
'A CRISE TAMBÉM CHEGA À POLÍCIA',
Contactado pelo Diário XXI Álvaro Dias, subcomissário da Divisão da PSP da Covilhã admitiu que há viaturas encostadas, mas 'nenhum serviço deixou de ser feito por falta de transporte', Aquele responsável escusou-se a precisar o número de veículos da Divisão da PSP da Covilhã e quantas estarão para ser reparadas admitindo, no entanto, que a frota automóvel precisa de ser renovada.'Se tivéssemos metade da frota avariada seria preocupante, mas isso não acontece', disse o subcomissário. 'Não havendo viaturas novas temos de aguentar as velhas porque ter eficácia é mais importante que ter carros bonitos', acrescentou Álvaro Dias. A PSP da Covilhã já solicitou à Direcção Nacional a substituição de viaturas no âmbito do plano de reequipamento da polícia mas até ao momento não obteve resposta. 'A crise também chega à polícia', concluiu. Nenhum serviço deixou de ser feito por falta de transporte.
Cinco no estaleiro, nove operacionais
A Direcção Nacional da PSP admite a existência de uma 'situação excepcional', de enfraquecimento do parque automóvel da PSP da Covilhã, mas garante que a segurança dos cidadãos, nunca esteve em causa. 'Existem neste momento na Divisão Policial da Covilhã, nove viaturas operacionais que têm permitido a prossecução da missão da PSP de acordo com o plano operacional em vigor', explicou ao Diário XXI Paulo Ornelas. O subcomissário da direcção nacional da PSP acrescentou que se encontram em manutenção cinco viaturas, para substituição de peças e verificações de sistema eléctricos, que devem estar operacionais 'em breve complementando o serviço das actuais', Paulo Ornelas confirmou o uso 'excepcional', de viaturas caracterizadas por agentes da investigação criminal, mas garante que o problema foi ultrapassado.'A PSP confirma uma situação excepcional que determinou, durante um curto espaço de tempo, o recurso a viaturas policiais caracterizadas', mas o problema 'já foi solucionada', disse Paulo Ornelas. 'As equipas de investigação criminal da PSP da Covilhã possuem os meios materiais necessários à prossecução do serviço', acrescentou o subcomissário concluindo que a missão da polícia 'nunca esteve em causa e que a segurança dos cidadãos não esteve comprometida', Viaturas de invesigação criminal paradas foi situação 'excepcional '
Francisco Cardona francisco@diarioxxi.com
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