“A situação de asfixia financeira devido a dívidas acumuladas e a redução drástica do financiamento das autarquias por parte do governo central levou este executivo camarário a tomar a iniciativa de alienar 49% da empresa ADC ao sector privado.
Por declarações públicas deste executivo sabemos que o negócio está à beira de ser concluído a não ser que o Tribunal Central Administrativo e Fiscal do Sul aceite como válida a Providência Cautelar apresentada pela cidadã Ana Maria Monteiro.
O executivo camarário aprovou uma subida significativa e desmesurada deste bem público, que o deveria continuar a ser, a água.
O Bloco de Esquerda considera esta subida inaceitável e resultado de uma pressão por parte da empresa ganhadora do processo que com toda a certeza se irá comprometer, por uma questão de manter a boa imagem perante os munícipes, a não subir o preço da água nos primeiros anos de gestão. Ora com esta aumento injustificado e inoportuno, a Câmara Municipal da Covilhã assume de antemão o ónus da responsabilidade.
Esta medida deste executivo camarário vem mais uma vez agravar e fazer irromper as dificuldades de sobrevivências dos mais carenciados.
Reafirmamos que a água, mais que um bem público, é um direito social, que deve ser cuidado como direito democraticamente partilhado e não alvo de contingências estreitas de comércio.
A Assembleia Municipal da Covilhã, reunida no dia 4 de Outubro de 2007, delibera considerar inaceitável este aumento exagerado do preço da água pela EM - ADC e vota contra a nova proposta de subida dos preços da água no concelho por parte deste executivo camarário."
Esta foi a Moção apresentada pelo Bloco de esquerda e toda a bancada PSD incluindo os Presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PSD e independentes com apoio deste partido.
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