quinta-feira, 4 de junho de 2009

... no café da juventude perdida...

"Nos três ou quatro anos que se seguiram, percorri muitas vezes itinerários, as mesmas ruas, embora me aventurasse cada vez mais longe. Nos primeiros tempos, nem sequer alcançava a place blanche. Pouco mais fazia do que dar a volta ao quarteirão... Primeiro, o minúsculo cinema, à esquina do boulevard, a poucos metros de casa, onde a sessão começava às dez horas da noite. A sala estava vazia, excepto ao sábado. Os filmes passavam-se em terras longínquas, como o México e o Arizona. Não prestava nenhuma atenção à intriga, só me interessavam as paisagens" excerto do livro

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