"Chávez perguntou ao rei espanhol se estava a par do golpe contra o Governo da Venezuela O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, perguntou ontem ao rei espanhol, Juan Carlos, se sabia do golpe de Estado contra o Governo da Venezuela, continuando a polémica iniciada este fim-de-semana na Cimeira Ibero-americana.
Chávez afirmou durante a Cimeira que o Governo do ex-presidente espanhol, José María Aznar, “apoiou” o golpe de estado de Abril de 2002, que o afastou do poder durante vários dias, como escreveu hoje o diário espanhol “El Mundo”.Chávez recordou que o então embaixador espanhol, Manuel Biturro, entrou com o seu homólogo dos Estados Unidos, Charles Shapiro, na sede presidencial de Miraflores, quando se encontrava preso “de peito armado e com sorrisos”. O líder venezuelano acrescentou ainda: “É muito difícil pensar que o embaixador espanhol vá ao palácio apoiar os golpistas sem a autorização de sua majestade, já que ele dirige a política exterior. Agora entendo a fúria do rei”. Durante a cimeira, o líder venezuelano chamou “fascista” a Aznar, o que desencadeou um confronto com José Luis Rodríguez Zapatero, e a posterior intervenção do rei Juan Carlos I. Chávez comentou que não viu o rei levantar-se da sua mesa durante a Cimeira, facto que só lhe relataram mais tarde os seus assessores.“Nunca nos calaremos e muito menos perante a voz de um monarca”, afirmou Chávez, perante dezenas de jornalistas, numa resposta à pergunta que o rei lhe tinha feito: “Porque não te calas?”.O Presidente da Venezuela disse ainda que se este incidente prejudicar as relações entre os dois países não será culpa sua, já que nunca se referiu ao Governo de Espanha mas sim ao seu ex-presidente. Chávez espera que nenhuma área seja afectada pela troca acesa de ideias, nomeadamente os diversos bancos e empresas espanholas sediadas na Venezuela."
Chávez afirmou durante a Cimeira que o Governo do ex-presidente espanhol, José María Aznar, “apoiou” o golpe de estado de Abril de 2002, que o afastou do poder durante vários dias, como escreveu hoje o diário espanhol “El Mundo”.Chávez recordou que o então embaixador espanhol, Manuel Biturro, entrou com o seu homólogo dos Estados Unidos, Charles Shapiro, na sede presidencial de Miraflores, quando se encontrava preso “de peito armado e com sorrisos”. O líder venezuelano acrescentou ainda: “É muito difícil pensar que o embaixador espanhol vá ao palácio apoiar os golpistas sem a autorização de sua majestade, já que ele dirige a política exterior. Agora entendo a fúria do rei”. Durante a cimeira, o líder venezuelano chamou “fascista” a Aznar, o que desencadeou um confronto com José Luis Rodríguez Zapatero, e a posterior intervenção do rei Juan Carlos I. Chávez comentou que não viu o rei levantar-se da sua mesa durante a Cimeira, facto que só lhe relataram mais tarde os seus assessores.“Nunca nos calaremos e muito menos perante a voz de um monarca”, afirmou Chávez, perante dezenas de jornalistas, numa resposta à pergunta que o rei lhe tinha feito: “Porque não te calas?”.O Presidente da Venezuela disse ainda que se este incidente prejudicar as relações entre os dois países não será culpa sua, já que nunca se referiu ao Governo de Espanha mas sim ao seu ex-presidente. Chávez espera que nenhuma área seja afectada pela troca acesa de ideias, nomeadamente os diversos bancos e empresas espanholas sediadas na Venezuela."
extraido do jornal "Público"
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