há muitos mais recordes negativos, mas eu não quero ser fastidioso.
- EXPLICAÇÃO DOS "VERDADEIROS BENFIQUISTAS": francamente não sei bem qual será, mas seguramente é porque o Porto é um clube corrupto e todos estes desastres devem-se a lamentáveis erros de arbitragens.
Officium Lectionis - Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente
21h30, Igreja de S. Francisco, Fundão
No princípio era o verbo, a palavra criadora. E a palavra fez-se mundos e seres e tempos. E da palavra fizeram-se histórias, contadas de muitas e mui variadas formas. Esta é a história de Deus, história com «tais profundezas / que nunca se perdem serem recontadas», do pecado original à paixão e morte, passando pelas tentações e pelas figuras diabólicas da corte infernal. Um texto de Gil Vicente, representado originariamente em 1527 e aqui apresentado numa leitura cénica que destaca a plasticidade poética da palavra.
Officium Lectionis (Ofício de leitura ou Tempo da palavra no ritual litúrgico) é um programa de leituras cénicas a desenvolver entre o Município do Fundão e a Colecção B, dando à palavra dita/lida o espaço onde se cruzam o ritual, o sagrado e o espectacular. A leitura do Breve sumário da história de Deus, de Gil Vicente, no âmbito das celebrações da Quadragésima de 2009, constitui a sua primeira proposta.
Sobre o texto
Apresentado em 1527, em Almeirim, aos reis portugueses D. João II e D. Catarina, o Breve sumário da história de Deus resume os momentos-chave do Antigo e Novo Testamento, desde a criação do Mundo até à Paixão de Cristo, fazendo desfilar perante os nossos olhos as personagens mais emblemáticas da história cristã: Adão e Eva, Abel, Job, os Patriarcas Abrãao, Moisés, David e Isaías, S. João e Cristo. Juntam-se a estas o Anjo, o Mundo, o Tempo e a Morte, que guiam as grandes figuras no seu percurso entre a Terra e o Limbo. E, claro, não podem faltar os diabos, liderados por Lúcifer, o Anjo Caído, que, a cada momento, tentam desencaminhar os escolhidos de Deus.
Sobre o desafio de ler... e escutar
Em tempos que já lá vão, ler e ouvir ler eram práticas comuns associadas à fruição colectiva de textos dramáticos e narrativos. Fosse o cura da aldeia, fosse o professor ou o intelectual, a leitura reunia a comunidade sob o amparo da palavra reveladora e mágica. Como na leitura dominical realizada na Igreja, é a força inclusiva da palavra que pulsa na voz do leitor, criando cenários invisíveis, fazendo surgir personagens temíveis ou dóceis, aterradoras ou salvíficas.
A este efeito criador não são alheios ritmos, volume, timbre, expressão. E, para todos eles, é na presença viva do ouvinte que a magia da leitura acontece. O palco da leitura não é só o corpo e voz do leitor, presente num espaço físico perante os seus ouvinte. É também, é sobretudo, o palco da imaginação de cada um, lugar onde a palavra ressoa e evoca mundos, fantasias e segredos. O desafio de ler e ouvir ler convoca a eficácia ritual da palavra dita, pede-nos a redescoberta da sua presença essencial, actualmente tão afastada dos nossos quotidianos. No princípio era o verbo a fazer-se luz e mundo. Como hoje, como agora.
Sobre o leitor – entrevista com Pedro Caeiro
Tempos de ‘paixão’
uma leitura de Gil Vicente
Jovem actor português, Pedro Caeiro iniciou-se na representação com o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais, sob direcção de Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar nos anos seguintes. Ainda no campo do teatro, participou em duas edições do programa Ciclo Novos Actores, promovido pelo Teatro Municipal S. Luiz de Lisboa, e integra, desde o ano passado, a companhia Teatro do Vestido. O seu percurso passa também pelo cinema (Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues e UNDO, de José Filipe Costa). Mas o seu rosto é principalmente conhecido do pequeno ecrã, tendo tomado parte no elenco da série juvenil Morangos com Açúcar (Rui na série IV), e das novelas da noite Fascínios e Flor do Mar. Num percurso tão intenso e variado, o encontro com Gil Vicente abre caminho a renovados desafios que o actor aceitou com total entrega e paixão. Falámos com ele sobre isso.
1. O Pedro Caeiro é mais conhecido do mundo da televisão do que do mundo do teatro. Mas o teatro está lá desde o princípio. Que te motivou a seguir este caminho?
Eu nunca pensei ser actor. Não sou daquelas pessoas que sempre tiveram esse sonho desde criança, foi uma coisa que surgiu. Tinha feito pequenos “teatrinhos” no secundário, mas foi por mero acaso que fui parar à Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde, passados os primeiros quinze dias, o ‘bichinho do teatro’ começou a despontar em mim. Hoje em dia seria impensável para mim estar longe deste mundo, pois é isto que verdadeiramente me faz viver. É verdade que o reconhecimento que tenho vem da televisão e isso é normal, pois hoje em dia toda a gente tem acesso à televisão, o que não se pode dizer, infelizmente, do teatro! Mas, se fizer um balanço, é claro que já fiz mais teatro do que televisão.
2. Já tinhas feito Gil Vicente? Como te surgiu esta proposta e o que te motivou a aceitá-la?
Já tinha feito Gil Vicente na escola, pois faz parte do programa, mas profissionalmente ainda não, esta é a primeira vez. A proposta veio através da Colecção B, e o desafio foi o de apresentar uma leitura de Breve Sumário da História de Deus integrada no festival da Quadragésima, no Fundão. A ambição e a responsabilidade do projecto, aliadas à proximidade com aquela associação cultural, fizeram-me aceitar logo! E o facto de ser um texto de Gil Vicente, complexo mas de uma grande beleza poética tornou a proposta irrecusável!
3. Que desafios e / ou problemas te levantou este projecto e como os superaste?
Eu prefiro olhar para as dificuldades não como problemas, mas antes como desafios — e este projecto levantou-me bastantes! Primeiramente, por se tratar de um texto teatral — onde intervêm várias personagens — há todo um trabalho de expressividade para tornar as situações da história perceptíveis para o público. Quem fala com quem, que em palco é dado pela presença tem aqui de se referir de outra maneira, e as ordens, gestos, insinuações e silêncios expressivos têm de ser transformados. Por exemplo, eu leio as didascálias [aqueles textos de instruções aos actores], o que, de resto, dá um tom quase ingénuo ao texto que me agrada. Mas estar sozinho a ler um texto para uma assistência é muito assustador! Mas, como comecei por dizer, estas questões, mais do que problemas, são desafios! E encará-los assim é o meu ponto de partida para este trabalho.
4. Que sentido faz, hoje, a leitura de Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente?
Isso é uma pergunta complexa. Que sentido faz hoje Gil Vicente? Que sentido faz hoje Shakespeare? Acho que o sentido está naquilo que temos para dizer com o texto, mesmo que ele possa, aparentemente, não fazer sentido hoje em dia. Eu, como muitos jovens da minha geração, não andei na catequese, nunca fui à missa e só assisti a cerimónias religiosas em casamentos... por isso posso dizer que, no meu caso, estou a aprender muito com este projecto. Penso que é um bom pretexto para conhecer a história de Deus, mesmo em forma de “sumário”!
5. És um actor dividido entre a televisão e o teatro ou um destes é mesmo a tua paixão?
Sempre respondi que o palco é mesmo a minha paixão. E penso ser verdade. Mas quanto mais televisão faço, quanto mais contacto tenho com a câmara, quantas mais coisas novas descubro a cada dia, mais essa resposta deixa de ser tão certa... Gosto de teatro, televisão, cinema... Tudo o que tenha a ver com este meio, é a minha paixão.
No princípio era o verbo, a palavra criadora. E a palavra fez-se mundos e seres e tempos. E da palavra fizeram-se histórias, contadas de muitas e mui variadas formas. Esta é a história de Deus, história com «tais profundezas / que nunca se perdem serem recontadas», do pecado original à paixão e morte, passando pelas tentações e pelas figuras diabólicas da corte infernal. Um texto de Gil Vicente, representado originariamente em 1527 e aqui apresentado numa leitura cénica que destaca a plasticidade poética da palavra.
Officium Lectionis (Ofício de leitura ou Tempo da palavra no ritual litúrgico) é um programa de leituras cénicas a desenvolver entre o Município do Fundão e a Colecção B, dando à palavra dita/lida o espaço onde se cruzam o ritual, o sagrado e o espectacular. A leitura do Breve sumário da história de Deus, de Gil Vicente, no âmbito das celebrações da Quadragésima de 2009, constitui a sua primeira proposta.
Sobre o texto
Apresentado em 1527, em Almeirim, aos reis portugueses D. João II e D. Catarina, o Breve sumário da história de Deus resume os momentos-chave do Antigo e Novo Testamento, desde a criação do Mundo até à Paixão de Cristo, fazendo desfilar perante os nossos olhos as personagens mais emblemáticas da história cristã: Adão e Eva, Abel, Job, os Patriarcas Abrãao, Moisés, David e Isaías, S. João e Cristo. Juntam-se a estas o Anjo, o Mundo, o Tempo e a Morte, que guiam as grandes figuras no seu percurso entre a Terra e o Limbo. E, claro, não podem faltar os diabos, liderados por Lúcifer, o Anjo Caído, que, a cada momento, tentam desencaminhar os escolhidos de Deus.
Sobre o desafio de ler... e escutar
Em tempos que já lá vão, ler e ouvir ler eram práticas comuns associadas à fruição colectiva de textos dramáticos e narrativos. Fosse o cura da aldeia, fosse o professor ou o intelectual, a leitura reunia a comunidade sob o amparo da palavra reveladora e mágica. Como na leitura dominical realizada na Igreja, é a força inclusiva da palavra que pulsa na voz do leitor, criando cenários invisíveis, fazendo surgir personagens temíveis ou dóceis, aterradoras ou salvíficas.
A este efeito criador não são alheios ritmos, volume, timbre, expressão. E, para todos eles, é na presença viva do ouvinte que a magia da leitura acontece. O palco da leitura não é só o corpo e voz do leitor, presente num espaço físico perante os seus ouvinte. É também, é sobretudo, o palco da imaginação de cada um, lugar onde a palavra ressoa e evoca mundos, fantasias e segredos. O desafio de ler e ouvir ler convoca a eficácia ritual da palavra dita, pede-nos a redescoberta da sua presença essencial, actualmente tão afastada dos nossos quotidianos. No princípio era o verbo a fazer-se luz e mundo. Como hoje, como agora.
Sobre o leitor – entrevista com Pedro Caeiro
Tempos de ‘paixão’
uma leitura de Gil Vicente
Jovem actor português, Pedro Caeiro iniciou-se na representação com o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais, sob direcção de Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar nos anos seguintes. Ainda no campo do teatro, participou em duas edições do programa Ciclo Novos Actores, promovido pelo Teatro Municipal S. Luiz de Lisboa, e integra, desde o ano passado, a companhia Teatro do Vestido. O seu percurso passa também pelo cinema (Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues e UNDO, de José Filipe Costa). Mas o seu rosto é principalmente conhecido do pequeno ecrã, tendo tomado parte no elenco da série juvenil Morangos com Açúcar (Rui na série IV), e das novelas da noite Fascínios e Flor do Mar. Num percurso tão intenso e variado, o encontro com Gil Vicente abre caminho a renovados desafios que o actor aceitou com total entrega e paixão. Falámos com ele sobre isso.
1. O Pedro Caeiro é mais conhecido do mundo da televisão do que do mundo do teatro. Mas o teatro está lá desde o princípio. Que te motivou a seguir este caminho?
Eu nunca pensei ser actor. Não sou daquelas pessoas que sempre tiveram esse sonho desde criança, foi uma coisa que surgiu. Tinha feito pequenos “teatrinhos” no secundário, mas foi por mero acaso que fui parar à Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde, passados os primeiros quinze dias, o ‘bichinho do teatro’ começou a despontar em mim. Hoje em dia seria impensável para mim estar longe deste mundo, pois é isto que verdadeiramente me faz viver. É verdade que o reconhecimento que tenho vem da televisão e isso é normal, pois hoje em dia toda a gente tem acesso à televisão, o que não se pode dizer, infelizmente, do teatro! Mas, se fizer um balanço, é claro que já fiz mais teatro do que televisão.
2. Já tinhas feito Gil Vicente? Como te surgiu esta proposta e o que te motivou a aceitá-la?
Já tinha feito Gil Vicente na escola, pois faz parte do programa, mas profissionalmente ainda não, esta é a primeira vez. A proposta veio através da Colecção B, e o desafio foi o de apresentar uma leitura de Breve Sumário da História de Deus integrada no festival da Quadragésima, no Fundão. A ambição e a responsabilidade do projecto, aliadas à proximidade com aquela associação cultural, fizeram-me aceitar logo! E o facto de ser um texto de Gil Vicente, complexo mas de uma grande beleza poética tornou a proposta irrecusável!
3. Que desafios e / ou problemas te levantou este projecto e como os superaste?
Eu prefiro olhar para as dificuldades não como problemas, mas antes como desafios — e este projecto levantou-me bastantes! Primeiramente, por se tratar de um texto teatral — onde intervêm várias personagens — há todo um trabalho de expressividade para tornar as situações da história perceptíveis para o público. Quem fala com quem, que em palco é dado pela presença tem aqui de se referir de outra maneira, e as ordens, gestos, insinuações e silêncios expressivos têm de ser transformados. Por exemplo, eu leio as didascálias [aqueles textos de instruções aos actores], o que, de resto, dá um tom quase ingénuo ao texto que me agrada. Mas estar sozinho a ler um texto para uma assistência é muito assustador! Mas, como comecei por dizer, estas questões, mais do que problemas, são desafios! E encará-los assim é o meu ponto de partida para este trabalho.
4. Que sentido faz, hoje, a leitura de Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente?
Isso é uma pergunta complexa. Que sentido faz hoje Gil Vicente? Que sentido faz hoje Shakespeare? Acho que o sentido está naquilo que temos para dizer com o texto, mesmo que ele possa, aparentemente, não fazer sentido hoje em dia. Eu, como muitos jovens da minha geração, não andei na catequese, nunca fui à missa e só assisti a cerimónias religiosas em casamentos... por isso posso dizer que, no meu caso, estou a aprender muito com este projecto. Penso que é um bom pretexto para conhecer a história de Deus, mesmo em forma de “sumário”!
5. És um actor dividido entre a televisão e o teatro ou um destes é mesmo a tua paixão?
Sempre respondi que o palco é mesmo a minha paixão. E penso ser verdade. Mas quanto mais televisão faço, quanto mais contacto tenho com a câmara, quantas mais coisas novas descubro a cada dia, mais essa resposta deixa de ser tão certa... Gosto de teatro, televisão, cinema... Tudo o que tenha a ver com este meio, é a minha paixão.
change your whole lattitude - and for some moments, only a corona will do
A cerveja e o limão
"É comum na Europa, Canadá e Estados Unidos servir CORONA, cerveja de origem mexicana, com um pedaço de limão no gargalo. No mercado mexicano é menos comum, a não ser nas áreas de grande concentração turística. A razão para a utilização do limão pode ser explicada devido a cor da garrafa (transparente) que ao ser exposta a luz faz com que a cerveja fique com um sabor “meio estranho”, utilizando assim o limão para mascarar o gosto ruim da cerveja. Este enorme problema acabou por se tornar um dos factores de maior sucesso da marca, extremamente consumida e associada ao clima tropical, paisagens paradisíacas, férias e festas badaladas."
"É comum na Europa, Canadá e Estados Unidos servir CORONA, cerveja de origem mexicana, com um pedaço de limão no gargalo. No mercado mexicano é menos comum, a não ser nas áreas de grande concentração turística. A razão para a utilização do limão pode ser explicada devido a cor da garrafa (transparente) que ao ser exposta a luz faz com que a cerveja fique com um sabor “meio estranho”, utilizando assim o limão para mascarar o gosto ruim da cerveja. Este enorme problema acabou por se tornar um dos factores de maior sucesso da marca, extremamente consumida e associada ao clima tropical, paisagens paradisíacas, férias e festas badaladas."
quinta-feira, 12 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
baptismo da carabina - dinâmicas de proximidade com os eleitores
“Então, por que baptizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?"
O baptista e representante dos matilheiros, Álvaro Amaro, também líder da distrital do PSD da Guarda, depois de ladruzir a oração dos monteiros, ungiu o escolhido e estreante na venatória, derramando, sobre ele e seus descendentes, as felpas de uma carcaça alvejada na mortaria. Acredito haver sempre um fundo de verdade na sabedoria popular "a caça é apenas uma grande desculpa para o homem poder ir para o mato marcar território:)", não percebo é porquê tanto o aparato? :)
ana
por onde anda o meu artesão das estrelas?
a noite chegou incrédula... para sempre incrédula...
ungida numa mão que não era a tua.
a noite chegou incrédula... para sempre incrédula...
cegou, ignorou, cancelou, suspendeu, colheu.
a noite chegou ágil... para sempre ágil...
destemida numa mão que não era a tua.
a noite chegou ágil... para sempre ágil...
deselegante, estonteante, destemida, desvairada.
a noite chegou amaldiçoada... para sempre amaldiçoada...
impaciente numa mão que não era a tua.
a noite chegou amaldiçoada... para sempre amaldiçoada...
escolheu, derrotou,arrancou, levou, feriu
a ocasião assim o exigia...
tão simples como isso...
ana
ungida numa mão que não era a tua.
a noite chegou incrédula... para sempre incrédula...
cegou, ignorou, cancelou, suspendeu, colheu.
a noite chegou ágil... para sempre ágil...
destemida numa mão que não era a tua.
a noite chegou ágil... para sempre ágil...
deselegante, estonteante, destemida, desvairada.
a noite chegou amaldiçoada... para sempre amaldiçoada...
impaciente numa mão que não era a tua.
a noite chegou amaldiçoada... para sempre amaldiçoada...
escolheu, derrotou,arrancou, levou, feriu
a ocasião assim o exigia...
tão simples como isso...
ana
cordão humano professores
Olhai os lírios da Escola Campos Melo (Covilhã)... na TV
Cá fica o prometido vídeo caseiro com a prestação do nosso lírio, Ana Moura, em directo para o noticiário das 5h.
www.olhaiosliriosdacampos.blogspot.com
Cá fica o prometido vídeo caseiro com a prestação do nosso lírio, Ana Moura, em directo para o noticiário das 5h.
www.olhaiosliriosdacampos.blogspot.com
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
"a un olmo seco"
Antes que te derribe, olmo del Duero,
con su hacha el leñador, y el carpintero
te convierta en melena de campaña,
lanza de carro o yugo de carreta;
antes que rojo en el hogar, mañana,
ardas de alguna mísera caseta,
al borde de un camino;
antes que te descuaje un torbellino
y tronche el soplo de las sierras blancas;
antes que el río hasta la mar te empuje
por valles y barrancas,
olmo, quiero anotar en mi cartera
la gracia de tu rama verdecida.
Mi corazón espera
también, hacia la luz y hacia la vida,
otro milagro de la primavera.
ANTONIO MACHADO, "A un olmo seco"
con su hacha el leñador, y el carpintero
te convierta en melena de campaña,
lanza de carro o yugo de carreta;
antes que rojo en el hogar, mañana,
ardas de alguna mísera caseta,
al borde de un camino;
antes que te descuaje un torbellino
y tronche el soplo de las sierras blancas;
antes que el río hasta la mar te empuje
por valles y barrancas,
olmo, quiero anotar en mi cartera
la gracia de tu rama verdecida.
Mi corazón espera
también, hacia la luz y hacia la vida,
otro milagro de la primavera.
ANTONIO MACHADO, "A un olmo seco"
terça-feira, 3 de março de 2009
A onda - die welle
O filme “A onda” [The wave] tem início com o professor de história Burt Ross explicando aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazi. Os questionamentos dos alunos levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichés do nazismo: usariam o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A onda”, etc.
O professor Ross declara-se o líder do movimento da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno obriga-o a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor para o facto de ter perdido o controlo da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade quotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.
Embora o filme seja uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder dos seus rituais, pode consciencializar os estudantes sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos políticos ou religiosos. O uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder” repetem-se na história da humanidade: aconteceu na Alemanha nazista, na Itália fascista, e também no chamado ‘socialismo real’ da União Soviética, principalmente no período stalinista, na China com a “revolução cultural” promovida por Mao Tsé Tung, na Argentina com Perón, etc. Ainda, recentemente, líderes neo-populistas da América Latina, valendo-se de um discurso tosco anti-americano, conseguem enganar uma parte da esquerda resistente a aprender com a história.
O professor Ross declara-se o líder do movimento da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno obriga-o a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor para o facto de ter perdido o controlo da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade quotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.
Embora o filme seja uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder dos seus rituais, pode consciencializar os estudantes sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos políticos ou religiosos. O uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder” repetem-se na história da humanidade: aconteceu na Alemanha nazista, na Itália fascista, e também no chamado ‘socialismo real’ da União Soviética, principalmente no período stalinista, na China com a “revolução cultural” promovida por Mao Tsé Tung, na Argentina com Perón, etc. Ainda, recentemente, líderes neo-populistas da América Latina, valendo-se de um discurso tosco anti-americano, conseguem enganar uma parte da esquerda resistente a aprender com a história.
segunda-feira, 2 de março de 2009
"ARTE" SÁDICA: SINAIS PREOCUPANTES DO SEC. XXI
Como muitos devem saber e até ter protestado, em 2007, Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtíssima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede. Durante vários dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galeria de arte presenciaram impassíveis à agonia do pobre animal. na parede o "artista", num "gesto artístico" ainda mais sádico, escreveu algumas palavras com ração para cão, aumentando ainda mais o sofrimento deste. Até que finalmente morreu de inanição, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensível calvário. Parece forte? Pois isso não é tudo: a prestigiosa Bienal centro-americana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvajaria cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensível Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal em 2009. Uma petição disponível na WEB tenta impedir este acto infame de horrível crueldade maquiavélica: http: //www.petitiononline.com/13031953/petition.html.
Ainda há pouco tempo tinha recebido um vídeo chocante de umas doninhas a serem esfoladas vivas por uns caçadores mongóis. Depois seguiu-se recentemente uma notícia que passou no canal EuroNews, sobre a República dos Camarões onde milhares de pintainhos bebés estavam a ser ensacados vivos para serem deitados a contentores de lixo onde deviam acabar por morrer sufocados por não haver dinheiro para comprar rações de milho. E o que fazem os espectadores…? Nada, absolutamente nada. Limitam-se a assistir impávidos, enquanto comem tranquilamente as suas refeições. Alguns até se riem. Este estado da psique humana começa a deixar sinais preocupantes. Se as pessoas atingiram já este nível de indiferença ao sofrimento animal, rapidamente passarão para o nível seguinte: total indiferença ao sofrimento humano… Se é que já não chegámos aí… Este caminho perigoso abre as portas às máfias de todo o mundo, que ao assistir à indiferença das pessoas, vêem o campo livre para serem feitas as maiores atrocidades sem que se procurem responsáveis nem punições de determinados crimes bárbaros contra a humanidade e contra os animais indefesos… Estranho barbarismo num momento em que se comemora os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos da publicação da sua tese em livro sobre “a Evolução das Espécies”. A humana talvez se encontre numa fase de mutação para pior, podendo mesmo chegar ao limite de se auto-aniquilar por já não saber o que fazer com tanto poder sobre a natureza e sobre os outros iguais da sua espécie…!!!
extraido de http://amafiaportuguesa.blogspot.com/
Em nome da "grande arte" deviamos fazer uma petição para substituir o cão pelo Guilhermo Vargas Habacuc, e acrescentar um enxerto de porrada a cada dia que continuava vivo...mas tudo em nome da arte... nada mais...
domingo, 1 de março de 2009
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