domingo, 21 de junho de 2009

...ceci n`est pas une femme...


a vida corre no seu vagar
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na cantaria dos ossos

a vida corre no altar clandestino
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na coada do pensamento

a vida corre nos carrilhões impressos
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se no rebordo da rotina

e se alguém chegasse agora
na esperança de que chegasse um dia?
ana

1 comentário:

José Ricardo Costa disse...

O dom e a técnica já são uma certeza. Parabéns!

JR