sexta-feira, 29 de maio de 2009
... mais um matraquilheiro especialista nos matrecos e na matraquilhada...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
... a actuação da autoridade florestal nacional no caso dos sobreiros do parque de feiras de s. miguel, no tortosendo, deixa muito a desejar...
Não seria possível, mas na realidade foi. Pelo menos 75 sobreiros foram abatidos sem a autorização da AFN e isso resultou numa multa inferior a mil euros.
À parte do crime compensar, neste caso, levanta-se ainda outra dúvida que deixa mal na fotografia a AFN e também o secretário de Estado adjunto da Administração Local, Eduardo Cabrita. Em Julho de 2007 decidiu expropriar o terreno por utilidade pública, com urgência.
Dois anos depois, assina a DIUP, com os ministérios da Agricultura e do Ambiente que permite derrubar cerca de 300 sobreiros, alegando não existirem alternativas de terreno para o parque de S. Miguel. Explicação para isso é que nunca houve, por mais e-mails e telefonemas que se tenham feito – e foram às dezenas nos últimos seis meses. Nunca houve resposta da secretaria de Estado da Administração Local ou do Ministério da Agricultura que tem a tutela das florestas. Lamentável."
Francisco Cardona - diário XXI
...atentado contra o património local... parte um...
quarta-feira, 27 de maio de 2009
...governo dá luz verde para abate total de sobreiros...
Os ministérios do Ambiente e da Agricultura emitiram a Declaração de Imprescindível Utilidade Pública (DIUP) que autoriza a Câmara da Covilhã a abater a totalidade dos sobreiros existentes no do parque de feiras de S. Miguel, no Tortosendo. A autorização é justificada com “o relevante interesse público, económico e social da obra” e “a inexistência de alternativas válidas à sua localização pois o terreno foi expropriado por utilidade pública”, lê-se no documento a que o Diário XXI teve acesso.
A DIUP foi publicada sexta-feira, em Diário da República, após a autarquia ter pago uma coima, inferior a mil euros, por mutilação e abate ilegal de 75 sobreiros jovens, em Novembro do ano passado, apurou o Diário XXI junto de fonte ligada ao processo.
A Declaração permite abater de 236 sobreiros jovens e 53 adultos no parque de Feiras de S. Miguel, no Tortosendo. Ou seja, à autorização foram retirados os 75 sobreiros jovens, alvo da coima instaurada pela AFN e paga pelo município.
Apesar da via verde obtida para abater a totalidade das árvores, em comunicado, a autarquia não tenciona abater os sobreiros adultos. “A Câmara da Covilhã mantém e reafirma publicamente, que os sobreiros adultos foram preservados e que, desde a elaboração do projecto, foram considerados como elementos integrantes e valorizadores daquela infra-estrutura”, lê-se no comunicado.
Em Setembro, a Câmara da Covilhã pediu ao Núcleo Florestal da Beira Interior Sul o abate de 364 sobreiros (311 jovens e 53 adultos) tendo iniciado as obras dois meses depois sem que o processo tivesse sido deferido pela Autoridade Nacional Florestal (AFN). Tendo iniciado os trabalhos de construção do parque, sem autorização da AFN para abate das árvores, a equipa de ambiente da GNR entrou em acção levantando um auto de contra ordenação que levou seis meses a ser decidido.
O projecto do parque de S. Miguel foi aprovado depois de, em Julho de 2007, 2,5 hectares de terreno terem sido expropriados à família Garrett, por utilidade, reconhecida pelo secretário do Estado da Administração Local, Eduarda Cabrita.
QUERCUS CONTESTA
As posições do secretário de Estado da Administração Local, que também assinou a DIUP, e da AFN são contestadas pela Quercus. Segundo Domingos Patacho, a AFN “não aplicou a legislação [169/2001] como deveria porque a DIUP carece de um estudo alternativo de localização que não foi feito”.
“O Governo primeiro expropria e depois conclui pela inexistência de alternativas”, critica Domingos Patacho. “Deveria ter sido ao contrário para tudo ser transparente”, concluiu o dirigente da Quercus.
A construção do parque de feiras de S. Miguel foi adjudicada, há dois anos, à empresa Lambelho e Ramos Lda. / Consequi S. A. por 374 mil euros. A inauguração está prevista para o dia 20 de Junho. Francisco Cardona
segunda-feira, 25 de maio de 2009
...o crocodilo...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
...vai para o caralho...
Pois bem, segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é um pequeno Habitáculo em forma de cesta, localizado no alto dos mastros das antigas naus que singravam os mares. Muito comum na imposição de castigos aos marinheiros rebeldes, que permaneciam por um dia inteiro ou até mesmo vários dias, como punição por desordens e outras infrações.
Daí vem a célebre expressão VAI PARA O CARALHO" "
quarta-feira, 20 de maio de 2009
...o interior a cair de podre..
...black book...
20 Maio Auditório A Moagem – 21h30
Ano: 2006
País: Holanda, Bélgica, Reino Unido, Alemanha
Género: Thriller, Guerra
Realização: Paul Verhoeven
Intérpretes: Carice van Houten, Sebastian Koch, Thom Hoffman
Holanda, 1944. São os últimos anos da II Guerra Mundial e a bela cantora Rachel Stein (Carice Van Houten) encontra-se refugiada com a família Tjepkema na Holanda rural. Outrora uma popular e rica cantora, Rachel aguarda o fim da guerra, tal como muitos Judeus na Europa, separada da sua família e na iminência de ser apanhada pela Gestapo.Quando o seu esconderijo é atacado, Rachel é levada por Rob (Michiel Huisman) para casa de Mr. Smaal (Dolf de Vries), um advogado solidário que trabalhava secretamente para ajudar os Judeus a fugir da Holanda. Relutante, Mr. Smaal arranja uma forma de Rachel se juntar à sua família e atravessar as linhas inimigas até ao território dos aliados. Mas durante este perigosa travessia, o barco sofre uma emboscada das tropas germânicas. Todos os passageiros são brutalmente assassinados pelos Nazis mas Rachel consegue escapar por um triz, saltando para o rio. Enfurecida pela memória do brutal assassínio da sua família, Rachel decide juntar-se à resistência de forma a poder vingar-se dos alemães.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Ian McEwan - a complexidade e amoralidade dos comportamentos humanos, o amor como obsessão, os mal-entendidos e os equívocos que conduzem à tragédia.
O que significou para si o convite que Michael Berkeley lhe fez para escrever o libreto de uma ópera? Encarou-o como um desafio às suas capacidades literárias?
Uma boa estratégia, se pensarmos que as caminhadas são um dos seus hobbies.Sem dúvida. A ideia de um passeio a pé seduz-me sempre. Então pensei: «O Michael vem aí, é melhor pôr algumas ideias no papel.» E finalmente, mais de duas décadas após o primeiro impulso, sentei-me durante uma hora a esboçar o libreto.
Uma hora bastou?
Nesse esboço já estava o essencial do que veio a ser o libreto?
Por que razão decidiu escolher Charles, um compositor e maestro, para protagonista da história?
Isso é quase uma armadilha conceptual, uma ópera dentro da ópera. Como é que o compositor reagiu à ideia?
Enquanto escrevia Por Ti trabalhou noutros projectos ou o libreto exigiu uma dedicação exclusiva?
Lidou bem com essa pressão?
De que forma os códigos e convenções da ópera moldaram a sua linguagem?
O compositor pediu-lhe cortes ou acrescentos ao texto, de forma a encaixá-lo melhor na música?
Porque são velhos amigos?
Em que é que a escrita de um libreto difere da escrita de um romance?
Embora curto, o texto do libreto funciona como uma súmula dos seus grandes temas: a complexidade e amoralidade dos comportamentos humanos, o amor como obsessão, os mal-entendidos e os equívocos que conduzem à tragédia, a omnipresença do sexo, etc. Quis que esta ópera tivesse, bem visível, a sua marca?
Já que menciona o romance Expiação, parece-me que a criada polaca de Por Ti, Maria, é uma espécie de Briony. Também ela interpreta mal (não o que vê, mas o que ouve) e torna-se o agente da desgraça alheia.
Ela é talvez a mais operática das personagens desta ópera.
Há uma cegueira absoluta que a domina.
Já Charles é o típico exemplo do artista que se considera genial e por isso liberto de quaisquer constrangimentos éticos.
No final, Charles recebe o devido castigo, um pouco à maneira do Don Giovanni de Mozart. Também ele se vê atirado para um inferno, embora metafórico: a prisão. Mas nesta espécie de justiça poética, que faz com que o monstro pague por um crime que não cometeu, esconde-se um desenlace moral. Bastante inesperado, diga-se, vindo de si.Eu sei, eu sei. Não queria um desenlace moral, mas saiu assim.
Foi a ópera que o empurrou para aí?
Ainda assim, a ironia salva-lhe a reputação. Especialmente na cena, julgo que inédita na História da Ópera, em que assistimos a um caso de disfunção eréctil.Sim. Gostei muito de escrever essa cena, em que a jovem amante de Charles canta: «Dizem que uma erecção nunca mente, mas isto também é eloquente.»
Durante os ensaios, ao ver o seu texto cantado em palco, como é que reagiu?
Alguma vez desejou ser músico?
Talvez. Mas ganhou o poder de inventar músicos, e as suas vidas, nos livros que escreve. É uma consolação.É uma consolação, de facto.
Consegue lidar bem com a enorme popularidade de que goza no Reino Unido?
Em que ponto está o seu próximo romance, inspirado no problema das alterações climáticas?
Este libreto foi um caso isolado ou é uma experiência para repetir?
Há uns tempos, andou com o seu filho pela rua, no centro de Londres, a oferecer livros que tinha em duplicado na sua biblioteca. Todas as mulheres com que se cruzou aceitaram a oferta, enquanto todos os homens (menos um) a recusaram. Num texto publicado pelo The Guardian, a sua conclusão foi: «Quando as mulheres pararem de ler, o romance estará morto.» Será mesmo assim?
Num outro artigo que escreveu após a morte recente de John Updike, disse que o seu desaparecimento, depois de Saul Bellow e Norman Mailer, representava o fim de uma era dourada das letras americanas. Agora, sobraria uma enorme planície com um pico solitário: Philip Roth.
Talvez porque é uma afirmação injusta, além de excessivamente pessimista. Então e Don DeLillo, Cormac McCarthy, Thomas Pynchon?
Acha que Philip Roth ainda vai ganhar o Nobel?
E o Ian, já se imaginou em Estocolmo a receber o prémio?
Costuma ler o que os autores britânicos mais novos vão publicando?
O que é que está a reler agora?
http://bibliotecariodebabel.com/entrevistas/ian-mcewan-ninguem-me-rasga-a-camisa-quando-vou-a-sair-do-hotel/
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
...escola proíbe minissaias, decotes e calças descaídas ...
A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira do Correio da Manhã. Natividade Azeredo, Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Maria dos Santos , alterou o regulamento interno da escola acrescentando uma alínea b) ao artigo 19º, referente aos deveres do aluno: "Apresentar um aspecto asseado e limpo, vestindo-se de forma adequada ao espaço da sala de aula". Segundo a própria, esta alteração destina-se a evitar decotes pronunciados, minissaias muito curtas, ou calças descaídas com os boxers à vista."Um professor sentiu-se incomodado por conseguir ver as cuequinhas de uma menina, devido à minissaia muito curta que ela trazia vestida", explicou Natividade Azeredo, que deu ainda outro exemplo: "Olhei e vi os boxers laranja de uma rapaz, porque as calças estavam muito descaídas. Falei com ele e a situação resolveu-se. Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios", concluiu. http://www.esquerda.net/
Este domingo Benfica faz simulacro de vitória na Liga Sagres
segunda-feira, 11 de maio de 2009
...premiere pride...
...tetramagníficos...
domingo, 10 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
...redução...
não será tempo, triângulo, lucidez, horizonte, ternura.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
...ivan, o terrível...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
...olhar aracnídeo...
as escadas de serviço,
a compaixão das portas da rua,
a impaciência do arrepio...
tela e texto ana monteiro
terça-feira, 5 de maio de 2009
...amor...
Grupo de Teatro Histérico da Escola Secundária do Fundão
A peça “Amor” surgiu com a vontade de se trazer para o palco um assunto que ajude a esquecer as guerras no mundo e que valorize a busca da felicidade através das emoções, intimidade e, porque não, através do amor. Pesquisaram-se textos, leram-se grandes autores, inventaram-se mais autores e todos ajudaram a por de pé esta peça para fazer guerra ao ódio, à violência e à crise, permitindo a vitória do Amor!Porque “Bem ou mal, todos amam. No centro da vida humana está o grande, o eterno desejo de todos amarem e de serem amados.”Por isso, concentremo-nos nos valores humanos e no mais alto dos valores: o Amor! Queremos um dia poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena darmo-nos às amizades, às pessoas, que a vida é bela sim, e que sempre demos o melhor de nós...e que valeu a pena!
António Pereira e Catarina Crocker