"O singular apagamento do corpo, apesar de exposto siginfica também que o famoso realismo do quadro de Rembrandt é, vendo com atenção, apenas aparente. Ao contrário do que é normal, o processo não se inicia pela abertura do abdómen e remoção dos intestinos, que são os primeiros a entrar em decomposição, mas (e também isso sugere um acto de punição) pela dissecação da mão do delito.
Ora esta mão tem notáveos particularidades. Não só é, se comparada com a que está mais perto do observador, grotescamente desproprocionada, como está, anatomicamente, invertida de todo. Os tendões à vista que, pela posição do polegar, deviam ser os da palma da mão esquerda, são na verdade os das costas da mão direita (...) É absolutamente impossivel que Rembrandt tenha feito isso sem querer."
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