Autarca do teixoso diz que excesso de álcool nos jovens originou tragédia
"O que está por trás disto é o excesso de álcool", diz o presidente da Junta de Freguesia do Teixoso, onde situa a aldeia de Borralheira de Orjais, onde na madrugada de domingo morreu um homem amarrado a um gradeamento.
Em declarações à Lusa, Carlos Mendes associa-se ao "sentimento generalizado" que diz existir na população local perante a "situação macabra" que colocou em prisão quatro dos alegados autores da "brincadeira de mau gosto", como lhe chama o autarca. "Não acredito que eles decidissem: vamos matar este gajo. Foi uma brincadeira de mau gosto", considera. João Inácio, 42 anos, foi encontrado morto domingo ao nascer do dia, parcialmente preso na grade de uma janela de um bar na aldeia onde residia, depois de ter estado, com os alegados responsáveis pela sua morte, a consumir bebidas alcoólicas em grandes quantidades. Depois de o atarem, acabariam por abandonar o local, deixando o homem com as mãos e as pernas presas por cordas, à mesma altura, e a cabeça pendida. Quando, ao alvorecer, um dos habitantes da aldeia deu com o "cenário", já João Inácio morrera. O funeral realiza-se hoje para o cemitério da aldeia do sopé da Serra da Estrela, depois uma autópsia que aguarda exames toxicológicos para apurar as causas da morte. "O que me preocupa é que estava lá gente mais velha que não alertaram e disseram: Parem com essa coisa estúpida", confessa Carlos Mendes. Os detidos agora a aguardar julgamento na cadeia têm 17 anos, 22 anos, dois deles, e cerca de 40 o mais velho. Mas mais pessoas terão assistido à "brincadeira", diz-se à boca cheia na aldeia, o que deixa antever que poderão ser constituídos mais arguidos. O presidente da junta acentua ainda o facto de os supostos autores da morte do conterrâneo serem de "famílias equilibradas, com algumas posses até". Refere mesmo que dois deles integram o rancho folclórico local, usando esse facto para dizer que se trata de jovens integrados e não constituem situações de risco ou prováveis marginais desintegrados da sociedade onde vivem. Outra factor que Carlos Mendes nomeia é "O papel que a GNR tem nisto", ao poder impedir que grupos fiquem até de madrugada na rua a perturbar uma comunidade e a ter comportamentos que podem acabar em tragédia, como aconteceu domingo. A integração na comunidade e os rituais a ela associados é outro dos pontos que o autarca aborda brevemente: "Se não beber, não posso fazer parte do grupo", considera ser um dos dilemas com que se confrontam os adolescentes ou jovens na passagem para a idade adulta. Neste caso, "quem acabou por pagar foi o elo mais fraco", diz, referindo-se à vítima, um desempregado e doente, divorciado, que toda a gente na aldeia de 400 habitantes elogia como "boa pessoa".
Miséria!!!Com autarcas destes e gente desta, é melhor dá-los aos porcos!!!
Pessoas de bem???Por favor.....
Apenas morreu um infelizA morte de um infeliz pouco significado tem nesta democracia virtual. Outros valores se levantam. O interesse pessoal está acima da ética. Até onde nos irão levar estes valores???
Este país.....não devia nunca existir!!....super religioso, moralista, preconceituoso, elitista, mas, sobretudo hipócrita! Não existe só uma crise da valores, existe um vazio nas leis, uma confusão moral que leva a defender e proteger os maus alunos, os criminosos da prisão máxima, que já por si, 25 anos, é ridícula. Ao fazer isto estamos a tirar o chão aos jovens responsáveis, aos bons alunos e cidadãos!! Mas isto é agravado com declarações dos políticos e autarcas a descriminalizar, num ar de tolerância e compreensão balofas, os criminosos! O alcool não é desculpa! A droga não é desculpa, a família não é atenuante, o rancho folclórico não é atenuante! Prisão com eles, mais um inocente morreu!! Ponhas as coisas no seu devido lugar!!
Barbárie
Se este bando de bárbaros bebeu de mais e à custa disso assassinaram o mais fraco, que não tivesem bebido! Não há desculpas para o indesculpável (muito menos as posses dos nossos heróis - acabar com a pobreza não significa matar os pobres, que eu saiba...). Mas não se espantem nem pensem que é só numa aldeia distante que este espírito heróico está presente. Vejam as praxes académicas feitas pelos "doutores" aos colegas mais novos nas nossas universidades, e descobrem exactamente o mesmo tipo de postura violenta e o mesmo desejo de humilhação do mais fraco como forma de afirmação de um bando de parasitas atrasados mentais! E se estes futuros quadros do pais o fazem na total impunidade (com a conivência por omissão dos respectivos reitores, porque um voto é um voto e há que não hostilizar os eleitores - aqui maiores valores se levantam!), porque não metade do país andar a praxar a outra metade, com os resultados que se vêm?
E os outros?O que eu acho é que as pessoas que viram ou de alguma maneira nao impediram estes ASSASSINOS de cometer esta acto deveriam tambem se acusadas e levadas a tribunal. Sobre o Presidente da Junta nem faço comentários, a classificação que faz de BRINCADEIRA para classificar um assassinato deve ser bem divulgada por todo o lado para que todos o saibam."
"O que está por trás disto é o excesso de álcool", diz o presidente da Junta de Freguesia do Teixoso, onde situa a aldeia de Borralheira de Orjais, onde na madrugada de domingo morreu um homem amarrado a um gradeamento.
Em declarações à Lusa, Carlos Mendes associa-se ao "sentimento generalizado" que diz existir na população local perante a "situação macabra" que colocou em prisão quatro dos alegados autores da "brincadeira de mau gosto", como lhe chama o autarca. "Não acredito que eles decidissem: vamos matar este gajo. Foi uma brincadeira de mau gosto", considera. João Inácio, 42 anos, foi encontrado morto domingo ao nascer do dia, parcialmente preso na grade de uma janela de um bar na aldeia onde residia, depois de ter estado, com os alegados responsáveis pela sua morte, a consumir bebidas alcoólicas em grandes quantidades. Depois de o atarem, acabariam por abandonar o local, deixando o homem com as mãos e as pernas presas por cordas, à mesma altura, e a cabeça pendida. Quando, ao alvorecer, um dos habitantes da aldeia deu com o "cenário", já João Inácio morrera. O funeral realiza-se hoje para o cemitério da aldeia do sopé da Serra da Estrela, depois uma autópsia que aguarda exames toxicológicos para apurar as causas da morte. "O que me preocupa é que estava lá gente mais velha que não alertaram e disseram: Parem com essa coisa estúpida", confessa Carlos Mendes. Os detidos agora a aguardar julgamento na cadeia têm 17 anos, 22 anos, dois deles, e cerca de 40 o mais velho. Mas mais pessoas terão assistido à "brincadeira", diz-se à boca cheia na aldeia, o que deixa antever que poderão ser constituídos mais arguidos. O presidente da junta acentua ainda o facto de os supostos autores da morte do conterrâneo serem de "famílias equilibradas, com algumas posses até". Refere mesmo que dois deles integram o rancho folclórico local, usando esse facto para dizer que se trata de jovens integrados e não constituem situações de risco ou prováveis marginais desintegrados da sociedade onde vivem. Outra factor que Carlos Mendes nomeia é "O papel que a GNR tem nisto", ao poder impedir que grupos fiquem até de madrugada na rua a perturbar uma comunidade e a ter comportamentos que podem acabar em tragédia, como aconteceu domingo. A integração na comunidade e os rituais a ela associados é outro dos pontos que o autarca aborda brevemente: "Se não beber, não posso fazer parte do grupo", considera ser um dos dilemas com que se confrontam os adolescentes ou jovens na passagem para a idade adulta. Neste caso, "quem acabou por pagar foi o elo mais fraco", diz, referindo-se à vítima, um desempregado e doente, divorciado, que toda a gente na aldeia de 400 habitantes elogia como "boa pessoa".
extraido do jornal "público"
transcrevo aqui alguns dos comentários que o artigo suscitou num forum da net:
"Brincadeira de mau gosto??? Assassinato sádico!!! Esta é a única definição para desmentir o descalabro das afirmações de um autarca que deve ser padrinho de algum destes bandidos."
Miséria!!!
Pessoas de bem???Por favor.....
Apenas morreu um infeliz
Este país.....não devia nunca existir!!
Se este bando de bárbaros bebeu de mais e à custa disso assassinaram o mais fraco, que não tivesem bebido! Não há desculpas para o indesculpável (muito menos as posses dos nossos heróis - acabar com a pobreza não significa matar os pobres, que eu saiba...). Mas não se espantem nem pensem que é só numa aldeia distante que este espírito heróico está presente. Vejam as praxes académicas feitas pelos "doutores" aos colegas mais novos nas nossas universidades, e descobrem exactamente o mesmo tipo de postura violenta e o mesmo desejo de humilhação do mais fraco como forma de afirmação de um bando de parasitas atrasados mentais! E se estes futuros quadros do pais o fazem na total impunidade (com a conivência por omissão dos respectivos reitores, porque um voto é um voto e há que não hostilizar os eleitores - aqui maiores valores se levantam!), porque não metade do país andar a praxar a outra metade, com os resultados que se vêm?
E os outros?