Já arranjei muito bem
Tudo quanto convém
P’amesterdão levar
O pente, o espelho, o baton
E o creme muito bom
P’ra me besuntar
Tenho o meu magalhães
E o meu soutien rendado
Também está no meu troler
E como é bom de ver
Não podia esquecer
Os meus óculos de soler
Que levo p’ro bairro da luz vermelha uuuuhuh
Sem ninguém me ver
P’ra não dar uuuuhuh
A perceber
P’ra ocultar uuuuhuh
a minha dissonância cognitiva
Pois eu sei que te hei-de encontrar
talvez junto ao maquinista do eléctrico
com essa bóina em croché
E eu vou passar
A tarde a fumar e a beber "qualquer coisa"
penso ir visitar a casa van gogh
mas espero bem que ele lá esteja, senão...
Eu vou ter sempre à mão os meus óculos de soler
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