sexta-feira, 19 de junho de 2009

... o que carlos pinto não nos diz...empresas desistiram do parkurbis...

" Dez firmas brasileiras criaram um grupo de empresas de software com sede no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, em busca de parcerias. Há ano e meio, agruparam-se e criaram o Parkurbis Gene – Agrupamento Complementar de Empresas (ACE). Pretendiam fazer de Portugal a porta de entrada para software brasileiro no mercado Europeu na sequência de um acordo de geminação entre a cidade de Blumenau, no Estado de Santa Catarina, e a Covilhã. Em Fevereiro, dois anos depois da assinatura do contrato, desistiram.Deixaram as instalações e rescindiram contrato com os dois funcionários. 'O sucesso foi muito baixo', disse ao Diário XXI Edilson Paterno, porta-voz do ACE e director comercial da Tottal.com, única das 10 empresas que estabeleceu uma parceria com uma congénere portuguesa para comercializar os seus produtos.'Foi um investimento sem retorno', acrescentou Paterno repartindo responsabilidades. 'Do lado das empresas brasileiras poderia ter sido atribuída maior importância a esse projecto', mas Portugal criou expectativas que não vieram a ser confirmadas. 'Pensaram que o Parkurbis teria uma estrutura para ajudar, mas isso não aconteceu', acrescenta. 'O objectivo era ter ao fim do primeiro ano ter um ou dois parceiros, mas isso não aconteceu', disse Edislon Paterno.A criação do ACE surgiu depois de um acordo de geminação celebrado entre os municípios português e brasileiro. Entre as marcas de software brasileiras, encontram-se empresas líderes de mercado na América do Sul, que pretendiam apostar na Europa, com programas específicos de gestão empresarial. O interesse em parcerias locais foi um ponto comum sublinhado na apresentação pelos empresários, mas apenas a Tottal.com conseguiu gerar negócios através de uma parceria com a ASSEC, empresa de consultadoria, instalada na Covilhã. A ASSEC propôs-se introduzir no mercado português o 'Bussiness Intelligence', que ajuda a transformar dados em informações úteis para o cliente, facilitando o trabalho de análise. "Francisco Cardona - diarioxxi


1 comentário:

G* disse...

É bem patente que, não obstante as aparentemente boas instalações, o Parkurbis tem um notório problema de "software", de massa cinzenta... de que tem dado provas.

Os brasileiros terão percebido isso e muito mais, mas estão por explicar as reais razões da sua vinda e da sua ida...

Agora, a bem da transparência, mais do que o anúncio retumbante, era importante perceber quais são as empresas que vão ocupar aqueles "palácios", e de que modo foram escolhidas, sob pena de se continuar a olhar para o Parkurbis como um grupo de amigos ou comparsas de partido. A pior fama que se pode ter no meio científico-tecnológico-empresarial e que o dr. Pinto demora ou nunca chegará a entender.

Saudações do Grémio*