Inspirada na célebre frase do livro do desassossego de Bernardo Soares “Uns governam o mundo, outros são o mundo “ atrevo-me a pôr título nesta crónica: Estes são os governos dos eleitos e dos elegíveis que se barricam na tragédia da cobardia e do medo, quando se aterrorizam nas premissas dos seus fantasmas falaciosos. Uma vez eleitos estes senhorios da democracia tratam de despejar a “quarta parede”, acusam eles, movida pelo ímpeto arruaceiro, irracional e separatista da favela, “a histeria guerreira” descoberta nas palavras de Chomsky.
Uma vez eleitos tratam de encerrar a democracia com um papel pendurado na porta “reabre dentro de 4 anos ”. Professores, pensionistas, estudantes, funcionários públicos, sindicalistas, emigrantes, assalariados matizados de toda a espécie são pontapeados para a rua, afastados de toda a arena política. Uma vez eleitos a democracia passa a conhecer novas regras, impõe-se a opção criminosa, o desvio é democratícida, afasta-se a massa obediente e passiva da possibilidade de discutir e decidir os decretos da sua própria epopeia. Uma vez eleitos é feita a campanha de esterilização da voz dos que falam, dos outros que são o mundo, e como alguém disse “tudo o que se mostra ao povo deve ser-lhe dado a uma certa distância.
Uma vez eleitos, os enganos são grosseiros.
Covilhã 4 de Abril, o povo da cidade foi resiliente, arruaceiro. A expedita democracia conquistou-se na rua! A rua é o espaço verdadeiramente democrático, o único nos dias que correm, quando se fecham a cadeado todas as outras casas da democracia.
Covilhã 4 de Abril, esconderam-se, calaram-se a cadeado as portas da democracia, sem data de abertura! Os eleitos não cederam à luta do povo pela sua àgua! Barricaram-se na fronteira do reino da “Trafaria da cobardia”, do medo… ostentando, porém, as insígnias de eleitos como forma de expurgar o medo! É constrangedor o medo destes eleitos-elegidos que os impediu de ostentar a esplêndida torre da inteligência.
Covilhã 4 de Abril, este nosso povo, que não foi absentista, e que não respondeu a nenhuma chamada, ficou à porta com o nariz na grade, decididos em reanimar a proximidade com os eleitos e elegíveis. Mas a repressão foi mais-que-descarada!
A “trafaria da cobardia” é um reino dos eleitos e que de chave na mão têm medo de metabolizar novos textos e novas regras, têm medo de utilizar os “novos motores de pesquisa” ao invés inventam a crença de que a alternativa não é possível. A política é de submissão e lá venderam a água aos tubarões, invulgar e fartamente alimentados em negócios chorudos, e relativizaram a opção! O povo fica à porta sem convite para participar na comezaina onde eles comem realmente tudo! Mais um engano mais-que-e-sobejamente grosseiro!
Covilhã 4 de Abril, o Presidente da Câmara, Naufrago flatulento e arganaz na figura triste do cavalgar na idolatria do seu possante e todo-poderoso cavalo-marinho, impinge-nos não ter visto nem ouvido ninguém, armou-se na célebre patologia oftalmológica peri-patéta e escatológica do absurdo surdo, a célebre cegueira ficcionada de quem viu mas finge que não viu.
O povo molestado sem certeza de que essa seja a sua decisão e a sua nação, trôpego na injustiça e na desigualdade na saúde, na educação, na justiça, na cultura, na segurança social e agora também no contador da àgua.
Covilhã 4 de Abril: O povo saiu à verdade da rua num dia assim… esta é a ameaça que estes senhores licenciados em liderança e de grande apetite têm de continuar a enfrentar!
Covilhã 4 de Abril: que me desculpem os manifestantes, mas o estremecer de medo agarrado às feições de alguns da maioria deu-me cá uma vontade de rir! Não entenda o meu povo esta desocultação das minhas gargalhadas como uma falta de respeito pela luta.
Covilhã 4 de Abril: mês crivado da sina revolucionária! Vou agora abandonar o meu esconderijo! Que as lutas continuem boas!
Uma vez eleitos tratam de encerrar a democracia com um papel pendurado na porta “reabre dentro de 4 anos ”. Professores, pensionistas, estudantes, funcionários públicos, sindicalistas, emigrantes, assalariados matizados de toda a espécie são pontapeados para a rua, afastados de toda a arena política. Uma vez eleitos a democracia passa a conhecer novas regras, impõe-se a opção criminosa, o desvio é democratícida, afasta-se a massa obediente e passiva da possibilidade de discutir e decidir os decretos da sua própria epopeia. Uma vez eleitos é feita a campanha de esterilização da voz dos que falam, dos outros que são o mundo, e como alguém disse “tudo o que se mostra ao povo deve ser-lhe dado a uma certa distância.
Uma vez eleitos, os enganos são grosseiros.
Covilhã 4 de Abril, o povo da cidade foi resiliente, arruaceiro. A expedita democracia conquistou-se na rua! A rua é o espaço verdadeiramente democrático, o único nos dias que correm, quando se fecham a cadeado todas as outras casas da democracia.
Covilhã 4 de Abril, esconderam-se, calaram-se a cadeado as portas da democracia, sem data de abertura! Os eleitos não cederam à luta do povo pela sua àgua! Barricaram-se na fronteira do reino da “Trafaria da cobardia”, do medo… ostentando, porém, as insígnias de eleitos como forma de expurgar o medo! É constrangedor o medo destes eleitos-elegidos que os impediu de ostentar a esplêndida torre da inteligência.
Covilhã 4 de Abril, este nosso povo, que não foi absentista, e que não respondeu a nenhuma chamada, ficou à porta com o nariz na grade, decididos em reanimar a proximidade com os eleitos e elegíveis. Mas a repressão foi mais-que-descarada!
A “trafaria da cobardia” é um reino dos eleitos e que de chave na mão têm medo de metabolizar novos textos e novas regras, têm medo de utilizar os “novos motores de pesquisa” ao invés inventam a crença de que a alternativa não é possível. A política é de submissão e lá venderam a água aos tubarões, invulgar e fartamente alimentados em negócios chorudos, e relativizaram a opção! O povo fica à porta sem convite para participar na comezaina onde eles comem realmente tudo! Mais um engano mais-que-e-sobejamente grosseiro!
Covilhã 4 de Abril, o Presidente da Câmara, Naufrago flatulento e arganaz na figura triste do cavalgar na idolatria do seu possante e todo-poderoso cavalo-marinho, impinge-nos não ter visto nem ouvido ninguém, armou-se na célebre patologia oftalmológica peri-patéta e escatológica do absurdo surdo, a célebre cegueira ficcionada de quem viu mas finge que não viu.
O povo molestado sem certeza de que essa seja a sua decisão e a sua nação, trôpego na injustiça e na desigualdade na saúde, na educação, na justiça, na cultura, na segurança social e agora também no contador da àgua.
Covilhã 4 de Abril: O povo saiu à verdade da rua num dia assim… esta é a ameaça que estes senhores licenciados em liderança e de grande apetite têm de continuar a enfrentar!
Covilhã 4 de Abril: que me desculpem os manifestantes, mas o estremecer de medo agarrado às feições de alguns da maioria deu-me cá uma vontade de rir! Não entenda o meu povo esta desocultação das minhas gargalhadas como uma falta de respeito pela luta.
Covilhã 4 de Abril: mês crivado da sina revolucionária! Vou agora abandonar o meu esconderijo! Que as lutas continuem boas!
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