"Júlio Pomar é o artista mais representado na colecção Manuel de Brito. Desde sempre Manuel de Brito admirou profundamente a obra de Júlio Pomar talvez por terem quase a mesma idade e um percurso cívico e politico semelhante. Quando abriu a galeria o seu desejo de fazer uma exposição era tão grande que aceitou mostrar obras já vendidas – a série sobre o Pantagruel do Rabelais. Foi o início de um percurso de cerca de 40 anos de amizade, admiração e cumplicidade.
Esta exposição abarca obras de 1943 a 2003 e percorre praticamente todos os ciclos do artista - neorealismo, tauromaquias, corridas de cavalos, Maio 68, Banhos Turcos, fase erótica, Tigres, a série dos Corvos com os retratos dos escritores que abordaram o tema (Edgar Allan Poe, Mallarmé, Baudelaire e Pessoa), a fase do Brasil com Os Mascarados e Os Índios do Xingu até acabar nas últimas pinturas com colagens e objectos. Temos muitos desenhos – ilustrações para o Romance de Camilo de Aquilino Ribeiro, retratos de Camões, Bocage, Pessoa, Almada Negreiros, João Abel Manta e Manuel de Brito. Desenhar e pintar animais é uma constante ao longo da sua vida - galos, hienas, lobos, macacos, porcos, tigres, gatos, girafas, burros, cabras, ratos, corvos, mochos, papagaios, abelhas, camelos, cavalos, touros, rinocerontes, veados, búfalos, tartarugas, lebres e caracóis. A última obra é a Arca de Noé o símbolo da salvação da vida animal.
Ao percorrermos esta exposição vemos como a sua inquietação o leva a rupturas constantes procurando outros temas e maneiras de pintar, rasgar e colar. A par da exaltação dos corpos humano e animal que, por vezes se fundem, a literatura fascina-o. Mestre da pintura e da escrita Júlio Pomar sabiamente afirma no seu livro Então e a Pintura ? “O fim que me propus: inscrever na tela o vivo da vida”. "
Esta exposição abarca obras de 1943 a 2003 e percorre praticamente todos os ciclos do artista - neorealismo, tauromaquias, corridas de cavalos, Maio 68, Banhos Turcos, fase erótica, Tigres, a série dos Corvos com os retratos dos escritores que abordaram o tema (Edgar Allan Poe, Mallarmé, Baudelaire e Pessoa), a fase do Brasil com Os Mascarados e Os Índios do Xingu até acabar nas últimas pinturas com colagens e objectos. Temos muitos desenhos – ilustrações para o Romance de Camilo de Aquilino Ribeiro, retratos de Camões, Bocage, Pessoa, Almada Negreiros, João Abel Manta e Manuel de Brito. Desenhar e pintar animais é uma constante ao longo da sua vida - galos, hienas, lobos, macacos, porcos, tigres, gatos, girafas, burros, cabras, ratos, corvos, mochos, papagaios, abelhas, camelos, cavalos, touros, rinocerontes, veados, búfalos, tartarugas, lebres e caracóis. A última obra é a Arca de Noé o símbolo da salvação da vida animal.
Ao percorrermos esta exposição vemos como a sua inquietação o leva a rupturas constantes procurando outros temas e maneiras de pintar, rasgar e colar. A par da exaltação dos corpos humano e animal que, por vezes se fundem, a literatura fascina-o. Mestre da pintura e da escrita Júlio Pomar sabiamente afirma no seu livro Então e a Pintura ? “O fim que me propus: inscrever na tela o vivo da vida”. "
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