"Com o seu outro e ainda notável drama Purgatório em Ingolstadt - e com a sua obra em geral- pioneiros em Ingolstadt retrata, com uma intensidade lacónica, a violência sufocante da província e o sofrimento, social e humano, do indivíduo e sobretudo da mulher, cujo grito de dor e de revolta é uma voz constante nos textos da autora, uma voz por vezes rouca como as gaivotas que esta tarde gritam, no escuro por sobre o rio.(...) Na relação sentimental com Brecht, de quem Fleisser sentiu a necessidade calcinate de se afastar, viveu e sofreu a infidelidade masculina e a sujeição feminina que a sua arte denuncia, essa mescla forçada de colaboração e de subordinação, cultura e sexualidade, dedicação visceral e visceral revolta que exclui a igualdade e aceita a priori, embora com protestos enraivecidos, a fatalidade da violência masculina exercida pela sobre a mulher" cláudio magris
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