Chegou o tempo da merda,
e Portugal se rebola
dando o cu em farsa lerda,
num gozo de mata e esfola.
Os néo-néo-marxistas,
advogados e banqueiros,
debicam suas alpistas
de putas e paneleiros.
Coxos, vesgos, e de Castro
desde «A Selva» em cu de mula,
passarão sem deixar rasto
da finança que os açula
Os génios micro-poetas
com solares à beira-povo
hão-de morrer das punhetas
que lhes faz estilo novo.
Estruturas de Paris,
é cintas de invertebrados,
por mais porras que exibis
tereis filhos já capados
Chegou o tempo da merda,
e Portugal se rebola
dando o cu em farsa lerda,
num gozo de mata e esfola.
Jorge de Sena
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